Blog dedicado ao mundo da Botânica: Aromaticas, Medicinais, Ornamentais, Viveiros, Sementes, Florestas, Ecossitemas, Legislação Ambiental, Solos, Noticias... Algumas partes chupinhado de alguem, outras não. Afinal o importante é levar a informação natural, ao maior numero de seres naturais.
10.12.06
Hibisco
Nome Científico: Hibiscus spp.
Descrição:
É um arbusto e floresce por quase todo o ano. O hibisco é uma planta originaria da Ásia. É um arbusto caracterizado por apresentar caule avermelhado e robusto e altura média de dois metros.
Propriedades Medicinais:
Parte utilizada: flor.
Indicação: auxilia no tratamento dos espasmos gastrintestinais, prisão de ventre, falta de apetite, dispepsia, hipertensão, fragilidade capilar, hemorróidas, ansiedade, insônia, resfriados e gripes.
É excelente para a pele, podendo-se fazer de suas flores (de preferência hibisco vermelho) cremes e xampus. Utilize as pétalas das flores frescas, retirando o miolo delas.
Este mesmo chá das pétalas de hibisco auxilia nos tratamentos de emagrecimento.
Sugestão de preparo (infusão): para 1 colher (chá) da erva, adicione 1 xícara (chá) de água fervente e deixe "descansar" por 5 minutos. Coe e sirva.
Dica: Sirva gelado como refresco ou utilize para preparar gelatina com Agar ou gelatina sem sabor.
Fontes:Internet
MIRTILO
Nome científico: Vaccinium myrtillus L; Vaccinium asbey Read.
Família: Ericaceae.
Similar botânico: Vaccinium arboreum
Outros nomes populares: blueberry (inglês), arándano ou mirtilo (espanhol), myrtille (francês).
Origem: Vários países da Europa e Estados Unidos.
Espécies: Há muitas espécies de mirtilo, sendo que as principais espécies com expressão comercial são divididas em três grupos, de acordo com o genótipo, hábito de crescimento, tipo de fruto produzido e outras características.
As práticas de manejo são diferenciadas para cada um dos grupos, desde a produção de mudas até a colheita e utilização dos frutos. Estes grupos são:
a) "highbush" (mirtilo gigante), tetraplóide, originário da costa oeste da América do Norte. Sua produção, dentre os demais grupos, é a de melhor qualidade, tanto em tamanho quanto em sabor dos frutos. A principal espécie deste grupo é Vaccinium corymbosum L., ainda que as espécies V. australe e V. darrowi possam ser usadas para fins de melhoramento genético;
b) "rabbiteye", hexaplóide, originário do sul da América do Norte. Compreende a espécie Vaccinium ashei Reade. Em relação ao grupo anterior, produz frutos de menor tamanho e de menor qualidade.Apresenta maior produção por planta e seus frutos têm uma maior conservação em pós-colheita. Apresenta maior importância comercial em regiões com menor disponibilidade de frio, por causa da sua tolerância a temperaturas mais elevadas e à deficiência hídrica;
c) "lowbush", diplóide, tem hábito de crescimento rasteiro e produz frutos de pequeno tamanho, cujo destino é a indústria processadora.
Constituintes químicos: ácidos orgânicos, antocianinas, glucoquininas, pectinas, taninos.
- Bagas: açúcares, ácidos orgânicos, taninos, vitaminas, pigmentos orgânicos.
- Frutos: taninos catéquicos (5%), ácidos orgânicos, açúcares, inositol, pectina, carotenos, pigmentos antociânicos (0,50%): neomirtilina-delfinidol, cianidol, malvidol, petunidol; flavonóides: rutósido.
- Folhas: taninos catéquicos (6-10%); hidroquinona, traços de arbutósido; flavonóides derivados do quercetósido, ácidos triterpênicos (ursólico, oleanólico), glucoquinina: neomirtilina; sais minerais: ferro, magnésio, cromo; traços de alcalóides quinolizidínicos: mirtina, epimirtina.
Características: A planta de porte arbustivo ou rasteiro é caducifólia. O fruto é uma baga de cor azul escura, de formato achatado, coroada pelos lóbulos persistentes do cálice e com aproximadamente 1 a 2,5 cm de diâmetro e 1,5 a 4 g de peso. Apresentam em seu interior muitas sementes e tem sabor doce-ácido a ácido.
Cultivo: A propagação de mirtilo pode ser realizada por sementes, rebentos ("suckers") e estacas. A propagação por sementes é útil no desenvolvimento de novas variedades, mas se caracteriza por induzir um longo período improdutivo e por produzir plantas diferenciadas da planta matriz em muitas características; o uso de rebentos permite a obtenção de plantas grandes em pequeno número e em tempo relativamente curto. A enxertia, a mergulhia e a propagação por sementes podem ser usadas com propósitos especiais. Em nível comercial, o mirtilo é propagado principalmente por estacas, mas este método de propagação proporciona resultados bastante variáveis conforme a espécie e a cultivar Em "rabbiteye", a propagação é preferencialmente realizada por estacas semilenhosas ou herbáceas, uma vez que o enraizamento obtido com estacas lenhosas é baixo.
Adicionalmente, a cultura de tecido pode superar a baixa eficiência dos métodos tradicionais de propagação desta espécie.
O mirtilo prefere solos ácidos (pH 4,0 a 5,2), com elevado teor de matéria orgânica (superior a 5%), boa retenção de umidade e boa drenagem. A exigência em frio hibernal varia de 300 a 1100 horas de frio (com temperaturas menores ou iguais a 7,2°C), conforme a espécie e a cultivar. Os frutos podem ser consumidos "in natura" ou após processamento por congelamento, desidratação, enlatamento ou fabrico de geléias ou licores. As características ornamentais do mirtilo contribuem para que esta seja uma alternativa adicional de utilização.
Há fatores que dificultam a expansão do mirtilo no Brasil, tais como as condições de clima e solo, o crescimento lento da planta, as dificuldades no manejo da colheita e a falta de mudas, devido a dificuldades de propagação em alguns cultivares. Por outro lado, as perspectivas de cultivo no Brasil são promissoras, tanto para consumo interno como para exportação. Para a maior parte das regiões do Sul do Brasil, onde o mirtilo tem maior possibilidade de adaptação, a espécie Vaccinium ashei é a mais promissora.
As plantas são arbustos de pequeno porte que crescem em sub-bosques de florestas temperadas na Europa. Vive em regiões nas quais o inverno é bastante rigoroso, daí a dificuldade em cultivá-lo no Brasil.
Parte utilizada: folhas, frutos.
Propriedades medicinais: adstringente, antibacteriana, antidiarréica, estimulante da circulação sangüínea, hipoglicêmica, tônica.
Indicações: diabete, catarro gastrintestinal, inflamação (bexiga, boca, laringe), diarréia, tonificar vistas cansadas, estimular a circulação sangüínea, reduzir a taxa de açúcar do sangue, eliminar catarros gastrintestinais, inflamações da bexiga, convalescença. Melhorar a visão noturna, retinopatia diabética, falta de perfusão renal, pré diabético.
- Frutos: varizes, hemorróidas, fragilidade capilar, arteriopatías, edemas por insuficiência venosa, hemeralopia, retinite pigmentaria, miopia.
- Folhas: diarréia, diabete, cistite, uretrite, pielonefrite, vulvovaginite. Uso externo: dermatomicoses, eczemas, feridas, úlceras dérmicas.
Atua em casos de diarréias graves. Indicado para ação local no alívio de inflamações na boca e catarros. Já foi muito utilizado contra febres. É atribuída à mirtilina a ação antibactericida. Possui um valor nutritivo indiscutível utilizado em marmeladas, talvez seja esta razão por ajudar a melhorar a visão noturna, devido à presença de vitaminas.
Mirtilo é uma planta que trabalha bem na restauração da pequena circulação e por isto é usada em retinopatia diabética, falta de perfusão renal, pé diabético, etc. Há um produto comercial no Brasil denominado miralis, fabricado pela Ativus Farmacêutica.
Contra-indicações/cuidados: gastrites e úlceras gastroduodenal. Devido à considerável quantidade de hidroquinona das folhas, os tratamentos devem ser descontínuos.
Efeitos colaterais: pacientes com gastrite ou úlceras gastroduodenais devem evitar o uso do mirtilo, pois devido aos taninos pode haver aumento da moléstia.
Modo de usar:
Fruto: - Fabricação de: doces, compotas, geléias, corante de vinhos;
- Consumido ao natural, seco ou cozido;
- Mastigados (secos) para tratar a diarréia;
- Vinho de mirtilo, a compota e o extrato alcoólico: diarréia;
- O sumo, a compota e a geléia: inflamações da boca e da laringe;
- Infusão de cinco colheres de sopa de fruto em um litro de água. Deixar por15 minutos. Beber durante o dia.
- Decocção de 35 g por litro de água. Ferver por 5 minutos. Beber a vontade.
Folhas: - Consumidas na forma de saladas.
- Compressas e máscara: repouso da pele do rosto.
- Infusão de cinco colheres de sopa de folhas em um litro de água(fervente). Deixar esfriar e beber durante o dia.
- Decocção de 5 colheres de sopa de folhas por litro de água. Ferver por 5minutos. Tampar e deixar esfriar. Beber durante o dia.
O mirtilo, cujo nome científico é Vaccinium myrtillus, é o blueberry ou cereja azul dos norte-americanos e tem fama de ser uma planta que promove a longevidade. Quem incentiva o plantio dessa espécie no Brasil, mas apenas no Rio Grande do Sul, é a Embrapa Clima Temperado, que tem as mudas, na região de Pelotas. É inútil plantar o mirtilo em outros Estados. Uma dascaracterísticas da planta é precisar de muito frio para produzir, pelo menos 1.100 horas anuais com temperaturas abaixo de 7 graus. É por isso que o Brasil tem importado a fruta, que pode ser encontrada a preços muito altos nos supermercados sofisticados.
O mirtilo (blueberry, em inglês; arándano, em espanhol) é uma espécie ainda pouco conhecida no Brasil. Sua implantação data da segunda metade da década de 1980, em uma coleção de cultivares na Embrapa Clima Temperado (Pelotas, RS) e a primeira iniciativa comercial no país começou a partir de 1990, em Vacaria (RS). Apesar de ser uma espécie recente em nossas condições, o mirtilo é largamente cultivado em países do Hemisfério Norte, principalmente na Europa e Estados Unidos. Nestas regiões, a espécie tem importância comercial significativa, além de estar havendo uma ampla divulgação da utilização dos frutos como "fonte da longevidade", devido à sua composição nutricional. Estes fatores têm impulsionado o cultivo em regiões não-tradicionais, como a América do Sul, na qual destaca-se o Chile como principal produtor. Muitos destes países beneficiam-se da possibilidade de produção durante a entressafra européia e norte-americana.
Olhos
Estudo revela que Mirtilo (vaccinium myrtillus) e suplementos de luteina podem melhorar a saúde da sua visão.
Um estudo clínico recente revelou que o uso de mirtilo e suplementos de luteina aumentam significativamente os níveis de luteina no sangue e nos tecidos oculares, o que pode melhorar a saúde dos olhos.
Luteina é um dos maiores pigmentos encontrados na retina. Pesquisas recentes revelam que uma dieta rica em luteina, consistindo de muitas frutas e vegetais verdes e amarelos, está associada à redução do risco de DMRI (Degeneração Macular Relacionada a Idade), causa principal de perda de visão em adultos. A maioria dos Americanos, entretanto, não consome quantidadesuficiente de luteina em sua dieta.Há aproximadamente 1.7 milhões de pessoas acima dos 65 anos que sofrem com DMRI. Acredita-se que a luteina pode ter uma função protetora contra DMRI por absorver o efeito nocivo da luz azul dos raios solares e prover proteção antioxidante à retina.
Durante o estudo, 21 homens e mulheres consumiram suplementos de luteina e mirtilo por 6 meses (2.4 mg/dia). O soro (encontrado no sangue) e o nível de luteina macular (encontrado no tecido ocular) foram medidos ao longo do estudo e depois de 6 meses. O nível de luteina no soro aumentou em 128%. O estudo foi patrocinado pela Nutrilite, uma divisão da Amway, e conduzida em colaboração com pesquisadores da Florida International University em Miami (Flórida).
Um questionário administrado no começo do estudo descobriu que os participantes estavam consumindo apenas 1.2 mg de luteina por dia via ingestão de alimentos. O estudo mostrou que o aumento de luteina de 1.2 mg/dia para 3.6 mg/dia, através de suplementos de mirtilo e luteina, pode elevar o nível de luteina no soro próximo ao nível encontrado em indivíduos com dieta rica em luteina.
“A revelação surpreendente deste estudo é que uma dosagem tão pequena como 2.4mg/dia de luteina produziu aumento mensurável nos níveis de pigmentos da retina destes indivíduos em apenas 06 meses”, disse o Dr. John Landrum, professor da Florida International University e pesquisador chefe deste estudo.
“Este estudo ressalta a importância que os suplementos de luteina geram na quantidade de pigmentos presentes na mácula retiniana humana”.
Descobertas preliminares deste estudo foram apresentadas em abril no Experimental Biology'99 (FASEB) em Washington (DF). As descobertas do estudo completo foram apresentadas no 12º International Carotenoid Symposium em Cairns (Austrália) em julho e em outubro no American College of Nutrition Annual Meeting em Washington (DF). Publicações do manuscrito deste estudo são esperadas até o final do ano.
_______________________________________________________
Myrtillin (Bilberry Extract) – Remédio:
Myrtillin é dotado de poderosa ação sobre a micro-circulação, com atividade específica sobre os pequenos vasos. Myrtillin é um dos extratos mais bem divulgados e vendidos nos Estados Unidos e na Europa.
Myrtillin é obtido das bagas da uva-do-monte (Vaccinium myrtillus L.) e é padronizado em termos dos anotocianidinas presentes na sua constituição.
Essas antocianidinas agem fortalecendo as paredes dos capilares pela formação de um complexo com os fosfolipídios da membrana das células endoteliais (ação parietal).
Myrtillin possui especial atuação sobre desordens oftálmicas. Myrtillin é particularmente efetivo na área que circunda os olhos. Pode ser indicado na miopia, na hemeralopia (incapacidade de ver distintamente tanto com luz clara quanto sob iluminação reduzida), na fadiga ocular e na retinopatia causada pela fotossensibilidade em diabéticos.
Uso culinário: Na culinária pode ser utilizados em müsli, marmelada, vinho e bolos.Seu suco era empregado para tingir finos vinhos tintos.
Fotos:http://ispb.univlyon1.fr/cours/botanique/photos_dicoty/dico%20Q%20a%20Z/Vaccinium%20myrtillus.jpg
http://www.heilpflanzen-suchmaschine.de/heidelbeere/heidelbeere_bilder.shtmlhttp://www.ibiblio.org/herbmed/pictures/p14/pages/vaccinium-myrtillus-3.htmwww.ibiblio.org\herbmed\pictures\p14\pages\vaccinium-myrtillus-1.htmwww.ibiblio.org\herbmed\pictures\p14\pages\vaccinium-myrtillus-2.htmwww.ibiblio.org\herbmed\pictures\p14\pages\vaccinium-myrtillus-3.htmwww.ibiblio.org\herbmed\pictures\p14\pages\vaccinium-myrtillus.htmfonte: http://www.pharmactiva.com.br/pesquisa_myr.htm
http://www.luteininfo.com/portugese/1003.shtml
http://www.plantamed.hpg.ig.com.br/PG/TEXTOS/NCV/Vaccinium_myrtillus.htm
A Embrapa Clima Temperado pode ser contatada por (0--53) 275-8110, fax (0--53) 275-8221, e-mail: sac@cpact.empraba.br. O site é www.cpact.embrapa.br .
O Estado de São Paulo - Data Edição: 30/07/03
http://www.todafruta.com.br/todafruta/mostra_conteudo.asp?conteudo=3472 http://ci-66.ciagri.usp.br/pm/ver_1pl.aspDr. Luis Carlos Leme Franco (Curitiba, PR) e outros. Maio, 2004.
Links:ARÁNDANO – MIRTILO - http://www.lanaturaleza.net/arandano.htm
INDEX SYNONYMIQUE DE LA FLORE DE FRANCE - http://www.inra.fr/Internet/Centres/Dijon/malherbo/fdf/va-vh.htm
GLOSSÁRIO SOBRE FRUTAS - http://www.sk.com.br/sk-fruit.html
Taxons consultables - http://biodiver.bio.ub.es/servlet/naturdigit.CercaTotalTaxons?POP
Liber Herbarium II - http://www.liberherbarum.com/-PharmaNavneS.htm
European Flora: T to Z - http://www.ecnc.nl/doc/ecnc/saxifrag/euroflor-tz.html
Canto Verde - http://www.rionet.com.br/~cantoverde/m.html
Bol na Mesa: http://bolnamesa.bol.com.br/ervas/mirtilo.jhtm
Família: Ericaceae.
Similar botânico: Vaccinium arboreum
Outros nomes populares: blueberry (inglês), arándano ou mirtilo (espanhol), myrtille (francês).
Origem: Vários países da Europa e Estados Unidos.
Espécies: Há muitas espécies de mirtilo, sendo que as principais espécies com expressão comercial são divididas em três grupos, de acordo com o genótipo, hábito de crescimento, tipo de fruto produzido e outras características.
As práticas de manejo são diferenciadas para cada um dos grupos, desde a produção de mudas até a colheita e utilização dos frutos. Estes grupos são:
a) "highbush" (mirtilo gigante), tetraplóide, originário da costa oeste da América do Norte. Sua produção, dentre os demais grupos, é a de melhor qualidade, tanto em tamanho quanto em sabor dos frutos. A principal espécie deste grupo é Vaccinium corymbosum L., ainda que as espécies V. australe e V. darrowi possam ser usadas para fins de melhoramento genético;
b) "rabbiteye", hexaplóide, originário do sul da América do Norte. Compreende a espécie Vaccinium ashei Reade. Em relação ao grupo anterior, produz frutos de menor tamanho e de menor qualidade.Apresenta maior produção por planta e seus frutos têm uma maior conservação em pós-colheita. Apresenta maior importância comercial em regiões com menor disponibilidade de frio, por causa da sua tolerância a temperaturas mais elevadas e à deficiência hídrica;
c) "lowbush", diplóide, tem hábito de crescimento rasteiro e produz frutos de pequeno tamanho, cujo destino é a indústria processadora.
Constituintes químicos: ácidos orgânicos, antocianinas, glucoquininas, pectinas, taninos.
- Bagas: açúcares, ácidos orgânicos, taninos, vitaminas, pigmentos orgânicos.
- Frutos: taninos catéquicos (5%), ácidos orgânicos, açúcares, inositol, pectina, carotenos, pigmentos antociânicos (0,50%): neomirtilina-delfinidol, cianidol, malvidol, petunidol; flavonóides: rutósido.
- Folhas: taninos catéquicos (6-10%); hidroquinona, traços de arbutósido; flavonóides derivados do quercetósido, ácidos triterpênicos (ursólico, oleanólico), glucoquinina: neomirtilina; sais minerais: ferro, magnésio, cromo; traços de alcalóides quinolizidínicos: mirtina, epimirtina.
Características: A planta de porte arbustivo ou rasteiro é caducifólia. O fruto é uma baga de cor azul escura, de formato achatado, coroada pelos lóbulos persistentes do cálice e com aproximadamente 1 a 2,5 cm de diâmetro e 1,5 a 4 g de peso. Apresentam em seu interior muitas sementes e tem sabor doce-ácido a ácido.
Cultivo: A propagação de mirtilo pode ser realizada por sementes, rebentos ("suckers") e estacas. A propagação por sementes é útil no desenvolvimento de novas variedades, mas se caracteriza por induzir um longo período improdutivo e por produzir plantas diferenciadas da planta matriz em muitas características; o uso de rebentos permite a obtenção de plantas grandes em pequeno número e em tempo relativamente curto. A enxertia, a mergulhia e a propagação por sementes podem ser usadas com propósitos especiais. Em nível comercial, o mirtilo é propagado principalmente por estacas, mas este método de propagação proporciona resultados bastante variáveis conforme a espécie e a cultivar Em "rabbiteye", a propagação é preferencialmente realizada por estacas semilenhosas ou herbáceas, uma vez que o enraizamento obtido com estacas lenhosas é baixo.
Adicionalmente, a cultura de tecido pode superar a baixa eficiência dos métodos tradicionais de propagação desta espécie.
O mirtilo prefere solos ácidos (pH 4,0 a 5,2), com elevado teor de matéria orgânica (superior a 5%), boa retenção de umidade e boa drenagem. A exigência em frio hibernal varia de 300 a 1100 horas de frio (com temperaturas menores ou iguais a 7,2°C), conforme a espécie e a cultivar. Os frutos podem ser consumidos "in natura" ou após processamento por congelamento, desidratação, enlatamento ou fabrico de geléias ou licores. As características ornamentais do mirtilo contribuem para que esta seja uma alternativa adicional de utilização.
Há fatores que dificultam a expansão do mirtilo no Brasil, tais como as condições de clima e solo, o crescimento lento da planta, as dificuldades no manejo da colheita e a falta de mudas, devido a dificuldades de propagação em alguns cultivares. Por outro lado, as perspectivas de cultivo no Brasil são promissoras, tanto para consumo interno como para exportação. Para a maior parte das regiões do Sul do Brasil, onde o mirtilo tem maior possibilidade de adaptação, a espécie Vaccinium ashei é a mais promissora.
As plantas são arbustos de pequeno porte que crescem em sub-bosques de florestas temperadas na Europa. Vive em regiões nas quais o inverno é bastante rigoroso, daí a dificuldade em cultivá-lo no Brasil.
Parte utilizada: folhas, frutos.
Propriedades medicinais: adstringente, antibacteriana, antidiarréica, estimulante da circulação sangüínea, hipoglicêmica, tônica.
Indicações: diabete, catarro gastrintestinal, inflamação (bexiga, boca, laringe), diarréia, tonificar vistas cansadas, estimular a circulação sangüínea, reduzir a taxa de açúcar do sangue, eliminar catarros gastrintestinais, inflamações da bexiga, convalescença. Melhorar a visão noturna, retinopatia diabética, falta de perfusão renal, pré diabético.
- Frutos: varizes, hemorróidas, fragilidade capilar, arteriopatías, edemas por insuficiência venosa, hemeralopia, retinite pigmentaria, miopia.
- Folhas: diarréia, diabete, cistite, uretrite, pielonefrite, vulvovaginite. Uso externo: dermatomicoses, eczemas, feridas, úlceras dérmicas.
Atua em casos de diarréias graves. Indicado para ação local no alívio de inflamações na boca e catarros. Já foi muito utilizado contra febres. É atribuída à mirtilina a ação antibactericida. Possui um valor nutritivo indiscutível utilizado em marmeladas, talvez seja esta razão por ajudar a melhorar a visão noturna, devido à presença de vitaminas.
Mirtilo é uma planta que trabalha bem na restauração da pequena circulação e por isto é usada em retinopatia diabética, falta de perfusão renal, pé diabético, etc. Há um produto comercial no Brasil denominado miralis, fabricado pela Ativus Farmacêutica.
Contra-indicações/cuidados: gastrites e úlceras gastroduodenal. Devido à considerável quantidade de hidroquinona das folhas, os tratamentos devem ser descontínuos.
Efeitos colaterais: pacientes com gastrite ou úlceras gastroduodenais devem evitar o uso do mirtilo, pois devido aos taninos pode haver aumento da moléstia.
Modo de usar:
Fruto: - Fabricação de: doces, compotas, geléias, corante de vinhos;
- Consumido ao natural, seco ou cozido;
- Mastigados (secos) para tratar a diarréia;
- Vinho de mirtilo, a compota e o extrato alcoólico: diarréia;
- O sumo, a compota e a geléia: inflamações da boca e da laringe;
- Infusão de cinco colheres de sopa de fruto em um litro de água. Deixar por15 minutos. Beber durante o dia.
- Decocção de 35 g por litro de água. Ferver por 5 minutos. Beber a vontade.
Folhas: - Consumidas na forma de saladas.
- Compressas e máscara: repouso da pele do rosto.
- Infusão de cinco colheres de sopa de folhas em um litro de água(fervente). Deixar esfriar e beber durante o dia.
- Decocção de 5 colheres de sopa de folhas por litro de água. Ferver por 5minutos. Tampar e deixar esfriar. Beber durante o dia.
O mirtilo, cujo nome científico é Vaccinium myrtillus, é o blueberry ou cereja azul dos norte-americanos e tem fama de ser uma planta que promove a longevidade. Quem incentiva o plantio dessa espécie no Brasil, mas apenas no Rio Grande do Sul, é a Embrapa Clima Temperado, que tem as mudas, na região de Pelotas. É inútil plantar o mirtilo em outros Estados. Uma dascaracterísticas da planta é precisar de muito frio para produzir, pelo menos 1.100 horas anuais com temperaturas abaixo de 7 graus. É por isso que o Brasil tem importado a fruta, que pode ser encontrada a preços muito altos nos supermercados sofisticados.
O mirtilo (blueberry, em inglês; arándano, em espanhol) é uma espécie ainda pouco conhecida no Brasil. Sua implantação data da segunda metade da década de 1980, em uma coleção de cultivares na Embrapa Clima Temperado (Pelotas, RS) e a primeira iniciativa comercial no país começou a partir de 1990, em Vacaria (RS). Apesar de ser uma espécie recente em nossas condições, o mirtilo é largamente cultivado em países do Hemisfério Norte, principalmente na Europa e Estados Unidos. Nestas regiões, a espécie tem importância comercial significativa, além de estar havendo uma ampla divulgação da utilização dos frutos como "fonte da longevidade", devido à sua composição nutricional. Estes fatores têm impulsionado o cultivo em regiões não-tradicionais, como a América do Sul, na qual destaca-se o Chile como principal produtor. Muitos destes países beneficiam-se da possibilidade de produção durante a entressafra européia e norte-americana.
Olhos
Estudo revela que Mirtilo (vaccinium myrtillus) e suplementos de luteina podem melhorar a saúde da sua visão.
Um estudo clínico recente revelou que o uso de mirtilo e suplementos de luteina aumentam significativamente os níveis de luteina no sangue e nos tecidos oculares, o que pode melhorar a saúde dos olhos.
Luteina é um dos maiores pigmentos encontrados na retina. Pesquisas recentes revelam que uma dieta rica em luteina, consistindo de muitas frutas e vegetais verdes e amarelos, está associada à redução do risco de DMRI (Degeneração Macular Relacionada a Idade), causa principal de perda de visão em adultos. A maioria dos Americanos, entretanto, não consome quantidadesuficiente de luteina em sua dieta.Há aproximadamente 1.7 milhões de pessoas acima dos 65 anos que sofrem com DMRI. Acredita-se que a luteina pode ter uma função protetora contra DMRI por absorver o efeito nocivo da luz azul dos raios solares e prover proteção antioxidante à retina.
Durante o estudo, 21 homens e mulheres consumiram suplementos de luteina e mirtilo por 6 meses (2.4 mg/dia). O soro (encontrado no sangue) e o nível de luteina macular (encontrado no tecido ocular) foram medidos ao longo do estudo e depois de 6 meses. O nível de luteina no soro aumentou em 128%. O estudo foi patrocinado pela Nutrilite, uma divisão da Amway, e conduzida em colaboração com pesquisadores da Florida International University em Miami (Flórida).
Um questionário administrado no começo do estudo descobriu que os participantes estavam consumindo apenas 1.2 mg de luteina por dia via ingestão de alimentos. O estudo mostrou que o aumento de luteina de 1.2 mg/dia para 3.6 mg/dia, através de suplementos de mirtilo e luteina, pode elevar o nível de luteina no soro próximo ao nível encontrado em indivíduos com dieta rica em luteina.
“A revelação surpreendente deste estudo é que uma dosagem tão pequena como 2.4mg/dia de luteina produziu aumento mensurável nos níveis de pigmentos da retina destes indivíduos em apenas 06 meses”, disse o Dr. John Landrum, professor da Florida International University e pesquisador chefe deste estudo.
“Este estudo ressalta a importância que os suplementos de luteina geram na quantidade de pigmentos presentes na mácula retiniana humana”.
Descobertas preliminares deste estudo foram apresentadas em abril no Experimental Biology'99 (FASEB) em Washington (DF). As descobertas do estudo completo foram apresentadas no 12º International Carotenoid Symposium em Cairns (Austrália) em julho e em outubro no American College of Nutrition Annual Meeting em Washington (DF). Publicações do manuscrito deste estudo são esperadas até o final do ano.
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Myrtillin (Bilberry Extract) – Remédio:
Myrtillin é dotado de poderosa ação sobre a micro-circulação, com atividade específica sobre os pequenos vasos. Myrtillin é um dos extratos mais bem divulgados e vendidos nos Estados Unidos e na Europa.
Myrtillin é obtido das bagas da uva-do-monte (Vaccinium myrtillus L.) e é padronizado em termos dos anotocianidinas presentes na sua constituição.
Essas antocianidinas agem fortalecendo as paredes dos capilares pela formação de um complexo com os fosfolipídios da membrana das células endoteliais (ação parietal).
Myrtillin possui especial atuação sobre desordens oftálmicas. Myrtillin é particularmente efetivo na área que circunda os olhos. Pode ser indicado na miopia, na hemeralopia (incapacidade de ver distintamente tanto com luz clara quanto sob iluminação reduzida), na fadiga ocular e na retinopatia causada pela fotossensibilidade em diabéticos.
Uso culinário: Na culinária pode ser utilizados em müsli, marmelada, vinho e bolos.Seu suco era empregado para tingir finos vinhos tintos.
Fotos:http://ispb.univlyon1.fr/cours/botanique/photos_dicoty/dico%20Q%20a%20Z/Vaccinium%20myrtillus.jpg
http://www.heilpflanzen-suchmaschine.de/heidelbeere/heidelbeere_bilder.shtmlhttp://www.ibiblio.org/herbmed/pictures/p14/pages/vaccinium-myrtillus-3.htmwww.ibiblio.org\herbmed\pictures\p14\pages\vaccinium-myrtillus-1.htmwww.ibiblio.org\herbmed\pictures\p14\pages\vaccinium-myrtillus-2.htmwww.ibiblio.org\herbmed\pictures\p14\pages\vaccinium-myrtillus-3.htmwww.ibiblio.org\herbmed\pictures\p14\pages\vaccinium-myrtillus.htmfonte: http://www.pharmactiva.com.br/pesquisa_myr.htm
http://www.luteininfo.com/portugese/1003.shtml
http://www.plantamed.hpg.ig.com.br/PG/TEXTOS/NCV/Vaccinium_myrtillus.htm
A Embrapa Clima Temperado pode ser contatada por (0--53) 275-8110, fax (0--53) 275-8221, e-mail: sac@cpact.empraba.br. O site é www.cpact.embrapa.br .
O Estado de São Paulo - Data Edição: 30/07/03
http://www.todafruta.com.br/todafruta/mostra_conteudo.asp?conteudo=3472 http://ci-66.ciagri.usp.br/pm/ver_1pl.aspDr. Luis Carlos Leme Franco (Curitiba, PR) e outros. Maio, 2004.
Links:ARÁNDANO – MIRTILO - http://www.lanaturaleza.net/arandano.htm
INDEX SYNONYMIQUE DE LA FLORE DE FRANCE - http://www.inra.fr/Internet/Centres/Dijon/malherbo/fdf/va-vh.htm
GLOSSÁRIO SOBRE FRUTAS - http://www.sk.com.br/sk-fruit.html
Taxons consultables - http://biodiver.bio.ub.es/servlet/naturdigit.CercaTotalTaxons?POP
Liber Herbarium II - http://www.liberherbarum.com/-PharmaNavneS.htm
European Flora: T to Z - http://www.ecnc.nl/doc/ecnc/saxifrag/euroflor-tz.html
Canto Verde - http://www.rionet.com.br/~cantoverde/m.html
Bol na Mesa: http://bolnamesa.bol.com.br/ervas/mirtilo.jhtm
Losna
Nome Cientifico: Artemísia Absinthium
Outros Nomes: Absinto, losna-maior, erva dos vermes.
Descrição: Bastante difundida na Europa; norte da África, Ásia e Américas, são utilizados desde a Antiguidade como aromatizante em bebidas e por seu sabor amargo.
Partes utilizadas: Folhas e flores.
Indicações: Propriedades Medicinais:
A Losna é empregada para eliminar diarréias, envenenamentos, intoxicação, catarro pulmonar, inapetência em crianças, afecções gástricas, hepáticas e renais, gripe e mau hálito. Contra TPM e cólicas menstruais. A Losna ajuda em tratamentos para a obesidade, pois ativa fígado, aparelho digestivo e intestinal. É muito boa para deprimidos e no tratamento de alcoolismo e drogas, pois desintoxica.
Foi muito usada na Antigüidade para combater os envenenamentos por outras plantas e também nas intoxicações.
Faz-se cataplasma sobre o ventre, combate à febre, dores de estômago, cólicas e problemas de fígado.
É usada pela medicina caseira como poderoso vermífugo, mais particularmente usada na destruição das solitárias, usando-se o chá. Usa-se o chá para os males do sistema digestivo como mau hálito, diarréias, cólicas. Também como regulador da menstruação, histerismo, febrífugo, inapetência e excesso de gases. É energético tônico e debeladora de febres.
É aconselhado o chá nos problemas de fígado e intestinos, assim como nos casos de urina solta. Esse mesmo chá é um excelente colírio.
Em diarréias pode-se ferve-la em vinho e beber o chá ou usa-lo em compressas sobre o ventre.
Tintura das flores e folhas: tônico; distúrbios biliares e hepáticos, flatulência, má digestão, calmante, reumatismo, gota, febre.
Infusão das flores: vermífugo.
Folhas, por infusão: Azia, febre, envenenamentos, vermífugo, diabete, perturbações do estômago e do fígado, prisão de ventre, obesidade, cólicas, sinusite, coriza, anemia, dismenorréia, tísica, nervosismo.
Receita: Triturar 20 g de folhas e ou flores e misturar em 1 litro de água ou vinho e tomar um cálice ao dia após as refeições.
Efeitos Colaterais: Não se deve abusar tomando demais, pois destrói os glóbulos vermelhos do sangue.
Na culinária:
Utilizado para dar sabor amargo às diversas bebidas, como vinhos, licores, vermutes utilizados como aperitivos ou digestivos.
Plantio: Gosta de solos pobres e secos, é bastante encontrada próximo ao litoral, não suporta geadas, sua propagação é feita por estacas ou divisão de touceiras.
Conservação: São secas à sombra e conservadas em caixas de madeira.
Fonte: http://www.aleph.com.br/pleiades/ervas/losna.htm
Revista: Ervas Medicinais - Editora Escala.
Outros Nomes: Absinto, losna-maior, erva dos vermes.
Descrição: Bastante difundida na Europa; norte da África, Ásia e Américas, são utilizados desde a Antiguidade como aromatizante em bebidas e por seu sabor amargo.
Partes utilizadas: Folhas e flores.
Indicações: Propriedades Medicinais:
A Losna é empregada para eliminar diarréias, envenenamentos, intoxicação, catarro pulmonar, inapetência em crianças, afecções gástricas, hepáticas e renais, gripe e mau hálito. Contra TPM e cólicas menstruais. A Losna ajuda em tratamentos para a obesidade, pois ativa fígado, aparelho digestivo e intestinal. É muito boa para deprimidos e no tratamento de alcoolismo e drogas, pois desintoxica.
Foi muito usada na Antigüidade para combater os envenenamentos por outras plantas e também nas intoxicações.
Faz-se cataplasma sobre o ventre, combate à febre, dores de estômago, cólicas e problemas de fígado.
É usada pela medicina caseira como poderoso vermífugo, mais particularmente usada na destruição das solitárias, usando-se o chá. Usa-se o chá para os males do sistema digestivo como mau hálito, diarréias, cólicas. Também como regulador da menstruação, histerismo, febrífugo, inapetência e excesso de gases. É energético tônico e debeladora de febres.
É aconselhado o chá nos problemas de fígado e intestinos, assim como nos casos de urina solta. Esse mesmo chá é um excelente colírio.
Em diarréias pode-se ferve-la em vinho e beber o chá ou usa-lo em compressas sobre o ventre.
Tintura das flores e folhas: tônico; distúrbios biliares e hepáticos, flatulência, má digestão, calmante, reumatismo, gota, febre.
Infusão das flores: vermífugo.
Folhas, por infusão: Azia, febre, envenenamentos, vermífugo, diabete, perturbações do estômago e do fígado, prisão de ventre, obesidade, cólicas, sinusite, coriza, anemia, dismenorréia, tísica, nervosismo.
Receita: Triturar 20 g de folhas e ou flores e misturar em 1 litro de água ou vinho e tomar um cálice ao dia após as refeições.
Efeitos Colaterais: Não se deve abusar tomando demais, pois destrói os glóbulos vermelhos do sangue.
Na culinária:
Utilizado para dar sabor amargo às diversas bebidas, como vinhos, licores, vermutes utilizados como aperitivos ou digestivos.
Plantio: Gosta de solos pobres e secos, é bastante encontrada próximo ao litoral, não suporta geadas, sua propagação é feita por estacas ou divisão de touceiras.
Conservação: São secas à sombra e conservadas em caixas de madeira.
Fonte: http://www.aleph.com.br/pleiades/ervas/losna.htm
Revista: Ervas Medicinais - Editora Escala.
Hera
Nome Científico: Glechoma hederacea; Hedera spp; Hedera helix L.
Família: Labiatae (Lamiaceae); Araliaceae.
Outros Nomes: "Erva São João"; Hera Européia, Coroa da Terra. Hera Terrestre.
Características: arbusto tipo trepadeira ou rasteira, com folhas verde-escuras brilhantes. Muito usada como planta ornamental, possui frutos tóxicos. Planta trepadeira da família das Araliáceas com duas variedades: Hedera Helix e Hedera helix vulgaris variegata (esta conhecida como hera-malhada). Do latim hedera.
Habitat: proveniente da Europa, Norte da África, Ásia e Ilhas Canárias; desenvolve-se melhor em lugares úmidos e com pouco sol.
Propriedades Medicinais:
Partes usadas: folhas.
Expectorante, tosses, bronquites, úlceras varicosas, excitação nervosa, hemicrania, menstruação difícil, emenagoga, asma, furúnculos, hidropisia, hipertensão, gota, antiulcerativa, cicatrizante, analgésica, vasodilatadora, cicatrizante antiinflamatória e celulite.
Suas folhas apresentam substâncias antiinflamatórias e podem ser aplicadas como cataplasma em queimaduras de sol e feridas. É indicada para casos de nefrite, nevralgia, bronquite, edema, menstruação difícil, reumatismo, tosse e, aplicada na forma de chá, escurece os cabelos brancos. Suas propriedades adstringentes foram utilizadas para reduzir sinusite, bronquite, febre do feno e renite alérgica.
Seu componente (hederosaponina) permite ação contra fungos, hipofunção da glândula tireóide (redução de glicose e triglicérides), problemas pulmonares e afecções reumáticas, bem como ativar a vesícula biliar. Nos casos de nevralgias, há redução da sensibilidade dos nervos periféricos, amenizando a dor, devido à ação da saponina.
Esta planta é empregada em uso externo e interno para estimular o metabolismo geral, principalmente na primavera; na fraqueza da bexiga, nas obstruções do fígado e do baço, na debilidade do trato digestivo, na insuficiência da gênese do sangue, nas perturbações de origem tuberculosa dos órgãos respiratórios, na asma bronquial, na escrofulose, nos cálculos ena icterícia; tais ações se aproximam às das Labiadas.
Ramos floridos, por infusão: Tônico do estômago, antiespasmódico, diurético, afecções das vias respiratórias, anticatarral, afecções do aparelho genital feminino.
Modo de usar uso externo
Infusão - para queimaduras e úlceras varicosas: 10g de folhas de hera frescas para 2 litros de água fervente. Deixar amornar, coar, colocar numa gaze e aplicar na área afetada. O líquido da infusão deve ser usado para lavar o ferimento causado pela queimadura.
Para escurecer cabelos brancos: chá por infusão com 1g de enxofre.
Óleo de hera ajuda a diminuir a celulite (veja o livro 50 Sucos Medicinais Campeões em Saúde, do autor)
Uso interno
Infusão - para excitação nervosa, bronquites, tosses: 100 ml de água fervente para 6g de folhas. Tampar por 10 minutos. Tomar 3 vezes ao dia.
Obs: não é recomendado aumentar a dosagem, pois outras partes da planta são venenosas, especialmente os frutos.
Não é indicada para gestantes, lactantes e portadores de hipertireoidismo.
Propriedades químicas: saponinas (hederina, hederosaponina, hederagenina, hederacosídeo), flavonóides (rutina e quercentina), ácidos clorogênico, terpênico, iodo e princípio amargo (glechomina).
Fontes: www.planetaterra.com.br/saude
http://www.parana-online.com.br/noticias/colunista.php?op=ver&id=162797&caderno=20&colunista=112
Família: Labiatae (Lamiaceae); Araliaceae.
Outros Nomes: "Erva São João"; Hera Européia, Coroa da Terra. Hera Terrestre.
Características: arbusto tipo trepadeira ou rasteira, com folhas verde-escuras brilhantes. Muito usada como planta ornamental, possui frutos tóxicos. Planta trepadeira da família das Araliáceas com duas variedades: Hedera Helix e Hedera helix vulgaris variegata (esta conhecida como hera-malhada). Do latim hedera.
Habitat: proveniente da Europa, Norte da África, Ásia e Ilhas Canárias; desenvolve-se melhor em lugares úmidos e com pouco sol.
Propriedades Medicinais:
Partes usadas: folhas.
Expectorante, tosses, bronquites, úlceras varicosas, excitação nervosa, hemicrania, menstruação difícil, emenagoga, asma, furúnculos, hidropisia, hipertensão, gota, antiulcerativa, cicatrizante, analgésica, vasodilatadora, cicatrizante antiinflamatória e celulite.
Suas folhas apresentam substâncias antiinflamatórias e podem ser aplicadas como cataplasma em queimaduras de sol e feridas. É indicada para casos de nefrite, nevralgia, bronquite, edema, menstruação difícil, reumatismo, tosse e, aplicada na forma de chá, escurece os cabelos brancos. Suas propriedades adstringentes foram utilizadas para reduzir sinusite, bronquite, febre do feno e renite alérgica.
Seu componente (hederosaponina) permite ação contra fungos, hipofunção da glândula tireóide (redução de glicose e triglicérides), problemas pulmonares e afecções reumáticas, bem como ativar a vesícula biliar. Nos casos de nevralgias, há redução da sensibilidade dos nervos periféricos, amenizando a dor, devido à ação da saponina.
Esta planta é empregada em uso externo e interno para estimular o metabolismo geral, principalmente na primavera; na fraqueza da bexiga, nas obstruções do fígado e do baço, na debilidade do trato digestivo, na insuficiência da gênese do sangue, nas perturbações de origem tuberculosa dos órgãos respiratórios, na asma bronquial, na escrofulose, nos cálculos ena icterícia; tais ações se aproximam às das Labiadas.
Ramos floridos, por infusão: Tônico do estômago, antiespasmódico, diurético, afecções das vias respiratórias, anticatarral, afecções do aparelho genital feminino.
Modo de usar uso externo
Infusão - para queimaduras e úlceras varicosas: 10g de folhas de hera frescas para 2 litros de água fervente. Deixar amornar, coar, colocar numa gaze e aplicar na área afetada. O líquido da infusão deve ser usado para lavar o ferimento causado pela queimadura.
Para escurecer cabelos brancos: chá por infusão com 1g de enxofre.
Óleo de hera ajuda a diminuir a celulite (veja o livro 50 Sucos Medicinais Campeões em Saúde, do autor)
Uso interno
Infusão - para excitação nervosa, bronquites, tosses: 100 ml de água fervente para 6g de folhas. Tampar por 10 minutos. Tomar 3 vezes ao dia.
Obs: não é recomendado aumentar a dosagem, pois outras partes da planta são venenosas, especialmente os frutos.
Não é indicada para gestantes, lactantes e portadores de hipertireoidismo.
Propriedades químicas: saponinas (hederina, hederosaponina, hederagenina, hederacosídeo), flavonóides (rutina e quercentina), ácidos clorogênico, terpênico, iodo e princípio amargo (glechomina).
Fontes: www.planetaterra.com.br/saude
http://www.parana-online.com.br/noticias/colunista.php?op=ver&id=162797&caderno=20&colunista=112
Flor-de-cera
Nome Científico: Hoya carnosa.
A flor-de-cera (Hoya carnosa) é uma planta perene de fácil cultivo. Pertencente à família das Asclepiadáceas, é uma trepadeira originária da China, que durante o verão produz flores duráveis, com um perfume levemente adocicado. O maior atrativo desta planta está justamente nas flores que inspiram seu nome popular: elas realmente apresentam uma aparência cerosa, como se fossem feitas de porcelana.
Dicas de cultivo:
A flor-de-cera multiplica-se bem por estacas de galho. Depois de formada a muda, uma boa dica é plantá-la para que cresça sobre uma treliça ou caramanchão interno e até num vaso grande equipado com um anel de arame, onde a trepadeira possa apoiar-se. Plante-a num solo preparado com a seguinte mistura: 2 partes de terra comum de jardim, 2 partes de terra vegetal 1 parte de areia.
Luminosidade e temperatura:
A planta precisa de muita luminosidade, mas não tolera sol direto. O sol da manhã é tolerável. Trata-se de uma planta de clima mais para o quente, sendo que a temperatura ideal gira em torno de 20 a 25 graus C.
Regas: No período da primavera e verão a flor-de-cera necessita de regas regulares, mas no outono e inverno o ideal é reduzir bastante a freqüência, deixando secar a superfície do substrato entre uma rega e outra. As folhas carnosas armazenam água e fazem uma "reserva".
Adubação: A flor-de-cera não é muito exigente em adubações. Para estimular a floração e a saúde da planta, é recomendável fertilizá-la com um produto rico em potássio a cada 20 dias durante a primavera e na época de floração.
Como evitar e tratar problemas
Folhas secas e com manchas: Indica ambiente muito seco. Como medida de emergência, recomenda-se pulverizar toda a planta com água. Providencie um local com mais umidade no ambiente.
Manchas escuras nas folhas: Geralmente são indícios de que a planta recebeu muita luz solar direta. Em alguns casos, as manchas indicam ataque de fungos.
Queda de brotos e botões: Podem ocorrer quando a planta recebe corrente de ar frio; por ter sido trocada de lugar, alterando suas condições de luminosidade, temperatura e umidade ou por calor excessivo.
A planta não floresce: Por luminosidade insuficiente; pode estar faltando algum nutriente para a planta; a umidade do ambiente pode estar muito baixa ou a planta necessita ser replantada por estar muito grande.
Folhas amarelas com pontos pretos:
· Pode ser excesso de regas. A solução é cortar as partes danificadas e reduzir as regas até que a planta esteja recuperada.
· Excesso de sol direto. Mude a planta de lugar.
· Substrato pobre em nutrientes, especialmente nitrogênio. Forneça uma boa adubação para a planta.
A flor-de-cera (Hoya carnosa) é uma planta perene de fácil cultivo. Pertencente à família das Asclepiadáceas, é uma trepadeira originária da China, que durante o verão produz flores duráveis, com um perfume levemente adocicado. O maior atrativo desta planta está justamente nas flores que inspiram seu nome popular: elas realmente apresentam uma aparência cerosa, como se fossem feitas de porcelana.
Dicas de cultivo:
A flor-de-cera multiplica-se bem por estacas de galho. Depois de formada a muda, uma boa dica é plantá-la para que cresça sobre uma treliça ou caramanchão interno e até num vaso grande equipado com um anel de arame, onde a trepadeira possa apoiar-se. Plante-a num solo preparado com a seguinte mistura: 2 partes de terra comum de jardim, 2 partes de terra vegetal 1 parte de areia.
Luminosidade e temperatura:
A planta precisa de muita luminosidade, mas não tolera sol direto. O sol da manhã é tolerável. Trata-se de uma planta de clima mais para o quente, sendo que a temperatura ideal gira em torno de 20 a 25 graus C.
Regas: No período da primavera e verão a flor-de-cera necessita de regas regulares, mas no outono e inverno o ideal é reduzir bastante a freqüência, deixando secar a superfície do substrato entre uma rega e outra. As folhas carnosas armazenam água e fazem uma "reserva".
Adubação: A flor-de-cera não é muito exigente em adubações. Para estimular a floração e a saúde da planta, é recomendável fertilizá-la com um produto rico em potássio a cada 20 dias durante a primavera e na época de floração.
Como evitar e tratar problemas
Folhas secas e com manchas: Indica ambiente muito seco. Como medida de emergência, recomenda-se pulverizar toda a planta com água. Providencie um local com mais umidade no ambiente.
Manchas escuras nas folhas: Geralmente são indícios de que a planta recebeu muita luz solar direta. Em alguns casos, as manchas indicam ataque de fungos.
Queda de brotos e botões: Podem ocorrer quando a planta recebe corrente de ar frio; por ter sido trocada de lugar, alterando suas condições de luminosidade, temperatura e umidade ou por calor excessivo.
A planta não floresce: Por luminosidade insuficiente; pode estar faltando algum nutriente para a planta; a umidade do ambiente pode estar muito baixa ou a planta necessita ser replantada por estar muito grande.
Folhas amarelas com pontos pretos:
· Pode ser excesso de regas. A solução é cortar as partes danificadas e reduzir as regas até que a planta esteja recuperada.
· Excesso de sol direto. Mude a planta de lugar.
· Substrato pobre em nutrientes, especialmente nitrogênio. Forneça uma boa adubação para a planta.
Feijão
Variedades
Feijão Azuki: possuem grau de fermentação inferior aos demais feijões. Seu preparo é igual ao do feijão comum. Indicado para evitar a formação de cálculos nos rins e na vesícula. Regula a hipertensão natural e o excesso de açúcar nos diabéticos. Torrando-se seus grãos, e adicionando-se água, é preparado um chá especial para diabéticos e para a eliminação do excesso de acido úrico. Excelente fonte de cálcio, fósforo, ferro, proteínas e vitaminas do complexo B.
Propriedades Culinárias e Nutritivas:
Maximizar os Nutrientes do Feijão:
Em primeiro lugar, ficam sabendo que a panela de pressão destrói os aminoácidos! Tem que cozinhar o feijão de panela aberta, sem tampa!
- Deixar o feijão de molho na noite anterior;
- Colocar na panela sem tampa o feijão com uma nova água mineral, e nada mais;
- Quando ferver apagar o fogo, e só neste momento tampar e deixar descansar 1 hora;
- Enquanto descansar colocar bastante tempero cru: alho, cebola, cenoura ralada; louro;
- Após o descanso de 1 hora com os temperos, cozinhar de novo sem tampa por 30 minutos, ou mais conforme a qualidade do feijão. Se necessário colocar mais água;
- Está pronto.
Por se tratar de uma proteína vegetal não comer o feijão com o arroz (carboidratos) ou batatas! A combinação dos alimentos é outra dica para uma melhor saúde.
Diante de minhas pesquisas, a toxina do feijão se concentra na espuma da fervura, então é bom que se retire para aproveitar melhor essa delícia.
Propriedades Medicinais:
Para quem tem mão tremendo recomendo comer um grande prato de feijão todo dia. Porém só o feijão conforme a receita acima, e sem nenhum acompanhamento. Não comer nada antes e nem depois pelo menos por 2 horas. O tempo de digestão do feijão é de 3 horas! Seria isto a sua refeição, e vejam as mudanças depois de uns 15 dias!
Estudo diz que comer feijão pode inibir câncer
Uma dieta rica em feijão, frutas secas e cereais pode prevenir o surgimento de câncer, segundo uma pesquisa realizada pela University College de Londres e publicada na revista Cancer Research.
Os cientistas descobriram que estes alimentos contêm um potente composto anticâncer que bloqueia uma enzima envolvida no crescimento de tumores.
Segundo os pesquisadores, no futuro pode ser possível reproduzir esse composto em uma droga anticâncer.
Os cientistas já vêm explorando há algum tempo a enzima fosfoinositídeo 3-quinase como alvo para o tratamento de câncer, mas encontram dificuldades para desenvolver inibidores do crescimento de tumores por problemas relacionados à estabilidade química e à toxicidade.
Composto natural
Os pesquisadores descobriram que um composto natural, chamado inositol pentaquisfosfato, encontrado na maioria dos legumes e também em farelo de trigo e em frutas secas, bloqueia a atividade da enzima.
Quando eles testaram a ação do composto em ratos com câncer de ovário e pulmão, eles descobriram que ele não somente bloqueava o crescimento dos tumores, mas também melhorava o efeito de outras drogas anticâncer.
Além disso, o composto não é tóxico, diferentemente de agentes quimioterápicos convencionais.
“Nosso estudo sugere a importância de uma dieta rica em alimentos como feijão, frutas secas e cereais para ajudar a prevenir o câncer”, diz Marco Falasca, um dos autores do estudo.
“Nosso trabalho vai se concentrar em estabelecer se o composto pode ser desenvolvido em um agente anticâncer para terapia humana”, diz.
fontes: http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2005/09/050915_cancerfeijaorw.shtml
TSP – Patrick Jean Divorne e José Antonio Marks.
Livreto Mundo Verde.
Feijão Azuki: possuem grau de fermentação inferior aos demais feijões. Seu preparo é igual ao do feijão comum. Indicado para evitar a formação de cálculos nos rins e na vesícula. Regula a hipertensão natural e o excesso de açúcar nos diabéticos. Torrando-se seus grãos, e adicionando-se água, é preparado um chá especial para diabéticos e para a eliminação do excesso de acido úrico. Excelente fonte de cálcio, fósforo, ferro, proteínas e vitaminas do complexo B.
Propriedades Culinárias e Nutritivas:
Maximizar os Nutrientes do Feijão:
Em primeiro lugar, ficam sabendo que a panela de pressão destrói os aminoácidos! Tem que cozinhar o feijão de panela aberta, sem tampa!
- Deixar o feijão de molho na noite anterior;
- Colocar na panela sem tampa o feijão com uma nova água mineral, e nada mais;
- Quando ferver apagar o fogo, e só neste momento tampar e deixar descansar 1 hora;
- Enquanto descansar colocar bastante tempero cru: alho, cebola, cenoura ralada; louro;
- Após o descanso de 1 hora com os temperos, cozinhar de novo sem tampa por 30 minutos, ou mais conforme a qualidade do feijão. Se necessário colocar mais água;
- Está pronto.
Por se tratar de uma proteína vegetal não comer o feijão com o arroz (carboidratos) ou batatas! A combinação dos alimentos é outra dica para uma melhor saúde.
Diante de minhas pesquisas, a toxina do feijão se concentra na espuma da fervura, então é bom que se retire para aproveitar melhor essa delícia.
Propriedades Medicinais:
Para quem tem mão tremendo recomendo comer um grande prato de feijão todo dia. Porém só o feijão conforme a receita acima, e sem nenhum acompanhamento. Não comer nada antes e nem depois pelo menos por 2 horas. O tempo de digestão do feijão é de 3 horas! Seria isto a sua refeição, e vejam as mudanças depois de uns 15 dias!
Estudo diz que comer feijão pode inibir câncer
Uma dieta rica em feijão, frutas secas e cereais pode prevenir o surgimento de câncer, segundo uma pesquisa realizada pela University College de Londres e publicada na revista Cancer Research.
Os cientistas descobriram que estes alimentos contêm um potente composto anticâncer que bloqueia uma enzima envolvida no crescimento de tumores.
Segundo os pesquisadores, no futuro pode ser possível reproduzir esse composto em uma droga anticâncer.
Os cientistas já vêm explorando há algum tempo a enzima fosfoinositídeo 3-quinase como alvo para o tratamento de câncer, mas encontram dificuldades para desenvolver inibidores do crescimento de tumores por problemas relacionados à estabilidade química e à toxicidade.
Composto natural
Os pesquisadores descobriram que um composto natural, chamado inositol pentaquisfosfato, encontrado na maioria dos legumes e também em farelo de trigo e em frutas secas, bloqueia a atividade da enzima.
Quando eles testaram a ação do composto em ratos com câncer de ovário e pulmão, eles descobriram que ele não somente bloqueava o crescimento dos tumores, mas também melhorava o efeito de outras drogas anticâncer.
Além disso, o composto não é tóxico, diferentemente de agentes quimioterápicos convencionais.
“Nosso estudo sugere a importância de uma dieta rica em alimentos como feijão, frutas secas e cereais para ajudar a prevenir o câncer”, diz Marco Falasca, um dos autores do estudo.
“Nosso trabalho vai se concentrar em estabelecer se o composto pode ser desenvolvido em um agente anticâncer para terapia humana”, diz.
fontes: http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2005/09/050915_cancerfeijaorw.shtml
TSP – Patrick Jean Divorne e José Antonio Marks.
Livreto Mundo Verde.
Dama da Noite
Nomes Científicos: Cestrum Nocturnum; Epiphyllum Oxypetalum.
Outros Nomes Populares: Rainha da Noite. Em Iorubá é chamada de Àlúkeresé.
Família: Cactaceae.
Descrição: Esta espécie epífica surge nas regiões do México ao Brasil, onde cresce exuberante, se apoiando nos galhos das árvores.
A planta apresenta caules pendentes e gosta de estar em locais que ofereçam boa iluminação, porém sem a incidência direta de sol. As flores, que desabrocham a noite, surgem no período que vai do outono ao inverno.
Sua multiplicação é feita por estacas.
Fontes: Revista Natureza nº 147.ão é feita por estacas.
Outros Nomes Populares: Rainha da Noite. Em Iorubá é chamada de Àlúkeresé.
Família: Cactaceae.
Descrição: Esta espécie epífica surge nas regiões do México ao Brasil, onde cresce exuberante, se apoiando nos galhos das árvores.
A planta apresenta caules pendentes e gosta de estar em locais que ofereçam boa iluminação, porém sem a incidência direta de sol. As flores, que desabrocham a noite, surgem no período que vai do outono ao inverno.
Sua multiplicação é feita por estacas.
Fontes: Revista Natureza nº 147.ão é feita por estacas.
8.12.06
Abiu ou abieiro
Nome popular: abieiro
Nome científico: Lucuma caimito (Ruiz & Pav.) Roem & Schult.
Família botânica: Sapotaceae
Origem: Peru - Região Amazônica.
O abiu é fruto do abieiro, uma árvore da família das Sapotáceas, a mesma família do quixaxá, tutiribá, sapoti etc. Originária do Peru acha-se perfeitamente aclimatada em nosso país. O abieiro é uma planta tropical, originária da região amazônica próxima às encostas andinas do Peru e do oeste da parte amazônica brasileira. A árvore e seu fruto, o abiu, são facilmente encontrados na forma silvestre por toda a Amazônia: alguns exemplares do abieiro fazem até parte da arborização urbana da região enfeitando praças de Manaus, sendo também encontrados nas cercanias de Belém. Apesar de ser mais conhecido na Amazônia, o abieiro cresce e frutifica em quase todo o Brasil litorâneo, por onde se espalhou sem pedir licença.
Características da planta: Árvore de até 10 m de altura, tronco de casca áspera, copa densa e esgalhada. Folhas lisas e brilhantes. Flores de coloração: amarelo-avermelhada.
Fruto: De forma ovóide ou esférica, coloração amarela, casca lisa, apresentando látex leitoso que coagula em contato com ar. A polpa é translúcida, branca ou amarelada, mucilaginosa e doce. Encerra em seu interior de 1 a 4 sementes lisas e pretas.
A forma da fruta difere bastante de uma variedade para outra, podendo ocorrer frutos inteiramente redondos, ovais e alongados, todos eles do tamanho aproximado de um ovo grande de galinha ou de pata. Sua superfície é lisa e contém uma polpa gelatinosa, branca ou amarelada, às vezes adocicada, às vezes sem sabor e, às vezes, para o prazer de muitos, dulcíssima.
Para Eurico Teixeira, o abiu, além de delicioso, muitas vezes se transforma em verdadeiro símbolo da pátria por levar, como bandeira, suas cores principais -o verde e o amarelo - pois algumas variedades apresentam sobre a casca amarela várias estrias verdes, que riscam o fruto no sentido longitudinal.
Propriedades Culinárias:
A fruta é aproveitada quase sempre in natura podendo, porem, ser conservada até uma semana, quando refrigerada, ou então, processada como geléia.
Outras Utilidades:
Como fruta fresca, deve ser consumida exclusivamente quando estiver bem madura e amarela, pois, do contrário, sua casca libera um leite branco e viscoso que adere aos lábios, provocando uma sensação bastante desagradável. Por outro lado, esse mesmo látex e um outro - que sai da casca da árvore - são utilizados na produção de cola e de remédios caseiros.
Propriedades Medicinais:
Sem uso na liturgia, tem folhas curativas; a parte inferior desta, colocada nas feridas, ajuda a superar; se inverter a posição das folhas, a cura será apressada.
A casca da árvore cozida tem efeito cicatrizante.
Utilidades Medicinais:
Inflamações - Aplicar localmente cataplasma do azeite extraído das sementes.
Otite - Pingar algumas gotas do azeite do caroço do abiu, morno, Infelizmente este azeite não é fácil achar no mercado.Pulmões, doenças crônicas do - Fazer refeições com a polpa do abiu cozida em água e sal. Utilizar morno, inclusive o caldo, ao qual se pode adicionar mel. Este caldo com mel pode ser tomado ao longo do dia, às colheradas.
Cultivo: Cresce espontaneamente na Amazônia, adaptando-se para cultivo nas regiões litorâneas do Oiapoque (AP) até Santos. Cultivada em quase todo o país, prefere solos profundos e humosos. Multiplica-se por sementes, produzindo 200 frutos por árvore, podendo atingir até 1.000 frutos.
O cultivo do abieiro é aparentemente simples, exigindo pouca fertilidade da terra e poucos cuidados, exceto quando a planta ainda é nova.
Com 3 anos de idade inicia a frutificação, que se avoluma bastante a partir do quinto ano. Sendo o abiu fruto generoso, de árvore bonita e de abundante frutificação, basta um único abieiro num quintal caseiro para suprir toda uma família, seus agregados e vizinhos, da delicadeza dos sabores da fruta.
Apesar de todas as suas excelências e qualidades, o abieiro permanece, no Brasil, como árvore frutífera de quintal e de pomares não-comerciais.
Fontes: Internet.
Nome científico: Lucuma caimito (Ruiz & Pav.) Roem & Schult.
Família botânica: Sapotaceae
Origem: Peru - Região Amazônica.
O abiu é fruto do abieiro, uma árvore da família das Sapotáceas, a mesma família do quixaxá, tutiribá, sapoti etc. Originária do Peru acha-se perfeitamente aclimatada em nosso país. O abieiro é uma planta tropical, originária da região amazônica próxima às encostas andinas do Peru e do oeste da parte amazônica brasileira. A árvore e seu fruto, o abiu, são facilmente encontrados na forma silvestre por toda a Amazônia: alguns exemplares do abieiro fazem até parte da arborização urbana da região enfeitando praças de Manaus, sendo também encontrados nas cercanias de Belém. Apesar de ser mais conhecido na Amazônia, o abieiro cresce e frutifica em quase todo o Brasil litorâneo, por onde se espalhou sem pedir licença.
Características da planta: Árvore de até 10 m de altura, tronco de casca áspera, copa densa e esgalhada. Folhas lisas e brilhantes. Flores de coloração: amarelo-avermelhada.
Fruto: De forma ovóide ou esférica, coloração amarela, casca lisa, apresentando látex leitoso que coagula em contato com ar. A polpa é translúcida, branca ou amarelada, mucilaginosa e doce. Encerra em seu interior de 1 a 4 sementes lisas e pretas.
A forma da fruta difere bastante de uma variedade para outra, podendo ocorrer frutos inteiramente redondos, ovais e alongados, todos eles do tamanho aproximado de um ovo grande de galinha ou de pata. Sua superfície é lisa e contém uma polpa gelatinosa, branca ou amarelada, às vezes adocicada, às vezes sem sabor e, às vezes, para o prazer de muitos, dulcíssima.
Para Eurico Teixeira, o abiu, além de delicioso, muitas vezes se transforma em verdadeiro símbolo da pátria por levar, como bandeira, suas cores principais -o verde e o amarelo - pois algumas variedades apresentam sobre a casca amarela várias estrias verdes, que riscam o fruto no sentido longitudinal.
Propriedades Culinárias:
A fruta é aproveitada quase sempre in natura podendo, porem, ser conservada até uma semana, quando refrigerada, ou então, processada como geléia.
Outras Utilidades:
Como fruta fresca, deve ser consumida exclusivamente quando estiver bem madura e amarela, pois, do contrário, sua casca libera um leite branco e viscoso que adere aos lábios, provocando uma sensação bastante desagradável. Por outro lado, esse mesmo látex e um outro - que sai da casca da árvore - são utilizados na produção de cola e de remédios caseiros.
Propriedades Medicinais:
Sem uso na liturgia, tem folhas curativas; a parte inferior desta, colocada nas feridas, ajuda a superar; se inverter a posição das folhas, a cura será apressada.
A casca da árvore cozida tem efeito cicatrizante.
Utilidades Medicinais:
Inflamações - Aplicar localmente cataplasma do azeite extraído das sementes.
Otite - Pingar algumas gotas do azeite do caroço do abiu, morno, Infelizmente este azeite não é fácil achar no mercado.Pulmões, doenças crônicas do - Fazer refeições com a polpa do abiu cozida em água e sal. Utilizar morno, inclusive o caldo, ao qual se pode adicionar mel. Este caldo com mel pode ser tomado ao longo do dia, às colheradas.
Cultivo: Cresce espontaneamente na Amazônia, adaptando-se para cultivo nas regiões litorâneas do Oiapoque (AP) até Santos. Cultivada em quase todo o país, prefere solos profundos e humosos. Multiplica-se por sementes, produzindo 200 frutos por árvore, podendo atingir até 1.000 frutos.
O cultivo do abieiro é aparentemente simples, exigindo pouca fertilidade da terra e poucos cuidados, exceto quando a planta ainda é nova.
Com 3 anos de idade inicia a frutificação, que se avoluma bastante a partir do quinto ano. Sendo o abiu fruto generoso, de árvore bonita e de abundante frutificação, basta um único abieiro num quintal caseiro para suprir toda uma família, seus agregados e vizinhos, da delicadeza dos sabores da fruta.
Apesar de todas as suas excelências e qualidades, o abieiro permanece, no Brasil, como árvore frutífera de quintal e de pomares não-comerciais.
Fontes: Internet.
29.11.06
GENGIBRE
Nome Científico: Zingiber officinale Roscol.
Descrição:
Ao longo de toda história antiga, ele sempre foi uma planta muito cara, de difícil aquisição e restrita, na maior parte das vezes, às camadas mais altas das sociedades.
Safra: Janeiro a Outubro.
Propriedades Medicinais:
Parte utilizada: Raiz e casca.
Uma raiz com altos poderes medicinais.
Nos dias de hoje, tem sido muito empregada na alimentação e na medicina para combater náuseas, principalmente aquelas que surgem nas viagens por mar. Combate às náuseas, provocando o aumento de salivação, pode ser mastigado para prevenir enjôos em viagens marítimas.
Também é usado no combate a dores musculares, feridas, reumatismo, náuseas, tosse, má digestão, problemas no fígado e estômago, flatulência, úlceras, alto índice de triglicérides e colesterol no sangue.
Age muito bem na garganta, sendo seu chá indicado a todas as pessoas que utilizam bastante a voz como oradores, cantores, etc.
É excitante, digestivo; combate gases e cólicas, gripes, bronquite.
Combate à flatulência, bastando para isso apenas usa-lo como tempero nas refeições.
Tem também uma aplicação em casos de problemas pulmonares e circulação sanguínea, usando-se o chá.
Pode também ser um bom aliado de quem vive de olho na balança. Isso porque, segundo a medicina chinesa, ajuda a quebrar a gordura.
Infusão, raiz mascada e cristais: excitante, dispepsia, gases, diarréia, gripe, tosse, bronquite, resfriado, asma, cólera, gota, infecções, mau-hálito, tártaros, inflamações gengivais, reduz o colesterol, estimula a imunidade, afrodisíaco.
Raízes, por decocção: Purifica o sangue, tônico, bactericida, expectorante, rouquidão, dores espasmódicas, combate os vômitos, baixa o colesterol, estimula o apetite, carminativo, favorece a diurese.
Compressa e emplasto: bursite; Traumatismos, inchaços, reumatismo, nevralgias, dores nas articulações.
Contra-indicação:
O consumo de gengibre é contra-indicado para gestantes e pessoas com cálculo biliares.
O povo a usa nos casos de hemorragia de senhoras e contra as perturbações do estômago, em chá, por ser estimulante digestivo.
Propriedades Culinárias:
Vitaminas A, B e C ele tem de sobra. Mas não só elas. O gengibre fresco também é rico em cálcio, fósforo e ferro. 100g de Gengibre fornecem 46 calorias.
O Gengibre é uma raiz picante que substitui o alho.
Os japoneses sempre servem uma pequena porção de gengibre a mesa.
Outra propriedade é de aliviar os odores dos alimentos e agir contra os efeitos tóxicos.
Levemente picante, o gengibre é mesmo um tempero-surpresa. Tanto podem acentuar o sabor de pratos salgados como enriquecer sobremesas inusitadas.
Fontes: Internet.
Descrição:
Ao longo de toda história antiga, ele sempre foi uma planta muito cara, de difícil aquisição e restrita, na maior parte das vezes, às camadas mais altas das sociedades.
Safra: Janeiro a Outubro.
Propriedades Medicinais:
Parte utilizada: Raiz e casca.
Uma raiz com altos poderes medicinais.
Nos dias de hoje, tem sido muito empregada na alimentação e na medicina para combater náuseas, principalmente aquelas que surgem nas viagens por mar. Combate às náuseas, provocando o aumento de salivação, pode ser mastigado para prevenir enjôos em viagens marítimas.
Também é usado no combate a dores musculares, feridas, reumatismo, náuseas, tosse, má digestão, problemas no fígado e estômago, flatulência, úlceras, alto índice de triglicérides e colesterol no sangue.
Age muito bem na garganta, sendo seu chá indicado a todas as pessoas que utilizam bastante a voz como oradores, cantores, etc.
É excitante, digestivo; combate gases e cólicas, gripes, bronquite.
Combate à flatulência, bastando para isso apenas usa-lo como tempero nas refeições.
Tem também uma aplicação em casos de problemas pulmonares e circulação sanguínea, usando-se o chá.
Pode também ser um bom aliado de quem vive de olho na balança. Isso porque, segundo a medicina chinesa, ajuda a quebrar a gordura.
Infusão, raiz mascada e cristais: excitante, dispepsia, gases, diarréia, gripe, tosse, bronquite, resfriado, asma, cólera, gota, infecções, mau-hálito, tártaros, inflamações gengivais, reduz o colesterol, estimula a imunidade, afrodisíaco.
Raízes, por decocção: Purifica o sangue, tônico, bactericida, expectorante, rouquidão, dores espasmódicas, combate os vômitos, baixa o colesterol, estimula o apetite, carminativo, favorece a diurese.
Compressa e emplasto: bursite; Traumatismos, inchaços, reumatismo, nevralgias, dores nas articulações.
Contra-indicação:
O consumo de gengibre é contra-indicado para gestantes e pessoas com cálculo biliares.
O povo a usa nos casos de hemorragia de senhoras e contra as perturbações do estômago, em chá, por ser estimulante digestivo.
Propriedades Culinárias:
Vitaminas A, B e C ele tem de sobra. Mas não só elas. O gengibre fresco também é rico em cálcio, fósforo e ferro. 100g de Gengibre fornecem 46 calorias.
O Gengibre é uma raiz picante que substitui o alho.
Os japoneses sempre servem uma pequena porção de gengibre a mesa.
Outra propriedade é de aliviar os odores dos alimentos e agir contra os efeitos tóxicos.
Levemente picante, o gengibre é mesmo um tempero-surpresa. Tanto podem acentuar o sabor de pratos salgados como enriquecer sobremesas inusitadas.
Fontes: Internet.
O lixo que faz o solo saudável
Separar o lixo orgânico do reciclável já é hábito em muitas casas brasileiras. Melhor ainda quando detritos, cascas de frutas, restos de vegetais e folhas secas transformam-se em adubo para o jardim. Em plena capital paulista, essa experiência ecológica e econômica se repete a oito anos na casa de Stela Goldenstein, Secretária Adjunta do Meio Ambiente do Estado de São Paulo: "Acho mais fácil alimentar as plantas com o composto orgânico do que com o químico, que é muito concentrado. 0 natural não oferece risco de erro na dosagem e nunca prejudica as plantas. Ao mesmo tempo mantém a permeabilidade e a umidade do solo". A dica para quem quer começar é manter dois pequenos lixos em cima da pia: um para o material orgânico e outro para o restante. Fundamental mesmo é criar o hábito, contar com a cumplicidade da família e das pessoas que são responsáveis pela organização e limpeza da casa. 'Eu cansei de catar do lixo que ia para a rua verdadeiras preciosidades, ricas em nutrientes para as plantas: cascas de ovos têm cálcio; borras de café são fontes de potássio. O importante é explicar a todos a importância de reaproveitar esse material'.
O passo a passo da compostagem
Se você mora em casa e tem espaço, a montagem de sua composteira será a aeróbica, ao ar livre, feita numa caixa sem fundo, colocada diretamente no solo. Para apartamentos e áreas verdes bem pequenas, há o método anaeróbico, sem oxigênio. Conheça as duas técnicas.
Compostagem aeróbica
1- Coloque sobre a terra um caixote de madeira sem fundo e com uma divisão: do lado esquerdo, fica o lixo em processamento, e do outro, o composto orgânico pronto. É importante que o recipiente tenha frestas para a circulação de ar e uma pequena porta do lado direito para a retirada do composto.
2- Jogue no compartimento da esquerda casca de frutas, legumes, folhas de verduras não aproveitadas, folhas e flores que caem das árvores, cascas de ovos, borras de café. Não coloque alimentos processados, como sobras de comida, e restos de carne, assim o material apodrece, provoca mal-cheiro e atrai ratos; baratas e moscas.
3- Para acelerar a decomposição, a cada camada de 20 cm, regue com fermento. Prepare da seguinte forma: num tambor plástico de 50 litros, misture com água cerca de 8g de esterco de diferentes animais que se alimentam de plantas (por exemplo, cavalo, porco, galinha, coelho). Esse material é vendido em chácaras ou por viveiristas.
4- Quando atingir a altura ou quantidade de material desejada deixe descansar por trinta dias, caso tenha regado com fermento de esterco. Lembre-se de que no verão o processo de decomposição é mais rápido do que no inverno.
5 - Depois desse período, passe as camadas, uma a uma, para o outro lado da composteira, regando com fermento a cada 20 cm. A idéia é inverter o material, de forma que a última camada de 20 cm do lado esquerdo, seja a primeira do lado em que o composto ficará pronto. Deixe descansar outros trinta dias. Nesse período, de vez em quando, regue a superfície com mais fermento.
6 - Depois desse descanso, todos os restos terão sido transformados em composto vegetal, sem cheiro e com consistência amanteigada. Retire com pá pela porta da direita.
Calcula-se que uma composteira do 1 m2 comporte do 70 a 80 kg de matéria orgânica, que será reduzida a cerca do 30 kg do adubo. Para o preparo do solo, pode-se utilizar de 1 a 2 kg do composto por m2. Para cobertura de vasos, jardineiras e jardins, a medida é de 200 g do composto orgânico por m2.
Compostagem anaeróbica
Se você quer fazer uma composteira e mora em apartamento ou numa casa apenas com canteiros e floreiras, não desanime! Uma idéia muito popular no Japão, país famoso por otimizar os menores espaços possíveis, já chegou ao Brasil. É o Eco Baldinho. Comercializado pela Fundação Mokiti Okada, utiliza o fermento bokashi com um sistema de compostagem anaeróbica.
O método consiste em depositar todo tipo de resíduo orgânico, inclusive restos de comida e carnes, num recipiente de 10 litros. A cada refeição, por exemplo, deposita-se uma camada de material orgânico, cobre-se com 10 g de bokashi e tampa-se hermeticamente o recipiente. Quando o baldinho estiver completo. é só mantê-lo fechado de cinco a dez dias. Esse composto pode ser usado diretamente no solo.
Bokashi é um composto orgânico em pó, pré-fermentado, que deve ser aplicado sobre o material orgânico.
Na página: http://www.paisagismobrasil.com.br/?lnk=todos&f=geral&area=ecologia&dir=1&uid=505&dir=1
Fontes: Internet.
O passo a passo da compostagem
Se você mora em casa e tem espaço, a montagem de sua composteira será a aeróbica, ao ar livre, feita numa caixa sem fundo, colocada diretamente no solo. Para apartamentos e áreas verdes bem pequenas, há o método anaeróbico, sem oxigênio. Conheça as duas técnicas.
Compostagem aeróbica
1- Coloque sobre a terra um caixote de madeira sem fundo e com uma divisão: do lado esquerdo, fica o lixo em processamento, e do outro, o composto orgânico pronto. É importante que o recipiente tenha frestas para a circulação de ar e uma pequena porta do lado direito para a retirada do composto.
2- Jogue no compartimento da esquerda casca de frutas, legumes, folhas de verduras não aproveitadas, folhas e flores que caem das árvores, cascas de ovos, borras de café. Não coloque alimentos processados, como sobras de comida, e restos de carne, assim o material apodrece, provoca mal-cheiro e atrai ratos; baratas e moscas.
3- Para acelerar a decomposição, a cada camada de 20 cm, regue com fermento. Prepare da seguinte forma: num tambor plástico de 50 litros, misture com água cerca de 8g de esterco de diferentes animais que se alimentam de plantas (por exemplo, cavalo, porco, galinha, coelho). Esse material é vendido em chácaras ou por viveiristas.
4- Quando atingir a altura ou quantidade de material desejada deixe descansar por trinta dias, caso tenha regado com fermento de esterco. Lembre-se de que no verão o processo de decomposição é mais rápido do que no inverno.
5 - Depois desse período, passe as camadas, uma a uma, para o outro lado da composteira, regando com fermento a cada 20 cm. A idéia é inverter o material, de forma que a última camada de 20 cm do lado esquerdo, seja a primeira do lado em que o composto ficará pronto. Deixe descansar outros trinta dias. Nesse período, de vez em quando, regue a superfície com mais fermento.
6 - Depois desse descanso, todos os restos terão sido transformados em composto vegetal, sem cheiro e com consistência amanteigada. Retire com pá pela porta da direita.
Calcula-se que uma composteira do 1 m2 comporte do 70 a 80 kg de matéria orgânica, que será reduzida a cerca do 30 kg do adubo. Para o preparo do solo, pode-se utilizar de 1 a 2 kg do composto por m2. Para cobertura de vasos, jardineiras e jardins, a medida é de 200 g do composto orgânico por m2.
Compostagem anaeróbica
Se você quer fazer uma composteira e mora em apartamento ou numa casa apenas com canteiros e floreiras, não desanime! Uma idéia muito popular no Japão, país famoso por otimizar os menores espaços possíveis, já chegou ao Brasil. É o Eco Baldinho. Comercializado pela Fundação Mokiti Okada, utiliza o fermento bokashi com um sistema de compostagem anaeróbica.
O método consiste em depositar todo tipo de resíduo orgânico, inclusive restos de comida e carnes, num recipiente de 10 litros. A cada refeição, por exemplo, deposita-se uma camada de material orgânico, cobre-se com 10 g de bokashi e tampa-se hermeticamente o recipiente. Quando o baldinho estiver completo. é só mantê-lo fechado de cinco a dez dias. Esse composto pode ser usado diretamente no solo.
Bokashi é um composto orgânico em pó, pré-fermentado, que deve ser aplicado sobre o material orgânico.
Na página: http://www.paisagismobrasil.com.br/?lnk=todos&f=geral&area=ecologia&dir=1&uid=505&dir=1
Fontes: Internet.
Manjericão
Nome Científico: Ocimum spp.
Outros nomes: Alfavaca; atroverã; Alegria das Montanhas; Basílico. Francês = basilic, Inglês = basil, Espanhol = albahaca de hojas anchas, Italiano = basilico.
Origem: Originário da Índia onde é cultivado quase como planta sagrada; o manjericão foi introduzido na Europa na Antiguidade.
Descrição: Planta herbácea com altura média de 60 a 90cm. Suas folhas são ovaladas e de cor verde brilhante. Toda a planta exala um suave perfume. Suas flores podem ser brancas ou levemente rosadas. É uma planta conhecida desde a antiguidade pelas suas propriedades medicinais e também como condimento para temperar saladas, molhos e carnes.
O manjericão é um arbusto pequeno, muito ramificado e perfumado. Na sua família existem muitos tipos: o alfavacão, o manjericão de folha larga, o de folha miúda, também chamado de basilicão e o de folhas roxas. Todos eles têm os mesmos princípios ativos. A diferença está no sabor mais ou menos ativo.
Propriedades Medicinais
Suas folhas devem ser colhidas antes da floração. No Egito Antigo era usada como antídoto para as picadas de cobras, escorpiões e problemas com os olhos. O suco fresco da planta era usado em infecções da pele causada por fungos. As folhas amassadas eram aplicadas em locais doloridos em casos de reumatismo. A infusão era recomendada nos tratamentos dos nervos, dores de cabeça e desmaios. Os gregos usavam para fortalecer os nervos.
Suas folhas são conhecidas como um natural e suave sedativo para tratar de enjôos, vômitos e dor de estômago. Dores Reumáticas, insônia, contusões, histerismo e dilatação do estomago. O uso do manjericão é geralmente associado ao estômago e órgãos relacionados. Ele pode ser usado no caso de cólicas intestinais, constipação, problemas gástricos, depressão e menopausa.
O Manjericão favorece aos que têm digestão difícil, azia. Facilita o funcionamento dos intestinos, é diurético.
O manjericão também trata a febre, resfriados, gripes e a sinusite. Também é ótimo para cistite. Como um antiespasmódico; ele também vem sendo usado para acabar com a tosse. Ele aumenta o apetite, tende a aumentar o leite nas mães, melhora a circulação sanguínea, elimina dores causadas por gases. Indicado como excitante, digestivo, combate fraquezas.
A medicina natural utiliza o manjericão nas dietas sem sal, como tempero.
A compressa de manjericão (uma pasta pilada com as folhas) ajuda as mães que ficam com os seios doloridos ou com rachaduras depois da amamentação. Também trata infecções da pele.
As folhas do manjericão são ótimas quando esfregadas sobre picadas de insetos.
O cozimento de suas raízes serve para estagnar o sangue.
Folhas, por infusão: Sedativo, anti-reumático, combate dores de cabeça nervosas e gastrite, elimina os gases do estômago e dos intestinos, aumenta a lactação. O chá é usado no combate à dor de cabeça, nervosismo (debilidade dos nervos), azia, gastrite, enxaqueca, instabilidades. Beba uma xícara (chá) de infusão ao dia como prevenção, e adoce com mel no caso de tratamento da tosse. O Manjericão pode ser usado como chá contra o stress, principalmente nas pessoas com sangue tipo A, pois abaixa o nível de cortisol que circula na corrente sangüínea e que é responsável por 60% dos infartos. Chá por infusão: Colocar um pouco das folhas e flores em água fervente. Abafe por 10 minutos. Tome 3 vezes ao dia após as refeições como digestivo, tônico para fraqueza e serve também como calmante. (melhor ainda se colocar umas gotas de limão).
Gargarejo: Aftas. Os gargarejos com manjericão são ótimos para dor de garganta ou mau hálito. É eficaz contra estomatites (aftas), quando utilizado em forma de gargarejos e bochechos. Ajuda, junto com a Malva e a sálvia nas infecções de boca. Gargarejo: O chá de manjericão feito por infusão, quando usado sob a forma de gargarejo, serve para combater dor de garganta, aftas e mau hálito. Quando aplicado no couro cabeludo, combate a queda de cabelos.
Banho: Fazer dois litros de chá por infusão. Após o banho normal, despejar o chá sobre todo corpo. Este banho é usado para relaxar e melhorar o sono.
Contra-indicação: Lembre-se que o óleo essencial de manjericão não deve ser utilizado durante a gravidez.
Alguns componentes encontrados em Ocimum basilicum Linnaeus (Manjericão): Ácido rosmarínico, timol, chavicol, linalol, cineol, eucaliptol, eugenol, metil-eugenol, citral, geraniol e nerol.
Propriedades Culinárias:
Os gregos a usavam para dar um sabor especial aos seus vinhos e licores.
As folhas verdes têm um aroma tentador e estonteante e um sabor pungente. Se cozinhar com ela adicione-a no final, para que conserve o sabor. O manjericão é muito usado nas cozinhas italiana e francesa, para Dar sabor ao tomate, com o qual tem uma extraordinária afinidade, e é também misturado em saladas e em diversos molhos - sendo o mais popular o pesto italiano. Só para fazer o pesto é que as folhas de manjericão devem ser cortadas, porque perdem a cor; nos outros casos, rasgue-as com os dedos, em pequenos pedaços.
O manjericão também é muito utilizado na cozinha, sendo um ótimo companheiro dos tomates e ingrediente fundamental para se fazer o famoso pesto genovese, típico da Itália.
As folhas frescas de manjericão, cortadas finamente com tesoura, picadas com a faca ou, ainda, esmagadas pelo pilão, perfumam e acrescentam personalidade a saladas de tomate ou de alface e também às massas e sopas. O manjericão não combina bem com vinagre e sim com óleo de oliva e suco de limão. Seu sabor complementa o da cebola e azeitonas pretas. Utilize o manjericão no momento de servir, pois ele não suporta bem o cozimento. Para conservar manjericão fresco você pode picá-lo e misturá-lo a um pouco de óleo de oliva.
Manjericão é ideal para saladas, pratos de massa, omeletes, sanduíches e molhos à base de tomate. As folhas do manjericão são muito delicadas. Procure acrescentá-lo ao prato cozido, no último instante.
O manjericão, por ser um poderoso energizante, deve entrar em toda a alimentação de uma casa. Experimente trocar o alho, que deflagra agressividade, pelo manjericão que traz suavidade.
O manjericão tem alto valor energético: contém cálcio, vitamina A e B2. Podemos abusar do manjericão como os italianos, usando-o em pizzas, pães, saladas e molhos.
Por ser muito delicado ele deve ser usado na cozinha com muito carinho. Coloque-o sempre por último nos alimentos cozidos para que ele não perca os princípios ativos.
Manjericão fresco ou seco é indicado para dar gosto a carnes, sopas saladas de tomates, massas e molhos.
Curiosidades:
O manjericão repele insetos e se colocado dentro dos armários, acaba com os insetos indesejados. Sabe-se que o manjericão afasta as moscas.
No século passado, os sapateiros utilizavam esta erva para atenuar o odor do couro.
Dicas:
É uma das ervas mais versáteis que se pode cultivar em Casa.
Quando o manjericão florir, corte o pendão floral. Isto manterá o vigor da planta e aumentará sua longevidade. O manjericão apresenta sintomas de queima de folha e poderá morrer em temperaturas abaixo de 6ºC. O ciclo do manjericão é variável, dependendo do manejo e do clima. Chega a produzir durante 3 anos, em condições climáticas favoráveis.
Quando estiver muito calor e este pegar muito sol, regue-o duas vezes ao dia pela manha e a noite.
Manjericão Roxo
Nome Científico: Ocimum basilicum
Outros Idiomas: Albahaca Rojo - Opal Basil
Da família do Manjericão, nativo da Índia onde é cultivado quase que como planta sagrada; o Manjericão Roxo é umas ervas híbridas, desenvolvidas pela primeira vez nos anos 50 na Universidade de Connecticut, nos Estados Unidos. Com folhas decorativas e saborosas, dão um toque poético a diversos tipos diferentes de pratos. É empregado no preparo de cosméticos, perfumes e licores.
Uso culinário
O manjericão roxo é ideal para saladas, pratos de massa, omeletes, sanduíches e molhos à base de tomate. As folhas do manjericão roxo são muito delicadas. Procure acrescentá-las ao prato cozido, no último instante.
Uso terapêutico
Suas folhas são conhecidas como um natural e suave sedativo para tratar de enjôos, vômitos e dor de estômago. É, também, usado como um repelente natural de insetos.
Observação importante:
Qualquer uso terapêutico deve sempre ser acompanhado por um médico.
Como Replantar:
Por estar num vaso pequeno, é difícil haver uma rebrota após o primeiro corte. Para replantar (pode ser num vaso maior, jardineira ou na sua horta), escolha um local bem iluminado, faça uma cavidade maior que o vaso, e ponha um pouco de terra vegetal. Deixe secar levemente a terra do vaso, retire a muda, plante e molhe bem. Lembre-se que o sucesso do replantio depende de vários fatores. O Manjericão Roxo é anual (dura apenas uma estação), gosta de luminosidade, porém excesso de sol pode queimar as folhas. Por se tratar de uma planta híbrida, as folhas roxas tendem a esverdear com o tempo.
O manjericão gosta de clima quente, bastante sol e pouca água.
O plantio se faz por sementes ou estacas com espaçamento de 30 cm é anual ou bianual.
Dicas do agrônomo
Quando o manjericão roxo florir, corte o pendão floral. Isto manterá o vigor e aumentará a durabilidade da planta. Algumas variedades de manjericão roxo se tornam verdes quando muito expostas ao sol. Quanto mais expostas, mais se tornam variegatas (mistura de duas cores).
Manjericão Anão
Nome Científico: Ocimum minimum
Outros Idiomas: Albahaca Fina - Dwarf Basil
Da família do Manjericão, nativo da Índia onde é cultivado quase que como planta sagrada; o Manjericão Anão é uma variedade cuja característica são as folhas de tamanho reduzidas, ideais para cultivo em vasos. Também chamado de Manjericão Grego ou Alfavaca Cheirosa, tem largo uso na culinária, onde suas folhas decorativas e saborosas dão um sabor aromático a diversos tipos de pratos. Apresentam folhas pequenas e brancas de sabor aromático.
Uso culinário
De aroma perfumado, o manjericão anão é ideal para saladas, pratos de massa, omeletes e molhos à base de tomate. Suas folhas são muito delicadas. Procure acrescentar ao prato cozido, no último instante.
Uso terapêutico
Suas folhas são conhecidas como um natural e suave sedativo para tratar de enjôos, vômitos e dor de estômago. Facilita a digestão, combate o espasmo, é diurético, sudorífero, anti-reumático, e é usado também para combater a diabetes. É também conhecido como um repelente natural de insetos.
Uso: Colher as folhas e as sementes logo após o sol esquentar. Secar na sombra e com pequenas partes fazer o chá tomando um copo por dia durante cinco dias. Deixar o tratamento 6 a 8 dias e repetir a dose outras vezes.
Observação importante:
Qualquer uso terapêutico deve sempre ser acompanhado por um médico.
Como Replantar:Por estar num vaso pequeno, é difícil haver uma rebrota após o primeiro corte. Para replantar (pode ser num vaso maior, jardineira ou na sua horta), escolha um local bem iluminado, faça uma cavidade maior que o vaso, e ponha um pouco de terra vegetal. Deixe secar levemente a terra do vaso, retire a muda, plante e molhe bem. Lembre-se que o sucesso do replantio depende de vários fatores. O Manjericão Anão é anual (dura apenas uma estação), gosta de luminosidade, porém excesso de sol pode queimar as folhas.
Espaço de 25 cm.
Dicas do agrônomo
Quando o manjericão florir, corte o pendão floral. Isto manterá o vigor da planta e aumentará sua longevidade. O manjericão apresenta sintomas de queima de folha e poderá morrer em temperaturas abaixo de 6ºC. O ciclo do manjericão é variável, dependendo do manejo e do clima. Chega a produzir durante 3 anos, em condições climáticas favoráveis.
Manjericão gigante
Nome Científico: Ocimum basilicum Mammoth
Histórico
Da família do manjericão, nativo da Índia, onde é cultivado quase que como planta sagrada; o manjericão gigante é uma variedade cuja característica são as folhas de tamanho gigante (quando adulto, pode chegar ao tamanho de uma palma da mão). Também chamado de manjericão “Mammoth”, possui largo uso na culinária, pois suas folhas decorativas e aromáticas, dão um toque diferenciado a diversos tipos de pratos.
Uso culinário
De aroma e fragrância próprios, o manjericão gigante é ideal para saladas, pratos de massa, omeletes e molhos à base de tomate. Apesar de seu tamanho, suas folhas são delicadas. Procure acrescentá-la ao prato cozido, no último instante.
Uso terapêutico
Suas folhas são conhecidas como um natural e suave sedativo para tratar de enjôos, vômitos e dor de estômago. É também usado como um repelente natural de insetos.
Observação importante:
Qualquer uso terapêutico deve sempre ser acompanhado por um médico.
Replantio
Para que sua planta continue a crescer e tenha maior longevidade é recomendada o replantio.Em um vaso maior, em uma jardineira ou em um canteiro de jardim sua planta encontrará uma área de solo mais ampla, favorecendo a continuidade do desenvolvimento de sua raiz. Espaçamento 35 cm.
Dicas do agrônomo
Quando o manjericão gigante florir, corte o pendão floral. Isto manterá o vigor e aumentará a durabilidade da planta. Observe o espaçamento entre as plantas. Ele deve ser maior do que o das outras variedades de manjericão devido ao seu porte. Cuidado com excesso de sol; ele pode queimar suas folhas.
Fontes: Internet.
Outros nomes: Alfavaca; atroverã; Alegria das Montanhas; Basílico. Francês = basilic, Inglês = basil, Espanhol = albahaca de hojas anchas, Italiano = basilico.
Origem: Originário da Índia onde é cultivado quase como planta sagrada; o manjericão foi introduzido na Europa na Antiguidade.
Descrição: Planta herbácea com altura média de 60 a 90cm. Suas folhas são ovaladas e de cor verde brilhante. Toda a planta exala um suave perfume. Suas flores podem ser brancas ou levemente rosadas. É uma planta conhecida desde a antiguidade pelas suas propriedades medicinais e também como condimento para temperar saladas, molhos e carnes.
O manjericão é um arbusto pequeno, muito ramificado e perfumado. Na sua família existem muitos tipos: o alfavacão, o manjericão de folha larga, o de folha miúda, também chamado de basilicão e o de folhas roxas. Todos eles têm os mesmos princípios ativos. A diferença está no sabor mais ou menos ativo.
Propriedades Medicinais
Suas folhas devem ser colhidas antes da floração. No Egito Antigo era usada como antídoto para as picadas de cobras, escorpiões e problemas com os olhos. O suco fresco da planta era usado em infecções da pele causada por fungos. As folhas amassadas eram aplicadas em locais doloridos em casos de reumatismo. A infusão era recomendada nos tratamentos dos nervos, dores de cabeça e desmaios. Os gregos usavam para fortalecer os nervos.
Suas folhas são conhecidas como um natural e suave sedativo para tratar de enjôos, vômitos e dor de estômago. Dores Reumáticas, insônia, contusões, histerismo e dilatação do estomago. O uso do manjericão é geralmente associado ao estômago e órgãos relacionados. Ele pode ser usado no caso de cólicas intestinais, constipação, problemas gástricos, depressão e menopausa.
O Manjericão favorece aos que têm digestão difícil, azia. Facilita o funcionamento dos intestinos, é diurético.
O manjericão também trata a febre, resfriados, gripes e a sinusite. Também é ótimo para cistite. Como um antiespasmódico; ele também vem sendo usado para acabar com a tosse. Ele aumenta o apetite, tende a aumentar o leite nas mães, melhora a circulação sanguínea, elimina dores causadas por gases. Indicado como excitante, digestivo, combate fraquezas.
A medicina natural utiliza o manjericão nas dietas sem sal, como tempero.
A compressa de manjericão (uma pasta pilada com as folhas) ajuda as mães que ficam com os seios doloridos ou com rachaduras depois da amamentação. Também trata infecções da pele.
As folhas do manjericão são ótimas quando esfregadas sobre picadas de insetos.
O cozimento de suas raízes serve para estagnar o sangue.
Folhas, por infusão: Sedativo, anti-reumático, combate dores de cabeça nervosas e gastrite, elimina os gases do estômago e dos intestinos, aumenta a lactação. O chá é usado no combate à dor de cabeça, nervosismo (debilidade dos nervos), azia, gastrite, enxaqueca, instabilidades. Beba uma xícara (chá) de infusão ao dia como prevenção, e adoce com mel no caso de tratamento da tosse. O Manjericão pode ser usado como chá contra o stress, principalmente nas pessoas com sangue tipo A, pois abaixa o nível de cortisol que circula na corrente sangüínea e que é responsável por 60% dos infartos. Chá por infusão: Colocar um pouco das folhas e flores em água fervente. Abafe por 10 minutos. Tome 3 vezes ao dia após as refeições como digestivo, tônico para fraqueza e serve também como calmante. (melhor ainda se colocar umas gotas de limão).
Gargarejo: Aftas. Os gargarejos com manjericão são ótimos para dor de garganta ou mau hálito. É eficaz contra estomatites (aftas), quando utilizado em forma de gargarejos e bochechos. Ajuda, junto com a Malva e a sálvia nas infecções de boca. Gargarejo: O chá de manjericão feito por infusão, quando usado sob a forma de gargarejo, serve para combater dor de garganta, aftas e mau hálito. Quando aplicado no couro cabeludo, combate a queda de cabelos.
Banho: Fazer dois litros de chá por infusão. Após o banho normal, despejar o chá sobre todo corpo. Este banho é usado para relaxar e melhorar o sono.
Contra-indicação: Lembre-se que o óleo essencial de manjericão não deve ser utilizado durante a gravidez.
Alguns componentes encontrados em Ocimum basilicum Linnaeus (Manjericão): Ácido rosmarínico, timol, chavicol, linalol, cineol, eucaliptol, eugenol, metil-eugenol, citral, geraniol e nerol.
Propriedades Culinárias:
Os gregos a usavam para dar um sabor especial aos seus vinhos e licores.
As folhas verdes têm um aroma tentador e estonteante e um sabor pungente. Se cozinhar com ela adicione-a no final, para que conserve o sabor. O manjericão é muito usado nas cozinhas italiana e francesa, para Dar sabor ao tomate, com o qual tem uma extraordinária afinidade, e é também misturado em saladas e em diversos molhos - sendo o mais popular o pesto italiano. Só para fazer o pesto é que as folhas de manjericão devem ser cortadas, porque perdem a cor; nos outros casos, rasgue-as com os dedos, em pequenos pedaços.
O manjericão também é muito utilizado na cozinha, sendo um ótimo companheiro dos tomates e ingrediente fundamental para se fazer o famoso pesto genovese, típico da Itália.
As folhas frescas de manjericão, cortadas finamente com tesoura, picadas com a faca ou, ainda, esmagadas pelo pilão, perfumam e acrescentam personalidade a saladas de tomate ou de alface e também às massas e sopas. O manjericão não combina bem com vinagre e sim com óleo de oliva e suco de limão. Seu sabor complementa o da cebola e azeitonas pretas. Utilize o manjericão no momento de servir, pois ele não suporta bem o cozimento. Para conservar manjericão fresco você pode picá-lo e misturá-lo a um pouco de óleo de oliva.
Manjericão é ideal para saladas, pratos de massa, omeletes, sanduíches e molhos à base de tomate. As folhas do manjericão são muito delicadas. Procure acrescentá-lo ao prato cozido, no último instante.
O manjericão, por ser um poderoso energizante, deve entrar em toda a alimentação de uma casa. Experimente trocar o alho, que deflagra agressividade, pelo manjericão que traz suavidade.
O manjericão tem alto valor energético: contém cálcio, vitamina A e B2. Podemos abusar do manjericão como os italianos, usando-o em pizzas, pães, saladas e molhos.
Por ser muito delicado ele deve ser usado na cozinha com muito carinho. Coloque-o sempre por último nos alimentos cozidos para que ele não perca os princípios ativos.
Manjericão fresco ou seco é indicado para dar gosto a carnes, sopas saladas de tomates, massas e molhos.
Curiosidades:
O manjericão repele insetos e se colocado dentro dos armários, acaba com os insetos indesejados. Sabe-se que o manjericão afasta as moscas.
No século passado, os sapateiros utilizavam esta erva para atenuar o odor do couro.
Dicas:
É uma das ervas mais versáteis que se pode cultivar em Casa.
Quando o manjericão florir, corte o pendão floral. Isto manterá o vigor da planta e aumentará sua longevidade. O manjericão apresenta sintomas de queima de folha e poderá morrer em temperaturas abaixo de 6ºC. O ciclo do manjericão é variável, dependendo do manejo e do clima. Chega a produzir durante 3 anos, em condições climáticas favoráveis.
Quando estiver muito calor e este pegar muito sol, regue-o duas vezes ao dia pela manha e a noite.
Manjericão Roxo
Nome Científico: Ocimum basilicum
Outros Idiomas: Albahaca Rojo - Opal Basil
Da família do Manjericão, nativo da Índia onde é cultivado quase que como planta sagrada; o Manjericão Roxo é umas ervas híbridas, desenvolvidas pela primeira vez nos anos 50 na Universidade de Connecticut, nos Estados Unidos. Com folhas decorativas e saborosas, dão um toque poético a diversos tipos diferentes de pratos. É empregado no preparo de cosméticos, perfumes e licores.
Uso culinário
O manjericão roxo é ideal para saladas, pratos de massa, omeletes, sanduíches e molhos à base de tomate. As folhas do manjericão roxo são muito delicadas. Procure acrescentá-las ao prato cozido, no último instante.
Uso terapêutico
Suas folhas são conhecidas como um natural e suave sedativo para tratar de enjôos, vômitos e dor de estômago. É, também, usado como um repelente natural de insetos.
Observação importante:
Qualquer uso terapêutico deve sempre ser acompanhado por um médico.
Como Replantar:
Por estar num vaso pequeno, é difícil haver uma rebrota após o primeiro corte. Para replantar (pode ser num vaso maior, jardineira ou na sua horta), escolha um local bem iluminado, faça uma cavidade maior que o vaso, e ponha um pouco de terra vegetal. Deixe secar levemente a terra do vaso, retire a muda, plante e molhe bem. Lembre-se que o sucesso do replantio depende de vários fatores. O Manjericão Roxo é anual (dura apenas uma estação), gosta de luminosidade, porém excesso de sol pode queimar as folhas. Por se tratar de uma planta híbrida, as folhas roxas tendem a esverdear com o tempo.
O manjericão gosta de clima quente, bastante sol e pouca água.
O plantio se faz por sementes ou estacas com espaçamento de 30 cm é anual ou bianual.
Dicas do agrônomo
Quando o manjericão roxo florir, corte o pendão floral. Isto manterá o vigor e aumentará a durabilidade da planta. Algumas variedades de manjericão roxo se tornam verdes quando muito expostas ao sol. Quanto mais expostas, mais se tornam variegatas (mistura de duas cores).
Manjericão Anão
Nome Científico: Ocimum minimum
Outros Idiomas: Albahaca Fina - Dwarf Basil
Da família do Manjericão, nativo da Índia onde é cultivado quase que como planta sagrada; o Manjericão Anão é uma variedade cuja característica são as folhas de tamanho reduzidas, ideais para cultivo em vasos. Também chamado de Manjericão Grego ou Alfavaca Cheirosa, tem largo uso na culinária, onde suas folhas decorativas e saborosas dão um sabor aromático a diversos tipos de pratos. Apresentam folhas pequenas e brancas de sabor aromático.
Uso culinário
De aroma perfumado, o manjericão anão é ideal para saladas, pratos de massa, omeletes e molhos à base de tomate. Suas folhas são muito delicadas. Procure acrescentar ao prato cozido, no último instante.
Uso terapêutico
Suas folhas são conhecidas como um natural e suave sedativo para tratar de enjôos, vômitos e dor de estômago. Facilita a digestão, combate o espasmo, é diurético, sudorífero, anti-reumático, e é usado também para combater a diabetes. É também conhecido como um repelente natural de insetos.
Uso: Colher as folhas e as sementes logo após o sol esquentar. Secar na sombra e com pequenas partes fazer o chá tomando um copo por dia durante cinco dias. Deixar o tratamento 6 a 8 dias e repetir a dose outras vezes.
Observação importante:
Qualquer uso terapêutico deve sempre ser acompanhado por um médico.
Como Replantar:Por estar num vaso pequeno, é difícil haver uma rebrota após o primeiro corte. Para replantar (pode ser num vaso maior, jardineira ou na sua horta), escolha um local bem iluminado, faça uma cavidade maior que o vaso, e ponha um pouco de terra vegetal. Deixe secar levemente a terra do vaso, retire a muda, plante e molhe bem. Lembre-se que o sucesso do replantio depende de vários fatores. O Manjericão Anão é anual (dura apenas uma estação), gosta de luminosidade, porém excesso de sol pode queimar as folhas.
Espaço de 25 cm.
Dicas do agrônomo
Quando o manjericão florir, corte o pendão floral. Isto manterá o vigor da planta e aumentará sua longevidade. O manjericão apresenta sintomas de queima de folha e poderá morrer em temperaturas abaixo de 6ºC. O ciclo do manjericão é variável, dependendo do manejo e do clima. Chega a produzir durante 3 anos, em condições climáticas favoráveis.
Manjericão gigante
Nome Científico: Ocimum basilicum Mammoth
Histórico
Da família do manjericão, nativo da Índia, onde é cultivado quase que como planta sagrada; o manjericão gigante é uma variedade cuja característica são as folhas de tamanho gigante (quando adulto, pode chegar ao tamanho de uma palma da mão). Também chamado de manjericão “Mammoth”, possui largo uso na culinária, pois suas folhas decorativas e aromáticas, dão um toque diferenciado a diversos tipos de pratos.
Uso culinário
De aroma e fragrância próprios, o manjericão gigante é ideal para saladas, pratos de massa, omeletes e molhos à base de tomate. Apesar de seu tamanho, suas folhas são delicadas. Procure acrescentá-la ao prato cozido, no último instante.
Uso terapêutico
Suas folhas são conhecidas como um natural e suave sedativo para tratar de enjôos, vômitos e dor de estômago. É também usado como um repelente natural de insetos.
Observação importante:
Qualquer uso terapêutico deve sempre ser acompanhado por um médico.
Replantio
Para que sua planta continue a crescer e tenha maior longevidade é recomendada o replantio.Em um vaso maior, em uma jardineira ou em um canteiro de jardim sua planta encontrará uma área de solo mais ampla, favorecendo a continuidade do desenvolvimento de sua raiz. Espaçamento 35 cm.
Dicas do agrônomo
Quando o manjericão gigante florir, corte o pendão floral. Isto manterá o vigor e aumentará a durabilidade da planta. Observe o espaçamento entre as plantas. Ele deve ser maior do que o das outras variedades de manjericão devido ao seu porte. Cuidado com excesso de sol; ele pode queimar suas folhas.
Fontes: Internet.
Pragas
A MELHOR FORMA DE EVITAR QUE SUAS PLANTAS ADQUIRAM AS INDESEJÁVEIS PRAGAS É PREVENIR.
EXISTEM VÁRIOS TIPOS DE PRAGAS QUE ATACAM AS PLANTAS E, IREMOS A SEGUIR DAR ALGUMAS DICAS PARA VOCÊ EVITAR, TRATAR E INDENTIFICAR ALGUMAS.
ALGUMAS PRAGAS:
COCHONILHA: esta praga se apresenta em pequenos pontos brancos, pretos ou até mesmo marrons alojadas nas folhas e galhos, e elas atacam as plantas sugando a seiva.Aconselha-se a retirada manual com algodão ou "perfex" embebido em álcool.
LESMAS/CARACÓIS/LAGARTAS: estas três pragas atacam a planta se alimentando das folhas, nos três casos aconselhamos a retirada manual. Use luvas, pois algumas lagartas podem queimar as mãos!
FORMIGAS: costumam se alimentar das folhas. O ideal neste caso é identificar o formigueiro, ficando assim mais fácil e eficaz o combate destruindo o formigueiro. Outra maneira é fazer um preparado com pimenta macerada e álcool e embeber este preparado em um pano tipo "perfex" e amarrá-lo no tronco da planta sem apertar demais.
PULGÕES: esta praga aloja-se nos troncos das plantas e deixam-nos melados, muitas vezes aparecem também na folhagem. São pontos pretos, marrons e brancos, de tamanho pequeno e sugam a seiva da planta. Retire-os com pano e/ou algodão embebido em álcool um a um. Algumas vezes é necessário repetir o procedimento durante algumas semanas dependendo de como a praga estiver proliferada. Borrifar as folhas e os galhos com calda de fumo + álcool, melhora a eficiência do combate.
SEMPRE VERIFIQUE AS FOLHAS, DE AMBOS OS LADOS, PARA MANTER O CONTROLE SOBRE AS PRAGAS. TAMBÉM É IMPORTANTE VERIFICAR Os GALHOS E NOTAR SE ELES ESTÃO MELADOS OU SE APARECE OS INDESEJÁVEIS PONTINHOS PRETOS, MARRONS OU BRANCOS (TIPO ALGODÃO).
A QUALIDADE DA TERRA COMPRADA TAMBÉM É MUITO IMPORTANTE, POIS MUITAS VEZES ELA JÁ ESTÁ CONTAMINADA. POR ISSO COMPRE SEMPRE TERRA DE BOA QUALIDADE, A ECONOMIA PODE CUSTAR CARO!
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Regras básicas
1 - Uma planta sadia, com adubação organo-mineral bem equilibrada tem menos chance de adoecer.2 - Plantar na época certa (principalmente hortaliças).
3 - Usar plantas repelentes (arruda, gerânio, malva rosa, mastruz, Artemísia, crisântemo, cravo de defunto) e atraentes para insetos (girassol e fumo). Um outro uso para o cravo de defunto, também conhecido com tagetes: "cama" para cachorro, afugentando as pulgas.Interessante: tomilho junto de repolho repele a lagarta das folhas.
4 - A pimenta é uma planta repelente por excelência. Amassar 3 a 6 frutos/litro, ferver com uma pitada de sabão neutro (usar sempre sabão neutro) e pulverizá-las nas plantas, como preventivo de insetos.
5 - Atenção: Às vezes a mudança de coloração nas folhas de plantas não é causada por doença, mas por excesso ou falta de água, excesso ou falta de adubo. É importante manter o solo bem drenado. Solo excessivamente úmido é ideal para a propagação de todo tipo dedoença. São os fatores ambientais influindo na incidência de doenças.
6 - Neutralizar a acidez do solo com calcáreo (1 kg para cova de 80 cm x 80 cm x 80 cm) ou 300 g por m2, é uma grande arma contra os fungos, por exemplo.
7 - Para plantas de interior, ou de meia sombra, evitar molhar as folhas durante a irrigação.
8 - Muitas vezes não há necessidade de aplicar coisa alguma, a simples eliminação das partes afetadas controla a doença.
MEDIDAS ESPECÍFICAS PARA CONTROLE DE PRAGAS
A primeira medida preventiva contra pragas e doenças é a aquisição de mudas saudáveis. O solo deve sempre ser mantido em boas condições de cultivo e bem nutrido e o plantio das mudas deve ser feito na época indicada para a espécie.
Para atacar as pregas é recomendada a utilização de preparados naturais, que se mostram muito eficazes. Algumas plantas, quando plantadas consorciadas, têm o poder de afastar pragas, em geral. É o caso da menta, da sálvia e da losna.
- Macerado de samambaia
· Colocar 500 gramas de folhas frescas ou 100 gramas de folhas secas em um litro de água por dia.
· Ferver meia hora.
· Para aplicação diluir um litro deste macerado em dez litros de água.
· Controla ácaros, cochonilhas e pulgões.
Água de samambaia: Ferva durante 30 minutos, 500 g de folha fresca em 1 litro de água. Deixe esfriar e pulverize nas plantas atacadas por pulgões, ácaros e cochonilhas.
- Macerado curtido de urtiga
· Colocar 500 gramas de folhas frescas ou 100 gramas de folhas secas em um litro de água e deixar dois dias.
· Para aplicação diluir em 10 litros de água e pulverizar sobre as plantas ou no solo.
· Controla pulgões e lagartas (aplicado no solo).
- Macerado de fumo
· Picar 10 cm de fumo de corda e colocar em um litro de água por um dia em recipiente não-metálico com tampa.
· Diluir em 10 litros de água e pulverizar as plantas.
· Controla cochonilhas, lagartas e pulgões.
Calda de fumo: Cozinhe durante 30 minutos, 30 g de fumo-de-rolo picado em 1 litro de água, mexendo sempre. Coe e engarrafe. No momento de usar, junte esse preparado com a mesma quantidade de água, misture e pulverize. Esse preparado dura de 3 a 5 dias, portanto faça pouca quantidade. Eu experimentaria guardar a sobra no congelador, mas não sei de daria certo.
- Mistura álcool e fumo
· Coloque 10 cm de fumo picado em uma tigela e cubra com álcool misturado com um pouco de água.
· Quando o fumo absorver o álcool, coloque mais álcool misturado com um pouco de água e deixe 15 dias de molho, tampando a tigela, para que a nicotina seja retirada do fumo.
· Coloque o líquido em uma garrafa com tampa e, na hora de usar, misture com sabão ralado e água nas seguintes proporções: um copo de mistura de água e fumo, 250 gramas de sabão e 10 litros de água.
· Controla pulgões.
- Mistura de querosene, sabão e macerado de fumo:
· Aqueça 10 litros de água, 20 colheres de sobremesa de querosene e 3 colheres de sopa de sabão em pó biodegradável.
· Deixe esfriar e adicione um litro de macerado de fumo. Pulverizar sobre as plantas.
· Controla cochonilhas com carapaça e ácaros.
- Mistura de sabão, macerado de fumo e enxofre:
· Misturar em 10 litros de água morna, meia barra de sabão, um litro de macerado de fumo e um kg de enxofre.
· Deixar esfriar e pulverizar sobre as plantas.
· Controla ácaros.
Solução de enxofre: Para o caso de infestações por ácaros. Misture 7,5 g de enxofre para 1 litro de água e pulverize.
- Cravo de defunto
· Quando plantado nas bordaduras impede o aparecimento de nematóides nas plantas cultivadas.
- Tajujá, taiuiá ou melancia-brava:
· É uma planta trepadeira cujas folhas são bem parecidas com as da melancia.
· A raiz é semelhante à da mandioca.
· Apanha-se esta raiz, corta-se em pedaços de 10 cm e distribui-se na lavoura.
· A seiva ou líquido existente na raiz atrai insetos, fazendo com que estes não ataquem a planta cultivada. Deve ser renovada regularmente.
· Controla besouros (“vaquinha”).
- Purungo ou cabaça
· Também é uma planta trepadeira.
· Suas folhas são parecidas com as de abóbora.
· Quando o fruto está maduro (seco) é usada para cuia de chimarrão.
· Quando está verde, o fruto cortado ao meio atrai insetos, devendo ser espalhado na lavoura, como o tajujá.
Controla besouros ("patriota").
- Soro de leite
Quando pulverizado sobre as plantas, resseca e mata ácaros.
- Armadilha luminosa
· Colocar uma lanterna de querosene acessa a partir das sete horas da noite no meio da lavoura e deixar até de madrugada, principalmente nos meses de novembro a fevereiro.
· As mariposas são atraídas pela luz e batem no vidro da lanterna, caindo num saco de estopa aberto que é colocado logo abaixo. No dia seguinte matar as mariposas.
· Controla mariposas, especialmente a mariposa-oriental (broca-dos-ponteiros) que ataca os pomares.
- Saco de aniagem
· Umedecê-los com um pouco de leite e colocar na lavoura em vários locais.
· No dia seguinte pegar as lesmas que estão aderidas ao saco e matá-las.
- Solução de água e sabão
· Colocar 50 gramas de sabão caseiro em 5 litros de água quente. Após esfriar, aplicar com o pulverizador.
· Controla pulgões, cochonilhas e lagartas.
- Infusão de losna
Derramar um litro de água fervente sobre 300 gramas de folhas secas e deixar em infusão por 10 minutos. Diluir em 10 litros de água.
Pulverizar sobre as plantas.
Controla lagartas e lesmas.
- Cerveja
A cerveja atrai lesmas. Fazer armadilhas com latas de azeite, tirando a tampa e enterrando-as a com abertura no nível do solo. Colocar um pouco de cerveja misturada com sal. As lesmas caem na lata atraídas pela cerveja e morrem desidratadas pelo sal.
Controla lesmas.
- Pimenta vermelha
· Pimenta vermelha bem socada, misturada com bastante água e um pouco de sabão em pó ou líquido pulverizada sobre as plantas, age como repelente de insetos.
· Outras plantas também podem ser utilizadas como inseticidas, entre as quais se destacam:
- Piretro
· É obtido de algumas plantas do gênero Chrysanthemum, da família Asteraceae, com o qual se faz um inseticida contra pulgões, lagartas e vaquinhas.
· É obtida fazendo-se a maceração das flores.
· Sua ação pode ser aumentada (ação sinergística) com uso da sesamina, produto obtido do extrato de gergelim (Sesamum indicum), da família Pedaliaceae.
- Alamanda (ou chapéu-de-Napoleão).
· São plantas do gênero Allamanda, da família Apocynaceae.
· Com suas folhas prepara-se uma infusão para combater pulgões e cochonilhas.
- Santa Bárbara
· Ou cinamomo, a Melia azedarach, da família Meliacea.
· O extrato alcoólico de seus frutos é utilizado para combater pulgões e gafanhotos. A substância encontrada nesta planta, a azadirachtina, inibe o consumo das plantas por estes insetos.
- Arruda
· Ruta graveolens. Da família Rutaceae.
· Suas folhas são utilizadas no preparo de uma infusão para o combate a pulgões.
- Pimenta-do-reino
· Piper niger, da família Piperaceae.
· De seus frutos se extrai uma substância que inibe o consumo das plantas por diversos insetos.
- Água de cebola: Cozinhe por alguns minutos a casca da cebola, deixe esfriar tampado e pulverize.
c) MEDIDAS ESPECÍFICAS PARA CONTROLE DE DOENÇAS
Fungos - são vegetais sem clorofila, causam diversas doenças em plantas, como a antracnose que queima as folhas e causa apodrecimento de frutos, muito comum nas mangueiras, por exemplo. Os fungos causam também as conhecidas ferrugens, formando pequenas manchas nas folhas. Remover sempre que possível as folhas infectadas e aplicar fungicidas a base de cobre.
O melhor fungicida é a calda bordalesa.
Olha a receita: 100g de sulfato de cobre*, 100g de cal virgem e 10 litros de água. Coloca-se o sulfato de cobre, bem triturado, num saquinho de pano ralo, na superfície de meio litro de água, num recipiente que não seja de ferro. Fazer pasta (leite de cal) adicionando 100 g de cal virgem em meio l litro de água. Coar o "leite" e colocá-lo num recipiente (nunca de ferro). Em outro recipiente já deve constar a solução de sulfato de cobre. Misturar asduas soluções simultaneamente, usando uma pazinha de madeira. Agora o teste de acidez: pegue uma faca ou canivete e sobre a lamina, bem limpa, coloque duas ou três gotas da calda preparada e, após três minutos, sacuda a lamina. Se ficarem manchas avermelhadas nos pontos onde estavam as gotas de calda, esta ainda está ácida. Quer dizer: adicionar mais uma pouco de "leite de cal" até que fique neutra ou ligeiramente alcalina. O ideal é aplicar a calda no mesmo dia, mas se tiver que conservar a calda por 2 ou 3 dias para depois aplicá-la,adicione 5 g de açúcar para cada 1 litro de calda preparada.
* Dos produtos comerciais a base de cobre á venda recomendamos o CuproDimy, de baixa toxidez.
Bactérias: - causa murcha da planta e conseqüentemente a morte. (muitas vezes achamos que é falta de água, regamos e ela continua murcha e morre... são as bactérias). São de difícil controle, eliminar a planta. Outra dica: usar rotação de cultura, isto é, nunca plantar a mesma planta no mesmo local da que morreu, certo?
Vírus: - são transmitidos por insetos sugadores como pulgões (os vírus se alojam nas "línguas" destes animaizinhos) e também por sementes contaminadas. Causam manchas amareladas entre as nervuras das plantas. Não há remédio contra vírus em plantas, que devem ser eliminadas. Solução: eliminar os insetos transmissores do vírus, comoos pulgões, por exemplo.
- Chá de camomila
· Imergir um punhado de flores em água fria por um ou dois dias.
· Pulverizar as plantas, principalmente as mudas em sementeira.
· Controla diversas doenças fúngicas.
- Mistura de cinza e cal
· Dissolver 300 gramas de cal virgem em 10 litros de água e misturar mais 100 gramas de cinzas. Coar e aplicar sobre as plantas por pincelamento ou pulverização durante o inverno, quando as árvores estão em dormência.
· Controla barbas, liquens e musgos.
- Cal
· Fazer uma pasta de cal e pincelar sobre o tronco.
· Com isto evita-se a subida de formigas e ajuda controlar a barba das frutíferas.
- Pasta de argila, esterco, areia fina e chá de camomila.
· Misturar partes iguais de argila (barro), esterco, areia fina e chá de camomila, de modo a formar uma pasta.
· Usar para proteger os cortes feitos por podas e também ramos ou troncos doentes durante o outono após a queda das folhas e antes da floração e brotação.
- 1 maço de coentro + 1 litro de água.
Ferva, deixe esfriar, coe . Dilua em + 1litro de água e pulverize toda a planta.
ÁCIDO PIROLENHOSO: Produto obtido da queima da lenha é um excelente repelente de pragas e dá resistência contra doenças.
LEITE DE VACA: Tem ação acaricida, fortifica a planta e combate pragas, inclusive moscas de frutas.
URINA DE VACA: É utilizada como nutriente foliar e defensivo natural, fortalece a planta e evita doenças.
ALHO: É uma dos repelentes e inseticidas naturais mais poderosos que existem, e que tem ação fungicida sistêmico.
CALDA SULFOCÁLCICA: combate naturalmente todas as pragas dos citros, como ácaros e cochonilhas.
ESTERCO FRESCO DE BOVINOS + ÁGUA: produzem um adubo foliar orgânico, rico em nutrientes que fortificam e combatem pragas.
TORTAS, FARINHAS DE CEREAIS + ESTERCO DE GALINHA: produzem adubo orgânico em apenas 1 semana, rico em hormônios e nutrientes.
SABÃO: È um inseticida natural, que pode ser utilizado misturado com cal hidratada e com extrato de plantas.
CINZA DE MADEIRA: Evita cupins e pragas de solo e aplicado por via foliar fornece potássio e repele pragas das plantas.
Calda Bordalesa
A calda bordalesa é utilizada para tratar plantas atacadas por fungos. Veja aqui, a receita básica para prepará-la:
Ingredientes: 1 saco de pano;
200g de sulfato de cobre;
200g de cal virgem e 20 litros de água.
Modo de fazer:
Com o saco de pano prepare um sache com o sulfato de cobre. Mergulhe o sache em 18 de litros de água por 3 ou 4 horas até que o sulfato dissolva. À parte, misture a cal em 2 litros de água e despeje na solução preparada com o sulfato dissolvido. Mexa bem.
Antes de usar a calda bordalesa, faça um teste de acidez: mergulhe uma lâmina de ferro no preparado. Se ela escurecer, não aplique ainda a calda na planta. Acrescente um pouco mais de cal e faça o teste novamente. Caso a lâmina continue saindo manchada, adicione mais cal até que a lâmina não saia sem escurecer.
A calda bordalesa deve ser usada no máximo até o terceiro dia após o preparo. Em plantas pequenas ou em fase de brotação, não se recomenda aplicar em concentração forte.
Calda de Viçosa
Para a preparação de 100 litros da calda, é necessário dissolver 500 g de cal virgem em 50 litros de água para se obter a água; em outro recipiente, são dissolvidos: 200 g de ácido bórico, 500 g de sulfato de cobre, 800 g de sulfato de magnésio e 200 g de sulfato de zinco em outros 50 litros de água. A seguir, num terceiro recipiente, adiciona-se a mistura dos sais, sob forte agitação, à água de cal.
PREPARO DA CALDA SULFOCÁLCICA PRODUTOS
12,5 Kg de cal virgem
25,0 Kg de enxofre em pó. 10.0 L de água
METODOLOGIA NO PREPARO:
Num tambor de ferro de 200 litros, dissolva o enxofre com um pouco de água quente, até formar uma pasta; o Coloque fogo sob o tambor e complete o volume até 80 litros de água; Após o inicio da fervura, adicione a cal virgem aos poucos, mexendo constantemente, com uma pá de madeira; Ferver por 60 minutos, fazendo a adição de água fria (20 litros). Quando levantar a fervura, manter o volume em 100 l; Quando a calda estiver com a cor pardo avermelhada estará pronta. Deixar esfriar e coar em um pano ou peneira fina; A armazenagem da calda sulfocálcica pode ser feita por um período máximo de 30 dias. Em recipiente de vidro ou bombona plástica desde que sejam muito bem vedados.
Obs.: O Enxofre ventilado malha 200 possibilita melhor aproveitamento, tornando viável/ a produção de calda com densidade maior que 32 graus Baumé.
UTILIZAÇÃO DA CALDA SULFOCÁLCICA
É recomendável a adição de espalhante adesivo à calda (20 para 100 litros de calda).
Conheça a qualidade da calda usando o densímetro (Aerômetro de Baumé). Uma boa calda deve apresentar uma densidade de 30 e 32 graus Baumé 6.
O uso de uma cal virgem de baixa qualidade, velha ou carbonatada, reduz e até inviabiliza a qualidade e eficiência da calda sulfocálcica.
A calda diluída deve ser utilizada no mesmo dia do preparo.
No preparo e aplicação da calda, seguir os mesmos cuidados recomendados quanto ao manuseio de outros defensivos agrícolas.
Após aplicação, lavar bem os equipamentos com solução de uma parte de vinagre e dez partes de água.
Observar o intervalo mínimo de 20 dias entre a aplicação da calda sulfocálcica e a aplicação de óleo ou calda bordalesa.
Em goiabeira o tratamento pode ser feito logo após a poda total, na concentração de 1,0 litro em 10.0 Litros de água voltar.
Composto Bokashi Nitrogenado
Indicado para folhosas como alface, almeirão, chicória etc., e para terrenos com deficiência de nitrogênio. Convém alternar o uso desse composto com o bokashi fosforado. Em 500 a 600 quilos de terra virgem misture 200 quilos de torta de mamona, 200 quilos de esterco de galinha (ou 400 quilos de esterco de curral), 50 quilos de farinha de ossos calcinada, 50 quilos de farinha de peixe, 30 quilos de farelo de trigo e 3 quilos de açúcar mascavo(ou 15 litros de mingau). Molhe até ter de 50% a 55% de umidade. Faça um monte e revire diariamente durante cinco dias. Se a temperatura estiver subindo muito, esparrame o monte até o dia seguinte. Depois desses cinco dias, o composto estará pronto para ser usado. Em terra fraca pode-se aplicar 1 quilo por metro quadrado; se o solo for bom, bastam 200 gramas no mesmo espaço.
Observação: Você poderá obter maiores informações sobre controle natural e alternativo de pragas e doenças nos seguintes livros: "Defensivos Alternativos e Naturais" - "Controle Alternativo de Praga e Doenças com as Caldas Bordalesa, Sulfocálcica e Viçosa".
CONTROLE ALTERNATIVO DE ALGUMAS PRAGAS DO LAR
Moscas - pulverizar os locais infestados com 20 g de bórax (compra-se em casas agropecuárias) e 1 litro de água. Criadouro de mosca são águas paradas, sem peixes.
Baratas - Eis um excelente baraticida: Misturar bem os seguintes componentes: 100 g de gesso em pó, 50 g de bórax e 100 g de farinha de trigo. Colocar em caixas de fósforos (abertas!) ou em tampinhas de refrigerante, bem ao nível do solo. Colocar um pouco de água nas imediações, pois depois de comer a mistura, elas sentem sede e procuram a água e ai já viu... O intestino vira pedra. As baratas também adoram cerveja. Coloque um pouco de ácido bórico numa garrafa com um pouco de cerveja, deite a garrafa, faça uma espécie de ponte entre o solo e a boca da garrafa (palito de picolé, por ex.) e veja que resultado!Outra formula: 10 g de acido bórico (a venda em farmácias) e 80 g de açúcar bem fino.
Mais uma fórmula: cebola ralada + ácido bórico + queijo ralado. Misturar tudo e colocar em pratinhos embaixo de moveis, geladeiras, etc. Se nenhum destes métodos funcionar: chinelo nelas.
Ratos - Nunca mate um rato macho! Explico: Os ratos são polígamos, isto é, vários machos cruzam com a mesma fêmea. Se houver muitos machos para poucas fêmeas eles, os machos, perseguirão as fêmeas, aumentando a disputa, e nessa guerra os machos matarão uns aosoutros, inclusive filhotes. Os métodos convencionais geralmente eliminam os ratos machos, pelo fatos destes não terem que cuidar dos filhotes e vagarem mais que as fêmeas. Ratoeiras e gaiolas são métodos bem eficientes, mas requerem paciência.
Veja esta fórmula facílima: 1 parte de gesso em pó e 3 partes de farinha de trigo. Para tornar a mistura mais atraente (para o rato, é claro!) adicione raspa de queijo, farinha de peixe, etc.Ao ingerir o gesso (sulfato cálcico) o rato sente muita sede, procura água e bum... O intestino vira uma "pedra" e ele morre. Fácil. Por isso, colocar água nas imediações da mistura.
Outra boa: 25 g de carbonato de bário, 30 g de farinha de trigo ou milho, e água suficiente para fazer a massa. Faça pequenos bolinhos e coloque nos caminhos por onde passam.Farinha de trigo com cal virgem também é uma maravilha. Ao comer a mistura, sente sede, bebe água e o gás formado no intestino mata-os. Outra: banana amassada recheada com cimento. Dizem que é uma delicia e funciona.
Traças - naftalina funciona muito bem. Outras formas de combater: ramo de louro (a planta) é ótimo, e não deixa cheiro. Feixes de salsa, tomilho, hortelã e alfazema também afugentam esses animais. Goma de polvilho com ácido bórico também é ótimo.
Formiguinhas doceiras - 10 g de tártaro emético (?) e 80 g de açúcar bem fino.
Fontes: Textos do Autor: Engenheiro Agr. Silvio Roberto Penteado e de Alexandre Pimentel - Presidente do Centro de Qualidade de Vida – CQV.
Agrorganica.
e Fontes: Internet.
EXISTEM VÁRIOS TIPOS DE PRAGAS QUE ATACAM AS PLANTAS E, IREMOS A SEGUIR DAR ALGUMAS DICAS PARA VOCÊ EVITAR, TRATAR E INDENTIFICAR ALGUMAS.
ALGUMAS PRAGAS:
COCHONILHA: esta praga se apresenta em pequenos pontos brancos, pretos ou até mesmo marrons alojadas nas folhas e galhos, e elas atacam as plantas sugando a seiva.Aconselha-se a retirada manual com algodão ou "perfex" embebido em álcool.
LESMAS/CARACÓIS/LAGARTAS: estas três pragas atacam a planta se alimentando das folhas, nos três casos aconselhamos a retirada manual. Use luvas, pois algumas lagartas podem queimar as mãos!
FORMIGAS: costumam se alimentar das folhas. O ideal neste caso é identificar o formigueiro, ficando assim mais fácil e eficaz o combate destruindo o formigueiro. Outra maneira é fazer um preparado com pimenta macerada e álcool e embeber este preparado em um pano tipo "perfex" e amarrá-lo no tronco da planta sem apertar demais.
PULGÕES: esta praga aloja-se nos troncos das plantas e deixam-nos melados, muitas vezes aparecem também na folhagem. São pontos pretos, marrons e brancos, de tamanho pequeno e sugam a seiva da planta. Retire-os com pano e/ou algodão embebido em álcool um a um. Algumas vezes é necessário repetir o procedimento durante algumas semanas dependendo de como a praga estiver proliferada. Borrifar as folhas e os galhos com calda de fumo + álcool, melhora a eficiência do combate.
SEMPRE VERIFIQUE AS FOLHAS, DE AMBOS OS LADOS, PARA MANTER O CONTROLE SOBRE AS PRAGAS. TAMBÉM É IMPORTANTE VERIFICAR Os GALHOS E NOTAR SE ELES ESTÃO MELADOS OU SE APARECE OS INDESEJÁVEIS PONTINHOS PRETOS, MARRONS OU BRANCOS (TIPO ALGODÃO).
A QUALIDADE DA TERRA COMPRADA TAMBÉM É MUITO IMPORTANTE, POIS MUITAS VEZES ELA JÁ ESTÁ CONTAMINADA. POR ISSO COMPRE SEMPRE TERRA DE BOA QUALIDADE, A ECONOMIA PODE CUSTAR CARO!
paisagismoejardinagem@paisagismoejardinagem.com.br
Regras básicas
1 - Uma planta sadia, com adubação organo-mineral bem equilibrada tem menos chance de adoecer.2 - Plantar na época certa (principalmente hortaliças).
3 - Usar plantas repelentes (arruda, gerânio, malva rosa, mastruz, Artemísia, crisântemo, cravo de defunto) e atraentes para insetos (girassol e fumo). Um outro uso para o cravo de defunto, também conhecido com tagetes: "cama" para cachorro, afugentando as pulgas.Interessante: tomilho junto de repolho repele a lagarta das folhas.
4 - A pimenta é uma planta repelente por excelência. Amassar 3 a 6 frutos/litro, ferver com uma pitada de sabão neutro (usar sempre sabão neutro) e pulverizá-las nas plantas, como preventivo de insetos.
5 - Atenção: Às vezes a mudança de coloração nas folhas de plantas não é causada por doença, mas por excesso ou falta de água, excesso ou falta de adubo. É importante manter o solo bem drenado. Solo excessivamente úmido é ideal para a propagação de todo tipo dedoença. São os fatores ambientais influindo na incidência de doenças.
6 - Neutralizar a acidez do solo com calcáreo (1 kg para cova de 80 cm x 80 cm x 80 cm) ou 300 g por m2, é uma grande arma contra os fungos, por exemplo.
7 - Para plantas de interior, ou de meia sombra, evitar molhar as folhas durante a irrigação.
8 - Muitas vezes não há necessidade de aplicar coisa alguma, a simples eliminação das partes afetadas controla a doença.
MEDIDAS ESPECÍFICAS PARA CONTROLE DE PRAGAS
A primeira medida preventiva contra pragas e doenças é a aquisição de mudas saudáveis. O solo deve sempre ser mantido em boas condições de cultivo e bem nutrido e o plantio das mudas deve ser feito na época indicada para a espécie.
Para atacar as pregas é recomendada a utilização de preparados naturais, que se mostram muito eficazes. Algumas plantas, quando plantadas consorciadas, têm o poder de afastar pragas, em geral. É o caso da menta, da sálvia e da losna.
- Macerado de samambaia
· Colocar 500 gramas de folhas frescas ou 100 gramas de folhas secas em um litro de água por dia.
· Ferver meia hora.
· Para aplicação diluir um litro deste macerado em dez litros de água.
· Controla ácaros, cochonilhas e pulgões.
Água de samambaia: Ferva durante 30 minutos, 500 g de folha fresca em 1 litro de água. Deixe esfriar e pulverize nas plantas atacadas por pulgões, ácaros e cochonilhas.
- Macerado curtido de urtiga
· Colocar 500 gramas de folhas frescas ou 100 gramas de folhas secas em um litro de água e deixar dois dias.
· Para aplicação diluir em 10 litros de água e pulverizar sobre as plantas ou no solo.
· Controla pulgões e lagartas (aplicado no solo).
- Macerado de fumo
· Picar 10 cm de fumo de corda e colocar em um litro de água por um dia em recipiente não-metálico com tampa.
· Diluir em 10 litros de água e pulverizar as plantas.
· Controla cochonilhas, lagartas e pulgões.
Calda de fumo: Cozinhe durante 30 minutos, 30 g de fumo-de-rolo picado em 1 litro de água, mexendo sempre. Coe e engarrafe. No momento de usar, junte esse preparado com a mesma quantidade de água, misture e pulverize. Esse preparado dura de 3 a 5 dias, portanto faça pouca quantidade. Eu experimentaria guardar a sobra no congelador, mas não sei de daria certo.
- Mistura álcool e fumo
· Coloque 10 cm de fumo picado em uma tigela e cubra com álcool misturado com um pouco de água.
· Quando o fumo absorver o álcool, coloque mais álcool misturado com um pouco de água e deixe 15 dias de molho, tampando a tigela, para que a nicotina seja retirada do fumo.
· Coloque o líquido em uma garrafa com tampa e, na hora de usar, misture com sabão ralado e água nas seguintes proporções: um copo de mistura de água e fumo, 250 gramas de sabão e 10 litros de água.
· Controla pulgões.
- Mistura de querosene, sabão e macerado de fumo:
· Aqueça 10 litros de água, 20 colheres de sobremesa de querosene e 3 colheres de sopa de sabão em pó biodegradável.
· Deixe esfriar e adicione um litro de macerado de fumo. Pulverizar sobre as plantas.
· Controla cochonilhas com carapaça e ácaros.
- Mistura de sabão, macerado de fumo e enxofre:
· Misturar em 10 litros de água morna, meia barra de sabão, um litro de macerado de fumo e um kg de enxofre.
· Deixar esfriar e pulverizar sobre as plantas.
· Controla ácaros.
Solução de enxofre: Para o caso de infestações por ácaros. Misture 7,5 g de enxofre para 1 litro de água e pulverize.
- Cravo de defunto
· Quando plantado nas bordaduras impede o aparecimento de nematóides nas plantas cultivadas.
- Tajujá, taiuiá ou melancia-brava:
· É uma planta trepadeira cujas folhas são bem parecidas com as da melancia.
· A raiz é semelhante à da mandioca.
· Apanha-se esta raiz, corta-se em pedaços de 10 cm e distribui-se na lavoura.
· A seiva ou líquido existente na raiz atrai insetos, fazendo com que estes não ataquem a planta cultivada. Deve ser renovada regularmente.
· Controla besouros (“vaquinha”).
- Purungo ou cabaça
· Também é uma planta trepadeira.
· Suas folhas são parecidas com as de abóbora.
· Quando o fruto está maduro (seco) é usada para cuia de chimarrão.
· Quando está verde, o fruto cortado ao meio atrai insetos, devendo ser espalhado na lavoura, como o tajujá.
Controla besouros ("patriota").
- Soro de leite
Quando pulverizado sobre as plantas, resseca e mata ácaros.
- Armadilha luminosa
· Colocar uma lanterna de querosene acessa a partir das sete horas da noite no meio da lavoura e deixar até de madrugada, principalmente nos meses de novembro a fevereiro.
· As mariposas são atraídas pela luz e batem no vidro da lanterna, caindo num saco de estopa aberto que é colocado logo abaixo. No dia seguinte matar as mariposas.
· Controla mariposas, especialmente a mariposa-oriental (broca-dos-ponteiros) que ataca os pomares.
- Saco de aniagem
· Umedecê-los com um pouco de leite e colocar na lavoura em vários locais.
· No dia seguinte pegar as lesmas que estão aderidas ao saco e matá-las.
- Solução de água e sabão
· Colocar 50 gramas de sabão caseiro em 5 litros de água quente. Após esfriar, aplicar com o pulverizador.
· Controla pulgões, cochonilhas e lagartas.
- Infusão de losna
Derramar um litro de água fervente sobre 300 gramas de folhas secas e deixar em infusão por 10 minutos. Diluir em 10 litros de água.
Pulverizar sobre as plantas.
Controla lagartas e lesmas.
- Cerveja
A cerveja atrai lesmas. Fazer armadilhas com latas de azeite, tirando a tampa e enterrando-as a com abertura no nível do solo. Colocar um pouco de cerveja misturada com sal. As lesmas caem na lata atraídas pela cerveja e morrem desidratadas pelo sal.
Controla lesmas.
- Pimenta vermelha
· Pimenta vermelha bem socada, misturada com bastante água e um pouco de sabão em pó ou líquido pulverizada sobre as plantas, age como repelente de insetos.
· Outras plantas também podem ser utilizadas como inseticidas, entre as quais se destacam:
- Piretro
· É obtido de algumas plantas do gênero Chrysanthemum, da família Asteraceae, com o qual se faz um inseticida contra pulgões, lagartas e vaquinhas.
· É obtida fazendo-se a maceração das flores.
· Sua ação pode ser aumentada (ação sinergística) com uso da sesamina, produto obtido do extrato de gergelim (Sesamum indicum), da família Pedaliaceae.
- Alamanda (ou chapéu-de-Napoleão).
· São plantas do gênero Allamanda, da família Apocynaceae.
· Com suas folhas prepara-se uma infusão para combater pulgões e cochonilhas.
- Santa Bárbara
· Ou cinamomo, a Melia azedarach, da família Meliacea.
· O extrato alcoólico de seus frutos é utilizado para combater pulgões e gafanhotos. A substância encontrada nesta planta, a azadirachtina, inibe o consumo das plantas por estes insetos.
- Arruda
· Ruta graveolens. Da família Rutaceae.
· Suas folhas são utilizadas no preparo de uma infusão para o combate a pulgões.
- Pimenta-do-reino
· Piper niger, da família Piperaceae.
· De seus frutos se extrai uma substância que inibe o consumo das plantas por diversos insetos.
- Água de cebola: Cozinhe por alguns minutos a casca da cebola, deixe esfriar tampado e pulverize.
c) MEDIDAS ESPECÍFICAS PARA CONTROLE DE DOENÇAS
Fungos - são vegetais sem clorofila, causam diversas doenças em plantas, como a antracnose que queima as folhas e causa apodrecimento de frutos, muito comum nas mangueiras, por exemplo. Os fungos causam também as conhecidas ferrugens, formando pequenas manchas nas folhas. Remover sempre que possível as folhas infectadas e aplicar fungicidas a base de cobre.
O melhor fungicida é a calda bordalesa.
Olha a receita: 100g de sulfato de cobre*, 100g de cal virgem e 10 litros de água. Coloca-se o sulfato de cobre, bem triturado, num saquinho de pano ralo, na superfície de meio litro de água, num recipiente que não seja de ferro. Fazer pasta (leite de cal) adicionando 100 g de cal virgem em meio l litro de água. Coar o "leite" e colocá-lo num recipiente (nunca de ferro). Em outro recipiente já deve constar a solução de sulfato de cobre. Misturar asduas soluções simultaneamente, usando uma pazinha de madeira. Agora o teste de acidez: pegue uma faca ou canivete e sobre a lamina, bem limpa, coloque duas ou três gotas da calda preparada e, após três minutos, sacuda a lamina. Se ficarem manchas avermelhadas nos pontos onde estavam as gotas de calda, esta ainda está ácida. Quer dizer: adicionar mais uma pouco de "leite de cal" até que fique neutra ou ligeiramente alcalina. O ideal é aplicar a calda no mesmo dia, mas se tiver que conservar a calda por 2 ou 3 dias para depois aplicá-la,adicione 5 g de açúcar para cada 1 litro de calda preparada.
* Dos produtos comerciais a base de cobre á venda recomendamos o CuproDimy, de baixa toxidez.
Bactérias: - causa murcha da planta e conseqüentemente a morte. (muitas vezes achamos que é falta de água, regamos e ela continua murcha e morre... são as bactérias). São de difícil controle, eliminar a planta. Outra dica: usar rotação de cultura, isto é, nunca plantar a mesma planta no mesmo local da que morreu, certo?
Vírus: - são transmitidos por insetos sugadores como pulgões (os vírus se alojam nas "línguas" destes animaizinhos) e também por sementes contaminadas. Causam manchas amareladas entre as nervuras das plantas. Não há remédio contra vírus em plantas, que devem ser eliminadas. Solução: eliminar os insetos transmissores do vírus, comoos pulgões, por exemplo.
- Chá de camomila
· Imergir um punhado de flores em água fria por um ou dois dias.
· Pulverizar as plantas, principalmente as mudas em sementeira.
· Controla diversas doenças fúngicas.
- Mistura de cinza e cal
· Dissolver 300 gramas de cal virgem em 10 litros de água e misturar mais 100 gramas de cinzas. Coar e aplicar sobre as plantas por pincelamento ou pulverização durante o inverno, quando as árvores estão em dormência.
· Controla barbas, liquens e musgos.
- Cal
· Fazer uma pasta de cal e pincelar sobre o tronco.
· Com isto evita-se a subida de formigas e ajuda controlar a barba das frutíferas.
- Pasta de argila, esterco, areia fina e chá de camomila.
· Misturar partes iguais de argila (barro), esterco, areia fina e chá de camomila, de modo a formar uma pasta.
· Usar para proteger os cortes feitos por podas e também ramos ou troncos doentes durante o outono após a queda das folhas e antes da floração e brotação.
- 1 maço de coentro + 1 litro de água.
Ferva, deixe esfriar, coe . Dilua em + 1litro de água e pulverize toda a planta.
ÁCIDO PIROLENHOSO: Produto obtido da queima da lenha é um excelente repelente de pragas e dá resistência contra doenças.
LEITE DE VACA: Tem ação acaricida, fortifica a planta e combate pragas, inclusive moscas de frutas.
URINA DE VACA: É utilizada como nutriente foliar e defensivo natural, fortalece a planta e evita doenças.
ALHO: É uma dos repelentes e inseticidas naturais mais poderosos que existem, e que tem ação fungicida sistêmico.
CALDA SULFOCÁLCICA: combate naturalmente todas as pragas dos citros, como ácaros e cochonilhas.
ESTERCO FRESCO DE BOVINOS + ÁGUA: produzem um adubo foliar orgânico, rico em nutrientes que fortificam e combatem pragas.
TORTAS, FARINHAS DE CEREAIS + ESTERCO DE GALINHA: produzem adubo orgânico em apenas 1 semana, rico em hormônios e nutrientes.
SABÃO: È um inseticida natural, que pode ser utilizado misturado com cal hidratada e com extrato de plantas.
CINZA DE MADEIRA: Evita cupins e pragas de solo e aplicado por via foliar fornece potássio e repele pragas das plantas.
Calda Bordalesa
A calda bordalesa é utilizada para tratar plantas atacadas por fungos. Veja aqui, a receita básica para prepará-la:
Ingredientes: 1 saco de pano;
200g de sulfato de cobre;
200g de cal virgem e 20 litros de água.
Modo de fazer:
Com o saco de pano prepare um sache com o sulfato de cobre. Mergulhe o sache em 18 de litros de água por 3 ou 4 horas até que o sulfato dissolva. À parte, misture a cal em 2 litros de água e despeje na solução preparada com o sulfato dissolvido. Mexa bem.
Antes de usar a calda bordalesa, faça um teste de acidez: mergulhe uma lâmina de ferro no preparado. Se ela escurecer, não aplique ainda a calda na planta. Acrescente um pouco mais de cal e faça o teste novamente. Caso a lâmina continue saindo manchada, adicione mais cal até que a lâmina não saia sem escurecer.
A calda bordalesa deve ser usada no máximo até o terceiro dia após o preparo. Em plantas pequenas ou em fase de brotação, não se recomenda aplicar em concentração forte.
Calda de Viçosa
Para a preparação de 100 litros da calda, é necessário dissolver 500 g de cal virgem em 50 litros de água para se obter a água; em outro recipiente, são dissolvidos: 200 g de ácido bórico, 500 g de sulfato de cobre, 800 g de sulfato de magnésio e 200 g de sulfato de zinco em outros 50 litros de água. A seguir, num terceiro recipiente, adiciona-se a mistura dos sais, sob forte agitação, à água de cal.
PREPARO DA CALDA SULFOCÁLCICA PRODUTOS
12,5 Kg de cal virgem
25,0 Kg de enxofre em pó. 10.0 L de água
METODOLOGIA NO PREPARO:
Num tambor de ferro de 200 litros, dissolva o enxofre com um pouco de água quente, até formar uma pasta; o Coloque fogo sob o tambor e complete o volume até 80 litros de água; Após o inicio da fervura, adicione a cal virgem aos poucos, mexendo constantemente, com uma pá de madeira; Ferver por 60 minutos, fazendo a adição de água fria (20 litros). Quando levantar a fervura, manter o volume em 100 l; Quando a calda estiver com a cor pardo avermelhada estará pronta. Deixar esfriar e coar em um pano ou peneira fina; A armazenagem da calda sulfocálcica pode ser feita por um período máximo de 30 dias. Em recipiente de vidro ou bombona plástica desde que sejam muito bem vedados.
Obs.: O Enxofre ventilado malha 200 possibilita melhor aproveitamento, tornando viável/ a produção de calda com densidade maior que 32 graus Baumé.
UTILIZAÇÃO DA CALDA SULFOCÁLCICA
É recomendável a adição de espalhante adesivo à calda (20 para 100 litros de calda).
Conheça a qualidade da calda usando o densímetro (Aerômetro de Baumé). Uma boa calda deve apresentar uma densidade de 30 e 32 graus Baumé 6.
O uso de uma cal virgem de baixa qualidade, velha ou carbonatada, reduz e até inviabiliza a qualidade e eficiência da calda sulfocálcica.
A calda diluída deve ser utilizada no mesmo dia do preparo.
No preparo e aplicação da calda, seguir os mesmos cuidados recomendados quanto ao manuseio de outros defensivos agrícolas.
Após aplicação, lavar bem os equipamentos com solução de uma parte de vinagre e dez partes de água.
Observar o intervalo mínimo de 20 dias entre a aplicação da calda sulfocálcica e a aplicação de óleo ou calda bordalesa.
Em goiabeira o tratamento pode ser feito logo após a poda total, na concentração de 1,0 litro em 10.0 Litros de água voltar.
Composto Bokashi Nitrogenado
Indicado para folhosas como alface, almeirão, chicória etc., e para terrenos com deficiência de nitrogênio. Convém alternar o uso desse composto com o bokashi fosforado. Em 500 a 600 quilos de terra virgem misture 200 quilos de torta de mamona, 200 quilos de esterco de galinha (ou 400 quilos de esterco de curral), 50 quilos de farinha de ossos calcinada, 50 quilos de farinha de peixe, 30 quilos de farelo de trigo e 3 quilos de açúcar mascavo(ou 15 litros de mingau). Molhe até ter de 50% a 55% de umidade. Faça um monte e revire diariamente durante cinco dias. Se a temperatura estiver subindo muito, esparrame o monte até o dia seguinte. Depois desses cinco dias, o composto estará pronto para ser usado. Em terra fraca pode-se aplicar 1 quilo por metro quadrado; se o solo for bom, bastam 200 gramas no mesmo espaço.
Observação: Você poderá obter maiores informações sobre controle natural e alternativo de pragas e doenças nos seguintes livros: "Defensivos Alternativos e Naturais" - "Controle Alternativo de Praga e Doenças com as Caldas Bordalesa, Sulfocálcica e Viçosa".
CONTROLE ALTERNATIVO DE ALGUMAS PRAGAS DO LAR
Moscas - pulverizar os locais infestados com 20 g de bórax (compra-se em casas agropecuárias) e 1 litro de água. Criadouro de mosca são águas paradas, sem peixes.
Baratas - Eis um excelente baraticida: Misturar bem os seguintes componentes: 100 g de gesso em pó, 50 g de bórax e 100 g de farinha de trigo. Colocar em caixas de fósforos (abertas!) ou em tampinhas de refrigerante, bem ao nível do solo. Colocar um pouco de água nas imediações, pois depois de comer a mistura, elas sentem sede e procuram a água e ai já viu... O intestino vira pedra. As baratas também adoram cerveja. Coloque um pouco de ácido bórico numa garrafa com um pouco de cerveja, deite a garrafa, faça uma espécie de ponte entre o solo e a boca da garrafa (palito de picolé, por ex.) e veja que resultado!Outra formula: 10 g de acido bórico (a venda em farmácias) e 80 g de açúcar bem fino.
Mais uma fórmula: cebola ralada + ácido bórico + queijo ralado. Misturar tudo e colocar em pratinhos embaixo de moveis, geladeiras, etc. Se nenhum destes métodos funcionar: chinelo nelas.
Ratos - Nunca mate um rato macho! Explico: Os ratos são polígamos, isto é, vários machos cruzam com a mesma fêmea. Se houver muitos machos para poucas fêmeas eles, os machos, perseguirão as fêmeas, aumentando a disputa, e nessa guerra os machos matarão uns aosoutros, inclusive filhotes. Os métodos convencionais geralmente eliminam os ratos machos, pelo fatos destes não terem que cuidar dos filhotes e vagarem mais que as fêmeas. Ratoeiras e gaiolas são métodos bem eficientes, mas requerem paciência.
Veja esta fórmula facílima: 1 parte de gesso em pó e 3 partes de farinha de trigo. Para tornar a mistura mais atraente (para o rato, é claro!) adicione raspa de queijo, farinha de peixe, etc.Ao ingerir o gesso (sulfato cálcico) o rato sente muita sede, procura água e bum... O intestino vira uma "pedra" e ele morre. Fácil. Por isso, colocar água nas imediações da mistura.
Outra boa: 25 g de carbonato de bário, 30 g de farinha de trigo ou milho, e água suficiente para fazer a massa. Faça pequenos bolinhos e coloque nos caminhos por onde passam.Farinha de trigo com cal virgem também é uma maravilha. Ao comer a mistura, sente sede, bebe água e o gás formado no intestino mata-os. Outra: banana amassada recheada com cimento. Dizem que é uma delicia e funciona.
Traças - naftalina funciona muito bem. Outras formas de combater: ramo de louro (a planta) é ótimo, e não deixa cheiro. Feixes de salsa, tomilho, hortelã e alfazema também afugentam esses animais. Goma de polvilho com ácido bórico também é ótimo.
Formiguinhas doceiras - 10 g de tártaro emético (?) e 80 g de açúcar bem fino.
Fontes: Textos do Autor: Engenheiro Agr. Silvio Roberto Penteado e de Alexandre Pimentel - Presidente do Centro de Qualidade de Vida – CQV.
Agrorganica.
e Fontes: Internet.
Figo / Figueira
Nome Científico: Fícus carica.
Descrição: A figueira é uma árvore frutífera originária da Ásia Menor, tendo daí se expandido para a região do Mediterrâneo. Hoje se acha aclimada no Brasil, para onde foi trazida no século XVI.
O figo, do ponto de vista botânico, não é o fruto, mas a polpa das infrutescências da figueira.
A poda deve ser feita no mês de agosto.
Propriedades Medicinais:
É um laxativo natural, combate à prisão de ventre e substituem muito bem o purgativo destinado as crianças.
Eficaz no tratamento de bronquite, escarlatina e problemas de uretra (podendo ser ministrado até para animais).
No uso popular, suas folhas são cozidas para tratar feridas rebeldes e debelar o reumatismo.
Utilidades Medicinais:
Boca, doenças da - Comer o figo cozido em leite. Descascá-lo e picá-lo antes de cozer.
Calos - Aplicar localmente o suco leitoso das folhas e ramos da figueira.
Caspa - Macerar figo seco juntamente com sal e limão. Massagear o couro cabeludo com este preparado.
Constipação intestinal - Recomenda - se substituir, ao longo de semanas, pelo menos uma refeição diária por figos.
Expectoração - Cozinhar o figo, descascado e picado, em leite e um pouco de mel. Compor uma refeição com este preparado. Usar quente. O infuso das folhas de figueira é também recomendado. Frutos secos, por decocção: Peitoral, laxativa, inflamação da boca e da garganta. Tem efeitos benéficos em casos de bronquite; gripe; resfriado e tosse; para esses casos, cortar em pedaços 20 g de figos secos, fervendo em 250 g de leite por uns quinze minutos. Depois de adoçar com uma colherada de mel, filtrar o leite e bebe-lo bem quente.
Feridas - Aplicar localmente o suco de folhas de figo ou a pasta de figo.
Garganta, doenças da - Cozinhar o figo descascado. Com a água deste decocto gargarejar. Contra afecções na boca e garganta, ferver em uma xícara de leite com dois figos frescos, cortados em pedaços e uma colherinha de mel por quinze minutos. Depois de filtrado e morno, usar o leite para gargarejos e bochechos.
Inflamações em geral - Cozinhar o figo, descascado e picado, em água. Fazer refeições exclusivas deste preparado.
Casca seca, por decocção: hidropisia.
A seiva é cáustica e destrói as verrugas.
Cuidados: o fruto tem mecanismo fototóxico em pele sensível a luz solar.
Fontes: Internet.
Descrição: A figueira é uma árvore frutífera originária da Ásia Menor, tendo daí se expandido para a região do Mediterrâneo. Hoje se acha aclimada no Brasil, para onde foi trazida no século XVI.
O figo, do ponto de vista botânico, não é o fruto, mas a polpa das infrutescências da figueira.
A poda deve ser feita no mês de agosto.
Propriedades Medicinais:
É um laxativo natural, combate à prisão de ventre e substituem muito bem o purgativo destinado as crianças.
Eficaz no tratamento de bronquite, escarlatina e problemas de uretra (podendo ser ministrado até para animais).
No uso popular, suas folhas são cozidas para tratar feridas rebeldes e debelar o reumatismo.
Utilidades Medicinais:
Boca, doenças da - Comer o figo cozido em leite. Descascá-lo e picá-lo antes de cozer.
Calos - Aplicar localmente o suco leitoso das folhas e ramos da figueira.
Caspa - Macerar figo seco juntamente com sal e limão. Massagear o couro cabeludo com este preparado.
Constipação intestinal - Recomenda - se substituir, ao longo de semanas, pelo menos uma refeição diária por figos.
Expectoração - Cozinhar o figo, descascado e picado, em leite e um pouco de mel. Compor uma refeição com este preparado. Usar quente. O infuso das folhas de figueira é também recomendado. Frutos secos, por decocção: Peitoral, laxativa, inflamação da boca e da garganta. Tem efeitos benéficos em casos de bronquite; gripe; resfriado e tosse; para esses casos, cortar em pedaços 20 g de figos secos, fervendo em 250 g de leite por uns quinze minutos. Depois de adoçar com uma colherada de mel, filtrar o leite e bebe-lo bem quente.
Feridas - Aplicar localmente o suco de folhas de figo ou a pasta de figo.
Garganta, doenças da - Cozinhar o figo descascado. Com a água deste decocto gargarejar. Contra afecções na boca e garganta, ferver em uma xícara de leite com dois figos frescos, cortados em pedaços e uma colherinha de mel por quinze minutos. Depois de filtrado e morno, usar o leite para gargarejos e bochechos.
Inflamações em geral - Cozinhar o figo, descascado e picado, em água. Fazer refeições exclusivas deste preparado.
Casca seca, por decocção: hidropisia.
A seiva é cáustica e destrói as verrugas.
Cuidados: o fruto tem mecanismo fototóxico em pele sensível a luz solar.
Fontes: Internet.
Manga
Nome científico: Mangifera indica
Família: Anacardiáceas
Nome comum: mangueira, manga
Origem: Índia e Burma
Descrição e característica da planta:
A mangueira apresenta copa bem enfolhada e pode variar de tamanho em função da variedade, da fertilidade do solo, da idade e do porta-enxerto. Em geral, as plantas não enxertadas podem atingir 40 metros de altura, enquanto que nas culturas comerciais e com plantas enxertadas, as plantas chegam a 7 metros. Para impedir o crescimento excessivo da copa, são feitas podas controladas de formação e de produção. Plantas de menor porte facilitam o trabalho para controle de pragas e de doenças e na operação de colheitas. As folhas são grossas, coriáceas, inteiras, lanceoladas, verde-escuras na parte superior, a nervura principal e as secundárias são salientes e a coloração amarelo-esverdeada.
Na extremidade dos ramos, forma-se uma inflorescência denominada panícula. Normalmente, a planta floresce e frutifica uma vez por ano, mas, com a adoção de técnicas especiais, como poda e aplicação de hormônios de crescimento ou a combinação de estresse hídrico por 30 a 70 dias e com a aplicação foliar de nitrato de potássio ou cálcio, consegue-se provocar o florescimento e frutificação mais de uma vez ao ano e na época desejada.
No Brasil, essas técnicas são usadas com sucesso, principalmente, no Vale do São Francisco, nos estados de Pernambuco, Bahia e Minas Gerais. As primeiras flores a se abrir nas panículas são hermafroditas (30%), elas têm os dois sexos juntos, e depois vêm as masculinas (70%). Numa única panícula, formam-se de 400 a 17.000 flores, mas somente algumas delas resultam em frutos e atingem a fase de colheita. Em geral, duas doenças causadas por fungo, o oídio e a antracnose, podem destruir totalmente as flores. A mangueira se desenvolve e frutifica bem em clima quente e não tolera geada.
A propagação é feita através de enxertia de uma variedade desejada em um porta-enxerto de outra variedade de mangueira. Plantas enxertadas são recomendadas porque nos pomares, a época de frutificação, o tamanho e a cor dos frutos ficam uniformes. Em plantas enxertadas, a frutificação pode ocorrer a partir do segundo ano e, comercialmente, no terceiro ou no quarto ano.
O fruto tem uma casca externa e, logo abaixo, a polpa que pode ser fibrosa (“fiapos”) ou com pouca fibra e um caroço (semente) grande ou pequeno conforme a variedade. Externamente, a cor do fruto pode ser vermelha, roxa, amarela ou verde, em várias tonalidades relacionadas às variedades, assim com o seu tamanho. As comerciais mais conhecidas e exportadas têm as seguintes características: Haden, casca amarelo-avermelhada, peso médio 480 gramas; Tommy atkins, vermelho-amarelada, peso médio 580 gramas e Keitt, amarelo-esverdeada, peso médio 600 gramas.
Produção e produtividade:
O Brasil é um grande produtor de manga e está entre os oito maiores produtores mundiais dessa fruta, junto com o México, as Filipinas, a Índia, o Paquistão e a África do Sul. Em 2001, o Brasil produziu 540.000 toneladas em 67.000 hectares e exportou 94.000 toneladas, representando 17,4%.da sua produção. A região Nordeste é a principal produtora com 53% do total.
A produtividade média no Nordeste é estimada em 20 toneladas por hectare, mas em áreas onde adotam técnicas mais avançadas chegam produzir 40 toneladas por hectare.
Para o estado de São Paulo, a média é estimada em 9 a 10 toneladas por hectare.
Utilidade:
A fruta é consumida principalmente ao natural, como fruta fresca, mas é processada também em pedaços em caldas, sucos, néctar, geléias e sorvetes.
Família: Anacardiáceas
Nome comum: mangueira, manga
Origem: Índia e Burma
Descrição e característica da planta:
A mangueira apresenta copa bem enfolhada e pode variar de tamanho em função da variedade, da fertilidade do solo, da idade e do porta-enxerto. Em geral, as plantas não enxertadas podem atingir 40 metros de altura, enquanto que nas culturas comerciais e com plantas enxertadas, as plantas chegam a 7 metros. Para impedir o crescimento excessivo da copa, são feitas podas controladas de formação e de produção. Plantas de menor porte facilitam o trabalho para controle de pragas e de doenças e na operação de colheitas. As folhas são grossas, coriáceas, inteiras, lanceoladas, verde-escuras na parte superior, a nervura principal e as secundárias são salientes e a coloração amarelo-esverdeada.
Na extremidade dos ramos, forma-se uma inflorescência denominada panícula. Normalmente, a planta floresce e frutifica uma vez por ano, mas, com a adoção de técnicas especiais, como poda e aplicação de hormônios de crescimento ou a combinação de estresse hídrico por 30 a 70 dias e com a aplicação foliar de nitrato de potássio ou cálcio, consegue-se provocar o florescimento e frutificação mais de uma vez ao ano e na época desejada.
No Brasil, essas técnicas são usadas com sucesso, principalmente, no Vale do São Francisco, nos estados de Pernambuco, Bahia e Minas Gerais. As primeiras flores a se abrir nas panículas são hermafroditas (30%), elas têm os dois sexos juntos, e depois vêm as masculinas (70%). Numa única panícula, formam-se de 400 a 17.000 flores, mas somente algumas delas resultam em frutos e atingem a fase de colheita. Em geral, duas doenças causadas por fungo, o oídio e a antracnose, podem destruir totalmente as flores. A mangueira se desenvolve e frutifica bem em clima quente e não tolera geada.
A propagação é feita através de enxertia de uma variedade desejada em um porta-enxerto de outra variedade de mangueira. Plantas enxertadas são recomendadas porque nos pomares, a época de frutificação, o tamanho e a cor dos frutos ficam uniformes. Em plantas enxertadas, a frutificação pode ocorrer a partir do segundo ano e, comercialmente, no terceiro ou no quarto ano.
O fruto tem uma casca externa e, logo abaixo, a polpa que pode ser fibrosa (“fiapos”) ou com pouca fibra e um caroço (semente) grande ou pequeno conforme a variedade. Externamente, a cor do fruto pode ser vermelha, roxa, amarela ou verde, em várias tonalidades relacionadas às variedades, assim com o seu tamanho. As comerciais mais conhecidas e exportadas têm as seguintes características: Haden, casca amarelo-avermelhada, peso médio 480 gramas; Tommy atkins, vermelho-amarelada, peso médio 580 gramas e Keitt, amarelo-esverdeada, peso médio 600 gramas.
Produção e produtividade:
O Brasil é um grande produtor de manga e está entre os oito maiores produtores mundiais dessa fruta, junto com o México, as Filipinas, a Índia, o Paquistão e a África do Sul. Em 2001, o Brasil produziu 540.000 toneladas em 67.000 hectares e exportou 94.000 toneladas, representando 17,4%.da sua produção. A região Nordeste é a principal produtora com 53% do total.
A produtividade média no Nordeste é estimada em 20 toneladas por hectare, mas em áreas onde adotam técnicas mais avançadas chegam produzir 40 toneladas por hectare.
Para o estado de São Paulo, a média é estimada em 9 a 10 toneladas por hectare.
Utilidade:
A fruta é consumida principalmente ao natural, como fruta fresca, mas é processada também em pedaços em caldas, sucos, néctar, geléias e sorvetes.
20.5.06
Erva-baleeira (Cordia verbenacea)
Uma planta nativa da Mata Atlântica, conhecida pelo nome de erva-baleeira ou maria-milagrosa, é a base de um antiinflamatório que já recebeu o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e está previsto para chegar às farmácias ainda neste ano de 2005. No entanto, há séculos, nossos indígenas já sabiam disso: registros na obra "De Medicina Brasiliensi", de Gulielmus Piso, indicam que os indígenas brasileiros utilizavam esta planta como um poderoso antiinflamatório. Ainda hoje, a medicina popular se rende aos poderes da erva-baleeira, especialmente nas comunidades litorâneas, onde ela é usada na forma de pomada, extrato ou folhas maceradas para curar ferimentos provocados por acidentes com peixes nas pescarias. Especula-se, inclusive, que o nome "baleeira" seja inspirado justamente nesta associação com o uso da planta por pescadores e por ser abundante nas regiões litorâneas.
Seu uso popular é largo e variado: é usada contra artrite, reumatismo, artrose, contusões e em todo tipo de inflamação, inclusive na forma de bochechos para aliviar dores de dente e tratar inflamações bucais. Além disso, é indicada contra úlceras. Seus poderes como cicatrizante e antiinflamatória é que fizeram a fama desta planta. Em algumas regiões, as folhas da erva-baleeira são cozidas e aplicadas sobre feridas para acelerar a cicatrização.
Substâncias poderosas
Segundo José Roberto Lazzarini, diretor médico e de pesquisa e desenvolvimento da Aché, empresa que vai lançar o antiinfamatório à base de erva-baleeira, em forma de creme com o nome comercial de Acheflan, "trata-se do primeiro antiinflamatório tópico feito a partir do extrato de uma planta brasileira - existem antiinflamatórios de plantas medicinais, mas de outras origens, como África e outros países".
Patenteado no Brasil e no exterior, o novo produto pertence à classe dos fitomedicamentos, fármacos que têm em sua composição apenas substâncias ativas extraídas de plantas. Pela regulamentação da Anvisa, eles nunca podem ser misturados a princípios ativos sintéticos, vitaminas ou minerais. Além disso, as mesmas normas aplicadas para a produção de medicamentos devem ser seguidas para a produção de fitomedicamentos, como a comprovação de eficácia e de segurança.
O processo de pesquisa e desenvolvimento do novo medicamento levou sete anos, investimentos na ordem de R$ 15 milhões e envolveu pesquisadores de três universidades nacionais como Unicamp, Unifesp e PUC-Campinas.
Há mais de 12 anos, o farmacologista Jayme Sertié, da Universidade de São Paulo, coordenou uma equipe que isolou a Artemetina - substância (flavonóide) presente nas folhas da erva-baleeira, que apresenta poderosa ação antiinflamatória e cicatrizante. Além da Artemetina, análises dos componentes orgânicos desta planta revelou a presença de outros flavonóides, triterpenos, óleo essencial, alontóina, açúcares.
A planta
A erva-baleeira (Cordia verbenacea) é uma planta da Família das Borragináceas, originária de áreas litorâneas da América do Sul. Ela ocorre em todo o território brasileiro. Popularmente ela recebe outros nomes: maria-milagrosa, baleeira, maria-preta, salicina, pimenteira e catinga-de-barão. Em algumas regiões, ela recebe o nome de catinga-de-mulata, porém, este nome popular refere-se à outra planta também medicinal, o tanaceto (Tanacetum vulgare L.)*. (Ver explicação no final da matéria)
Detalhe da floração da erva-baleeira
Arbusto que atinge cerca de 2 metros, a erva-baleeira apresenta folhas compridas (com até 12 cm de comprimento), ásperas, com odor forte e persistente. As inflorescências surgem nas extremidades dos ramos, em forma de espigas curvadas para baixo, com flores brancas e miúdas. Os frutos, quando maduros, são vermelhos e medem aproximadamente 0,4 cm. Embora o aroma desta planta seja considerado um tanto desagradável (o que pode ter inspirado o nome "catinga-de-barão"), era costume nas cidades do interior usar as espigas floridas para varrer os fornos de barros antes de se fazer um assado.
A erva-baleeira se reproduz por meio de sementes ou de mini-estacas das pontas dos ramos de mudas com mais de três anos de idade. As estacas devem ser plantadas diretamente num substrato composto de 2 partes de areia e 1 parte de terra vegetal.
* A Catinga-de-mulata (Tanaceum vulgare L.) é conhecida popularmente como atanásia, atanásia-das-boticas, erva-dos-vermes, tanaceto, erva-lombrigueira, erva-de-são-marcos. Na medicina popular, esta erva é utilizada como anti-helmíntica. A catinga-de-mulata tem a propriedade de paralisar os vermes intestinais (lombrigas e oxiúros) e ajudar a eliminá-los. Outros usos populares desta erva são na eliminação de furúnculos e no clareamento de manchas na pele. No Brasil, esta planta é muito utilizada para repelir insetos: as pessoas plantam-na em volta da casa para afastar os insetos em geral.
Seu uso popular é largo e variado: é usada contra artrite, reumatismo, artrose, contusões e em todo tipo de inflamação, inclusive na forma de bochechos para aliviar dores de dente e tratar inflamações bucais. Além disso, é indicada contra úlceras. Seus poderes como cicatrizante e antiinflamatória é que fizeram a fama desta planta. Em algumas regiões, as folhas da erva-baleeira são cozidas e aplicadas sobre feridas para acelerar a cicatrização.
Substâncias poderosas
Segundo José Roberto Lazzarini, diretor médico e de pesquisa e desenvolvimento da Aché, empresa que vai lançar o antiinfamatório à base de erva-baleeira, em forma de creme com o nome comercial de Acheflan, "trata-se do primeiro antiinflamatório tópico feito a partir do extrato de uma planta brasileira - existem antiinflamatórios de plantas medicinais, mas de outras origens, como África e outros países".
Patenteado no Brasil e no exterior, o novo produto pertence à classe dos fitomedicamentos, fármacos que têm em sua composição apenas substâncias ativas extraídas de plantas. Pela regulamentação da Anvisa, eles nunca podem ser misturados a princípios ativos sintéticos, vitaminas ou minerais. Além disso, as mesmas normas aplicadas para a produção de medicamentos devem ser seguidas para a produção de fitomedicamentos, como a comprovação de eficácia e de segurança.
O processo de pesquisa e desenvolvimento do novo medicamento levou sete anos, investimentos na ordem de R$ 15 milhões e envolveu pesquisadores de três universidades nacionais como Unicamp, Unifesp e PUC-Campinas.
Há mais de 12 anos, o farmacologista Jayme Sertié, da Universidade de São Paulo, coordenou uma equipe que isolou a Artemetina - substância (flavonóide) presente nas folhas da erva-baleeira, que apresenta poderosa ação antiinflamatória e cicatrizante. Além da Artemetina, análises dos componentes orgânicos desta planta revelou a presença de outros flavonóides, triterpenos, óleo essencial, alontóina, açúcares.
A planta
A erva-baleeira (Cordia verbenacea) é uma planta da Família das Borragináceas, originária de áreas litorâneas da América do Sul. Ela ocorre em todo o território brasileiro. Popularmente ela recebe outros nomes: maria-milagrosa, baleeira, maria-preta, salicina, pimenteira e catinga-de-barão. Em algumas regiões, ela recebe o nome de catinga-de-mulata, porém, este nome popular refere-se à outra planta também medicinal, o tanaceto (Tanacetum vulgare L.)*. (Ver explicação no final da matéria)
Detalhe da floração da erva-baleeira
Arbusto que atinge cerca de 2 metros, a erva-baleeira apresenta folhas compridas (com até 12 cm de comprimento), ásperas, com odor forte e persistente. As inflorescências surgem nas extremidades dos ramos, em forma de espigas curvadas para baixo, com flores brancas e miúdas. Os frutos, quando maduros, são vermelhos e medem aproximadamente 0,4 cm. Embora o aroma desta planta seja considerado um tanto desagradável (o que pode ter inspirado o nome "catinga-de-barão"), era costume nas cidades do interior usar as espigas floridas para varrer os fornos de barros antes de se fazer um assado.
A erva-baleeira se reproduz por meio de sementes ou de mini-estacas das pontas dos ramos de mudas com mais de três anos de idade. As estacas devem ser plantadas diretamente num substrato composto de 2 partes de areia e 1 parte de terra vegetal.
* A Catinga-de-mulata (Tanaceum vulgare L.) é conhecida popularmente como atanásia, atanásia-das-boticas, erva-dos-vermes, tanaceto, erva-lombrigueira, erva-de-são-marcos. Na medicina popular, esta erva é utilizada como anti-helmíntica. A catinga-de-mulata tem a propriedade de paralisar os vermes intestinais (lombrigas e oxiúros) e ajudar a eliminá-los. Outros usos populares desta erva são na eliminação de furúnculos e no clareamento de manchas na pele. No Brasil, esta planta é muito utilizada para repelir insetos: as pessoas plantam-na em volta da casa para afastar os insetos em geral.
17.5.06
MIL-FOLHAS
Achillea millefolium L. - MIL-FOLHASAchillea millefolium L. - MIL-FOLHAS
Nome científico: Achillea millefolium L.
Família: Asteraceae.
Sinônimos botânicos: Achillea borealis subsp. Arenicola (Pollard) D.D. Keck,
Achillea borealis subsp. Californica (Pollard) D.D. Keck, Achillea lanulosa
Nutt., Achillea lanulosa subsp. Alpicola (Rydb.) D.D. Keck, Achillea laxiflora
Pollard & Cockerell, Achillea millefolium subsp. Lanulosa (Nutt.) Piper,
Achillea millefolium var. Alpicola (Rydb.) Garrett, Achillea millefolium var.
Arenicola (A. Heller) Nobs, Achillea millefolium var. Californica (Pollard)
Jeps., Achillea millefolium var. Gigantea (Pollard) Nobs, Achillea millefolium
var. Lanulosa (Nutt.) Piper, Achillea millefolium var. Litoralis Ehrend. Ex
Nobs, Achillea millefolium var. Pacifica (Rydb.) G.N. Jones, Achillea
millefolium var. Puberula (Rydb.) Nobs, Achillea pecten-veneris Pollard
Outros nomes populares: alevante, anador, aquiléa, aquiléia,
aquiléia-mil-flores, aquiléia-mil-folhas, atroveran, botão-de-prata,
erva-carpinteira, erva-carpinteiro, erva-das-cortadelas, erva-das-damas,
erva-de-carpinteiro, erva-de-cortadura, erva-de-são-joão, erva-do-bom-deus,
erva-do-carpinteiro, erva-dos-carreteiros, erva-dos-cortadores, erva-dos-golpes,
erva-dos-militares, erva-dos-soldados, levante, macelão, marcelão, mil-em-rama,
mil-ramas, milefólia, milefólio, mil-em-rama, mil-em-ramas, milfolhada,
mil-folhada, milfólio, mil-ramas, mil-ramos, novalgina, pêlo-de-carneiro,
pestana-de-vênus, ponta-livre, prazer-das-damas, pronto-alívio,
salvação-do-mundo; mil en rama (espanhol), mille-feuilles (francês), yarrow
(inglês), millefoglio (italiano).
Constituintes químicos: achileína, achilina, ácido aquilêico, ácido caféico,
ácido clorogênico; ácido fórmico, ácidos graxos; ácido isovalérico, ácido
mirístico, ácido salicílico, açúcares; alcalóides; aminoácidos; aquineína,
azulenos, bataínas, betaína, borneol, pró-camazuleno, canfeno, cânfora,
p-cimeno, cineole, cumarinas, derivados terpênicos e sesquiterpênicos, eugenol,
fitosterol; flavonóides (apigenina, epigenol, luteolina e seus glicosídeos,
artemetina, rutina, tuteolol); formaldeído, furfural, glicosídeos amargos,
heterosídeos cianogênicos; inulina, lactonas sesquiterpênicas; limoneno,
linalol, milefina, minerais: P e K; mucilagens; óleo essencial (cineol,
proazuleno); a-pineno, ß-pineno, quercetina, quercitrina, resina, sabineno,
tanino, a-terpineno, trigonelina, a-tujona, vitamina C;
Propriedades medicinais: adstringente, amarga, analgésica, antibiótica,
anticaspa, anticelulítica, antidispéptica, antiespasmódica, anti-helmíntica,
anti-hemorrágica, anti-hemorroidária, antiinflamatória, antimicrobiana,
antiperspirante, antipirética, anti-reumática, anti-séptica, aperiente,
aromática, carminativa, cicatrizante, colagoga, colerética, diaforética,
digestiva, diurética, emenagoga, estimulante, estomáquica, eupéptica,
expectorante, hemostática, hepática, hipotensiva, refrescante, restabilizante da
circulação sangüínea, tônica, vulnerária.
Indicações: abcesso, acne, adinamia, adstrição; afecções da pele (abscessos,
feridas, eczemas, etc.); afecções urinárias, alopecia, amenorréia, cálculo
renal, calmante, cefalalgia; circulação, cólicas menstruais, contusões,
pulmonares e dérmicas; debilidade geral, depurar o sangue, desentoxicar o
organismo, diarréia, distúrbios nervosos, dores de cabeça; dores de estômago e
de dente; eczema, enurese nas crianças; escarlatina, escarros; espasmos
gastrintestinais e uterinos; falta de apetite, febre intestinal e intermitente,
feridas, fígado, fissuras anais, flatulência, gastrite, golpes, gota, greta;
hemorragias nazal, uterinas e dos pulmões; hemorróidas, incontinência urinária;
inflamação das mucosas da boca, gástricas e intestinais; inflamações e
rachaduras na pele, insônia, intestinos, má digestão, manchas, mucosidade
intestinal, pleuris, poros dilatados, problemas digestivos, problemas de
secreção da bile, psoríase, queimaduras, regularizar a menstruação, resfriado,
rins, sardas e manchas na pele, sarna, transpiração nos pés; trombose cerebral e
coronarianos; tumores, úlceras, úlcera gástrica, varizes, vesícula, vômitos
sangüíneos.
Aromaterapia: eliminar impurezas, estados de depressão e cansaço.
Parte utilizada: flores, folhas, caules, rizomas.
Contra-indicações/cuidados: mulheres em lactação e gestantes. Evitar a ação do
sol na epiderme molhada com o suco da planta fresca. Há possibilidade de
intoxicação de animais domésticos. Não deve ser tomado em doses fortes nem
durante um período prolongado.
Efeitos colaterais: pode causar irritação dérmica com coceira e inflamação,
podendo levar à formação de pequenas vesículas, inflamação ocular, dores de
cabeça e vertigens. O uso durante a gravidez, pode provocar sangramentos.
Modo de usar:
- Uso interno:
- crua, picada, em saladas ou como acompanhamento de pão e manteiga: desintoxica
o organismo, depura o sangue e ativa as funções renais; perturbações gástricas,
diarréia, gases intestinais, hemostático, dores da menstruação;
- Infusão de 10 a 15g da erva fresca (seca 2 a 4 g) em 1 litro de água, tomar 3
xícaras ao dia;
- infusão das flores: gastrite e úlcera gástrica;
- tintura em álcool 45%: 2 a 4mL, três vezes ao dia;
- extrato fluido em álcool 25%: 2 a 4mL, três vezes ao dia;
- xarope: 20 a 50mL por dia;
- maceração de 5 g em 100 ml de vinho branco por 10 dias. Tomar um cálice
pequeno 2 ou 3 vezes ao dia;
- decocção de 2g da raiz seca em um litro de água. Tomar 3 xícaras ao dia:
nervosismo e esgotamento físico e mental.
- uso Externo:
- decocção ou infusão: 10 a 15g de erva em 1 litro de água. Massagear o couro
cabeludo contra queda de cabelos e calvice;
- decocção ou infusão: 25 a 30g da planta por litro de água: feridas etc.;
- sumo: lavar a planta, retirar o sumo e aplicar sobre ferimentos e ulcerações;
- pomadas anti-reumáticas;
- supositórios: anti-hemorróidas;
- compressas ou cataplasmas: aplicar a planta fresca sobre o local afetado
(feridas e úlceras).
- ablução: macerar 100g de flores e 100g de folhas durante 1 dia em 2 litros de
água. Após, aquecer, sem ferver, e aplicar na área afetada por 15 minutos:
hemorróida;
- loções, fomentações e cataplasmas: afecções dérmicas e machucaduras;
- pó das folhas e flores secas e pulverizadas: feridas recalcitrantes;
- peles oleosas acnéicas: massagens e banhos relaxantes e descongestionantes;
- produtos infantis: cremes, xampus e loções: 1 a 5%;
- extrato glicólico: tônicos capilares, xampus e produtos para banho de espuma:
2 a 5%;
- usos específicos:
- varizes: decocção de 10g de flores em ½ litro de água. Esquentar em fogo
brando por 30 minutos. Tomar 2 xícaras pela manhã, em jejum, e outra à noite.
Aplicar compressas mornas no local afetado, 2 vezes ao dia.
- ferimentos: Aplicar infuso com gaze ou aplicar as próprias folhas e flores
frescas, limpas e esmagadas sobre as lesões Xampú para fortificar.
- hemorróidas, fazer banho de assento por 7 dias e toma-se o chá fraco;
Nome científico: Achillea millefolium L.
Família: Asteraceae.
Sinônimos botânicos: Achillea borealis subsp. Arenicola (Pollard) D.D. Keck,
Achillea borealis subsp. Californica (Pollard) D.D. Keck, Achillea lanulosa
Nutt., Achillea lanulosa subsp. Alpicola (Rydb.) D.D. Keck, Achillea laxiflora
Pollard & Cockerell, Achillea millefolium subsp. Lanulosa (Nutt.) Piper,
Achillea millefolium var. Alpicola (Rydb.) Garrett, Achillea millefolium var.
Arenicola (A. Heller) Nobs, Achillea millefolium var. Californica (Pollard)
Jeps., Achillea millefolium var. Gigantea (Pollard) Nobs, Achillea millefolium
var. Lanulosa (Nutt.) Piper, Achillea millefolium var. Litoralis Ehrend. Ex
Nobs, Achillea millefolium var. Pacifica (Rydb.) G.N. Jones, Achillea
millefolium var. Puberula (Rydb.) Nobs, Achillea pecten-veneris Pollard
Outros nomes populares: alevante, anador, aquiléa, aquiléia,
aquiléia-mil-flores, aquiléia-mil-folhas, atroveran, botão-de-prata,
erva-carpinteira, erva-carpinteiro, erva-das-cortadelas, erva-das-damas,
erva-de-carpinteiro, erva-de-cortadura, erva-de-são-joão, erva-do-bom-deus,
erva-do-carpinteiro, erva-dos-carreteiros, erva-dos-cortadores, erva-dos-golpes,
erva-dos-militares, erva-dos-soldados, levante, macelão, marcelão, mil-em-rama,
mil-ramas, milefólia, milefólio, mil-em-rama, mil-em-ramas, milfolhada,
mil-folhada, milfólio, mil-ramas, mil-ramos, novalgina, pêlo-de-carneiro,
pestana-de-vênus, ponta-livre, prazer-das-damas, pronto-alívio,
salvação-do-mundo; mil en rama (espanhol), mille-feuilles (francês), yarrow
(inglês), millefoglio (italiano).
Constituintes químicos: achileína, achilina, ácido aquilêico, ácido caféico,
ácido clorogênico; ácido fórmico, ácidos graxos; ácido isovalérico, ácido
mirístico, ácido salicílico, açúcares; alcalóides; aminoácidos; aquineína,
azulenos, bataínas, betaína, borneol, pró-camazuleno, canfeno, cânfora,
p-cimeno, cineole, cumarinas, derivados terpênicos e sesquiterpênicos, eugenol,
fitosterol; flavonóides (apigenina, epigenol, luteolina e seus glicosídeos,
artemetina, rutina, tuteolol); formaldeído, furfural, glicosídeos amargos,
heterosídeos cianogênicos; inulina, lactonas sesquiterpênicas; limoneno,
linalol, milefina, minerais: P e K; mucilagens; óleo essencial (cineol,
proazuleno); a-pineno, ß-pineno, quercetina, quercitrina, resina, sabineno,
tanino, a-terpineno, trigonelina, a-tujona, vitamina C;
Propriedades medicinais: adstringente, amarga, analgésica, antibiótica,
anticaspa, anticelulítica, antidispéptica, antiespasmódica, anti-helmíntica,
anti-hemorrágica, anti-hemorroidária, antiinflamatória, antimicrobiana,
antiperspirante, antipirética, anti-reumática, anti-séptica, aperiente,
aromática, carminativa, cicatrizante, colagoga, colerética, diaforética,
digestiva, diurética, emenagoga, estimulante, estomáquica, eupéptica,
expectorante, hemostática, hepática, hipotensiva, refrescante, restabilizante da
circulação sangüínea, tônica, vulnerária.
Indicações: abcesso, acne, adinamia, adstrição; afecções da pele (abscessos,
feridas, eczemas, etc.); afecções urinárias, alopecia, amenorréia, cálculo
renal, calmante, cefalalgia; circulação, cólicas menstruais, contusões,
pulmonares e dérmicas; debilidade geral, depurar o sangue, desentoxicar o
organismo, diarréia, distúrbios nervosos, dores de cabeça; dores de estômago e
de dente; eczema, enurese nas crianças; escarlatina, escarros; espasmos
gastrintestinais e uterinos; falta de apetite, febre intestinal e intermitente,
feridas, fígado, fissuras anais, flatulência, gastrite, golpes, gota, greta;
hemorragias nazal, uterinas e dos pulmões; hemorróidas, incontinência urinária;
inflamação das mucosas da boca, gástricas e intestinais; inflamações e
rachaduras na pele, insônia, intestinos, má digestão, manchas, mucosidade
intestinal, pleuris, poros dilatados, problemas digestivos, problemas de
secreção da bile, psoríase, queimaduras, regularizar a menstruação, resfriado,
rins, sardas e manchas na pele, sarna, transpiração nos pés; trombose cerebral e
coronarianos; tumores, úlceras, úlcera gástrica, varizes, vesícula, vômitos
sangüíneos.
Aromaterapia: eliminar impurezas, estados de depressão e cansaço.
Parte utilizada: flores, folhas, caules, rizomas.
Contra-indicações/cuidados: mulheres em lactação e gestantes. Evitar a ação do
sol na epiderme molhada com o suco da planta fresca. Há possibilidade de
intoxicação de animais domésticos. Não deve ser tomado em doses fortes nem
durante um período prolongado.
Efeitos colaterais: pode causar irritação dérmica com coceira e inflamação,
podendo levar à formação de pequenas vesículas, inflamação ocular, dores de
cabeça e vertigens. O uso durante a gravidez, pode provocar sangramentos.
Modo de usar:
- Uso interno:
- crua, picada, em saladas ou como acompanhamento de pão e manteiga: desintoxica
o organismo, depura o sangue e ativa as funções renais; perturbações gástricas,
diarréia, gases intestinais, hemostático, dores da menstruação;
- Infusão de 10 a 15g da erva fresca (seca 2 a 4 g) em 1 litro de água, tomar 3
xícaras ao dia;
- infusão das flores: gastrite e úlcera gástrica;
- tintura em álcool 45%: 2 a 4mL, três vezes ao dia;
- extrato fluido em álcool 25%: 2 a 4mL, três vezes ao dia;
- xarope: 20 a 50mL por dia;
- maceração de 5 g em 100 ml de vinho branco por 10 dias. Tomar um cálice
pequeno 2 ou 3 vezes ao dia;
- decocção de 2g da raiz seca em um litro de água. Tomar 3 xícaras ao dia:
nervosismo e esgotamento físico e mental.
- uso Externo:
- decocção ou infusão: 10 a 15g de erva em 1 litro de água. Massagear o couro
cabeludo contra queda de cabelos e calvice;
- decocção ou infusão: 25 a 30g da planta por litro de água: feridas etc.;
- sumo: lavar a planta, retirar o sumo e aplicar sobre ferimentos e ulcerações;
- pomadas anti-reumáticas;
- supositórios: anti-hemorróidas;
- compressas ou cataplasmas: aplicar a planta fresca sobre o local afetado
(feridas e úlceras).
- ablução: macerar 100g de flores e 100g de folhas durante 1 dia em 2 litros de
água. Após, aquecer, sem ferver, e aplicar na área afetada por 15 minutos:
hemorróida;
- loções, fomentações e cataplasmas: afecções dérmicas e machucaduras;
- pó das folhas e flores secas e pulverizadas: feridas recalcitrantes;
- peles oleosas acnéicas: massagens e banhos relaxantes e descongestionantes;
- produtos infantis: cremes, xampus e loções: 1 a 5%;
- extrato glicólico: tônicos capilares, xampus e produtos para banho de espuma:
2 a 5%;
- usos específicos:
- varizes: decocção de 10g de flores em ½ litro de água. Esquentar em fogo
brando por 30 minutos. Tomar 2 xícaras pela manhã, em jejum, e outra à noite.
Aplicar compressas mornas no local afetado, 2 vezes ao dia.
- ferimentos: Aplicar infuso com gaze ou aplicar as próprias folhas e flores
frescas, limpas e esmagadas sobre as lesões Xampú para fortificar.
- hemorróidas, fazer banho de assento por 7 dias e toma-se o chá fraco;
31.3.06
Palmeiras Úteis
Introdução
As palmeiras são plantas monocotiledoneas da família das palmaceas (Palmaceae ou Palmae). São representadas por cerca de 3.500 espécies reunidas em 240 gêneros. Muitas são conhecidas pelo nome vulgar . São plantas mais características da flora tropical. São por isso elementos importantes na composição do paisagismo nacional.
Muitas palmeiras são de grande importância econômica pelos diferentes produtos que delas podem ser obtidos. Os produtos destinados a alimentação humana ocupam o primeiro lugar.
Distribuição Geográfica
As palmeiras estão entre as plantas mais antigas do globo, e seus vestígios remontam a mais de 120 milhões de anos, diversas espécies ainda são encontradas fora das regiões subtropicais.
A maior ocorrência de gêneros e espécies verifica-se nas regiões tropicais da Ásia, Indonésia, Ilhas do Pacifico e América. No Brasil a chamada Zona dos Cocais, abrange extensas regiões do norte e nordeste em direção ao centro caracteriza-se babaçuais, carnaubais e biritisais, e em direção ao leste os carandasais. É assim plenamente justificada a denominação pindorama aplicada pelos indígenas para designar o território ocupado no pais pelas palmeiras.
Características das Palmeiras
As palmeiras apresentam desenvolvimento perfeitamente individualizados, caracterizado quanto a forma e aspecto. Como inúmeras plantas possuem raízes, tronco, folhas e produzem flores, frutos e sementes.
Raízes:
São cilíndricas distribuídas subterraneamente, do tipo de cabeleira no qual não se distingue uma raiz principal, sendo todas semelhantes. Outras raízes podem aparecer no caule acima do solo, principalmente quando nativas em matas úmidas. São raízes aéreas que podem ou não atingir o solo e complementar a função do sistema radicular.
Tronco:
Os caules com troncos das palmeiras tem o nome especial de estípe ou estipíte podem ser chamados didática e popularmente de caules, são alongados cilíndricos ou colunares, geralmente sem ramificações e sustentam no ápice um tufo de folhas. O tronco das palmeiras é duro não possui casca no sentido que comumente se compreende como tal nas arvores. A medula central é esponjosa e cercada por um anel protetor, forte de fibras que formam numerosos feixes verticais de tecido condutos xilemas e floemas. Sendo, porem, destituído do tecido cambial, uma vez formado não haverá aumento de diâmetro; a região principal de crescimento esta situada no ápice do tronco onde localiza-se a gema terminal com o seu tecido meristematico. Pôr ela o tronco alonga e dilata-se na base das folhas mediante deposição de novas células de dentro para fora. Pôr essa razão muitas palmeiras alcançam o máximo de diâmetro do tronco quando são ainda jovens.
As palmeias podem Ter um único tronco simples, solitário ou vários múltiplos, formando touceira. O tronco poderá ser subterrâneo, tornando-as aparentemente acules. A maioria das espécies possui tronco simples.
Folhas:
As palmeiras apresentam uma grande diversidade de folhas quanto ao tamanho, forma e divisão em diversas espécies são muito grandes e constituem as maiores do reino vegetal. São formadas essencialmente por um eixo no qual são distinguidas três partes ou regiões: bainha, pecíolo e lamina.
As folhas velhas morrem e são substituídas por outras novas, uma de cada vez. Em algumas palmeiras as folhas mortas persistem por longo tempo revestindo e escondendo o tronco, em outras as folhas caem deixando uma marca estreita semelhante a um anel, mostrando o lugar onde estavam fixadas.
Inflorecencias:
As inflorescencias juntamente com as flores constituem a parte reprodutiva das palmeiras. São formadas por um conjunto de flores localizadas numa estrutura ramificada ou não. Provem de gemas exclusivamente florais que formam-se respectivamente da base das folhas e na maioria das palmeiras são laterais e axilares.
São formadas por três elementos: braquias, raque e espigas florais.
Flores:
As flores das palmeiras são pouco atraentes por serem pequenas, geralmente desprovidas de colorido vistoso. Podem ser brancas, amarelas, rosada, avermelhadas ou esverdeadas, mas impressionam pelo grande numero. As cores são raras em palmeiras e ocorrem em partes que não as flores mas nas folhas novas. As folhas das palmeiras são hermafroditas ou quando tem ou unissexuadas.
Frutos:
Os frutos das palmeiras são muito variáveis, no tipo , cor, tamanho e forma a ponte de alguns serem dificilmente associados as palmaceas. Comumente são chamados cocos e devido ao tamanho menor, coquinhos.
As plantas que os produzem são chamadas popularmente de coqueiros, os frutos típicos são formados por três camadas mais ou menos definidos: a externa ou casca é esocarpo, liso espinhecente ou escamoso, a do meio é o mesocarpo de natureza fibrosa suculenta ou fibrosa seca, a interna que protege a semente é o endocarpo fino, membranoso, celulósico espesso ou muito duro, de textura classificada como petria ou óssea.
São tidos como do tipo drupa, isto é, de consistência carnosa ou não e com uma única semente envolvida por endocarpo. Os frutos maduros tem grande variação de colorido não raro passam por diversas tonalidades durante o amadurecimento. No geral, são de forma globosa, ovalada, cônica ou alongada; o tamanho é variável, desde cerca de um grão de arroz ou uma ervilha ate excepcionalmente grande com peso de 20kg.
Sementes:
A cavidade dos frutos das palmeiras é preenchida geralmente por uma única semente, dura e densa. A forma é variada arredondada, ovalada e cônica, as vezes alongada. Consiste principalmente em endosperma ou albumem duro, que é uma massa de tecido nutritivo no qual esta embutido o embraio pequeno e mole.
Plantio
Para o plantio das sementes das palmeiras é necessário que sejam previamente preparadas, para que a germinação ocorra com maior rapidez. Deve- se então fazer a lavagem e retirando a casca e a polpa que as envolve, algumas delas possuem substâncias que podem provocar irritações, sendo assim, tendo a necessidade de manipulação com luvas.
As sementes podem ser semeadas de imediato logo após a lavagem, isto é a qualquer época do ano.
O meio usual de semeadura e de eficiência satisfatória é representada por areia lavada de rio ou por terra vegetal, ou mesmo com esterco curtido de curral, terra argilosa e areia lavada de rio. Os canteiros devem ter no máximo 1.20 m de largura, e deve-se evitar a incidência direta do sol.
A semeadura é feita em sulcos paralelos abertos na superfície dos canteiros, numa profundidade relativa ao tamanho da semente; onde um a deve ser plantada após a outra, onde a distancia corresponde ao seu comprimento e os sulcos tem a profundidade do seu diâmetro, onde os mesmos serão cobertos pelo meio de semeadura. No caso das sementes mais volumosas, aconselha-se que sejam plantados separadamente, em um recipiente de pelo menos 4 ou 5 litros de capacidade.
Após terminada a semeadura é feita uma irrigação copiosa com jato leve, para manter o meio de semeadura sempre úmido, temperaturas baixas impedem ou retardam a germinação, são consideráveis favoráveis as entre 24 e 28O C com uma umidade relativa do ar em torno de 70%.
As mudas devem ser transplantadas para recipientes individuais após o aparecimento da 1a ou 2a folha desenvolvida. Após esse transplante devem ser mantidas a meia sombra e as regas devem ser periódicas para evitar o ressecamento.
Essas mudas devem permanecer nos novos recipientes por em media 1 ano, sendo após esse período transplantadas novamente para recipientes de 4 a 5 litros, onde ficarão por mais um ano, e logo após haverá um terceiro transplante onde a planta já desenvolvida e’ passada para um recipiente de 20 litros, onde permanecera ate o plantio definitivo.
O plantio definitivo será feito em covas de dimensões de 50 cm de comprimento, largura e de profundidade. Após o plantio não são necessários de cuidados especiais após o período de juventude.
Paisagismo
As palmeiras são de grande utilidade na criação de ambientes de aspecto tropical. Há inteira liberdade na composição com espécies para áreas extremas, tirando proveito do contraste de fatores ornamentais que cada uma possui com extensa gradação na altura e porte, troncos colunares lisos e troncos bojudos, revestidos de fibra ou pelos remanescentes das folhas já caídas, folhas em leque, planas, armadas, pinadas, crespas, arqueadas ou rijas com inúmeros tons de verde, cinza-azulado ou amarelo-alaranjado.
As palmeiras são plantas monocotiledoneas da família das palmaceas (Palmaceae ou Palmae). São representadas por cerca de 3.500 espécies reunidas em 240 gêneros. Muitas são conhecidas pelo nome vulgar . São plantas mais características da flora tropical. São por isso elementos importantes na composição do paisagismo nacional.
Muitas palmeiras são de grande importância econômica pelos diferentes produtos que delas podem ser obtidos. Os produtos destinados a alimentação humana ocupam o primeiro lugar.
Distribuição Geográfica
As palmeiras estão entre as plantas mais antigas do globo, e seus vestígios remontam a mais de 120 milhões de anos, diversas espécies ainda são encontradas fora das regiões subtropicais.
A maior ocorrência de gêneros e espécies verifica-se nas regiões tropicais da Ásia, Indonésia, Ilhas do Pacifico e América. No Brasil a chamada Zona dos Cocais, abrange extensas regiões do norte e nordeste em direção ao centro caracteriza-se babaçuais, carnaubais e biritisais, e em direção ao leste os carandasais. É assim plenamente justificada a denominação pindorama aplicada pelos indígenas para designar o território ocupado no pais pelas palmeiras.
Características das Palmeiras
As palmeiras apresentam desenvolvimento perfeitamente individualizados, caracterizado quanto a forma e aspecto. Como inúmeras plantas possuem raízes, tronco, folhas e produzem flores, frutos e sementes.
Raízes:
São cilíndricas distribuídas subterraneamente, do tipo de cabeleira no qual não se distingue uma raiz principal, sendo todas semelhantes. Outras raízes podem aparecer no caule acima do solo, principalmente quando nativas em matas úmidas. São raízes aéreas que podem ou não atingir o solo e complementar a função do sistema radicular.
Tronco:
Os caules com troncos das palmeiras tem o nome especial de estípe ou estipíte podem ser chamados didática e popularmente de caules, são alongados cilíndricos ou colunares, geralmente sem ramificações e sustentam no ápice um tufo de folhas. O tronco das palmeiras é duro não possui casca no sentido que comumente se compreende como tal nas arvores. A medula central é esponjosa e cercada por um anel protetor, forte de fibras que formam numerosos feixes verticais de tecido condutos xilemas e floemas. Sendo, porem, destituído do tecido cambial, uma vez formado não haverá aumento de diâmetro; a região principal de crescimento esta situada no ápice do tronco onde localiza-se a gema terminal com o seu tecido meristematico. Pôr ela o tronco alonga e dilata-se na base das folhas mediante deposição de novas células de dentro para fora. Pôr essa razão muitas palmeiras alcançam o máximo de diâmetro do tronco quando são ainda jovens.
As palmeias podem Ter um único tronco simples, solitário ou vários múltiplos, formando touceira. O tronco poderá ser subterrâneo, tornando-as aparentemente acules. A maioria das espécies possui tronco simples.
Folhas:
As palmeiras apresentam uma grande diversidade de folhas quanto ao tamanho, forma e divisão em diversas espécies são muito grandes e constituem as maiores do reino vegetal. São formadas essencialmente por um eixo no qual são distinguidas três partes ou regiões: bainha, pecíolo e lamina.
As folhas velhas morrem e são substituídas por outras novas, uma de cada vez. Em algumas palmeiras as folhas mortas persistem por longo tempo revestindo e escondendo o tronco, em outras as folhas caem deixando uma marca estreita semelhante a um anel, mostrando o lugar onde estavam fixadas.
Inflorecencias:
As inflorescencias juntamente com as flores constituem a parte reprodutiva das palmeiras. São formadas por um conjunto de flores localizadas numa estrutura ramificada ou não. Provem de gemas exclusivamente florais que formam-se respectivamente da base das folhas e na maioria das palmeiras são laterais e axilares.
São formadas por três elementos: braquias, raque e espigas florais.
Flores:
As flores das palmeiras são pouco atraentes por serem pequenas, geralmente desprovidas de colorido vistoso. Podem ser brancas, amarelas, rosada, avermelhadas ou esverdeadas, mas impressionam pelo grande numero. As cores são raras em palmeiras e ocorrem em partes que não as flores mas nas folhas novas. As folhas das palmeiras são hermafroditas ou quando tem ou unissexuadas.
Frutos:
Os frutos das palmeiras são muito variáveis, no tipo , cor, tamanho e forma a ponte de alguns serem dificilmente associados as palmaceas. Comumente são chamados cocos e devido ao tamanho menor, coquinhos.
As plantas que os produzem são chamadas popularmente de coqueiros, os frutos típicos são formados por três camadas mais ou menos definidos: a externa ou casca é esocarpo, liso espinhecente ou escamoso, a do meio é o mesocarpo de natureza fibrosa suculenta ou fibrosa seca, a interna que protege a semente é o endocarpo fino, membranoso, celulósico espesso ou muito duro, de textura classificada como petria ou óssea.
São tidos como do tipo drupa, isto é, de consistência carnosa ou não e com uma única semente envolvida por endocarpo. Os frutos maduros tem grande variação de colorido não raro passam por diversas tonalidades durante o amadurecimento. No geral, são de forma globosa, ovalada, cônica ou alongada; o tamanho é variável, desde cerca de um grão de arroz ou uma ervilha ate excepcionalmente grande com peso de 20kg.
Sementes:
A cavidade dos frutos das palmeiras é preenchida geralmente por uma única semente, dura e densa. A forma é variada arredondada, ovalada e cônica, as vezes alongada. Consiste principalmente em endosperma ou albumem duro, que é uma massa de tecido nutritivo no qual esta embutido o embraio pequeno e mole.
Plantio
Para o plantio das sementes das palmeiras é necessário que sejam previamente preparadas, para que a germinação ocorra com maior rapidez. Deve- se então fazer a lavagem e retirando a casca e a polpa que as envolve, algumas delas possuem substâncias que podem provocar irritações, sendo assim, tendo a necessidade de manipulação com luvas.
As sementes podem ser semeadas de imediato logo após a lavagem, isto é a qualquer época do ano.
O meio usual de semeadura e de eficiência satisfatória é representada por areia lavada de rio ou por terra vegetal, ou mesmo com esterco curtido de curral, terra argilosa e areia lavada de rio. Os canteiros devem ter no máximo 1.20 m de largura, e deve-se evitar a incidência direta do sol.
A semeadura é feita em sulcos paralelos abertos na superfície dos canteiros, numa profundidade relativa ao tamanho da semente; onde um a deve ser plantada após a outra, onde a distancia corresponde ao seu comprimento e os sulcos tem a profundidade do seu diâmetro, onde os mesmos serão cobertos pelo meio de semeadura. No caso das sementes mais volumosas, aconselha-se que sejam plantados separadamente, em um recipiente de pelo menos 4 ou 5 litros de capacidade.
Após terminada a semeadura é feita uma irrigação copiosa com jato leve, para manter o meio de semeadura sempre úmido, temperaturas baixas impedem ou retardam a germinação, são consideráveis favoráveis as entre 24 e 28O C com uma umidade relativa do ar em torno de 70%.
As mudas devem ser transplantadas para recipientes individuais após o aparecimento da 1a ou 2a folha desenvolvida. Após esse transplante devem ser mantidas a meia sombra e as regas devem ser periódicas para evitar o ressecamento.
Essas mudas devem permanecer nos novos recipientes por em media 1 ano, sendo após esse período transplantadas novamente para recipientes de 4 a 5 litros, onde ficarão por mais um ano, e logo após haverá um terceiro transplante onde a planta já desenvolvida e’ passada para um recipiente de 20 litros, onde permanecera ate o plantio definitivo.
O plantio definitivo será feito em covas de dimensões de 50 cm de comprimento, largura e de profundidade. Após o plantio não são necessários de cuidados especiais após o período de juventude.
Paisagismo
As palmeiras são de grande utilidade na criação de ambientes de aspecto tropical. Há inteira liberdade na composição com espécies para áreas extremas, tirando proveito do contraste de fatores ornamentais que cada uma possui com extensa gradação na altura e porte, troncos colunares lisos e troncos bojudos, revestidos de fibra ou pelos remanescentes das folhas já caídas, folhas em leque, planas, armadas, pinadas, crespas, arqueadas ou rijas com inúmeros tons de verde, cinza-azulado ou amarelo-alaranjado.
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