Angola possui aproximadamente oito mil espécies de plantas, segundo um relatório do Ministério do Ambiente, apresentado ontem, no seminário de capacitação de gestores ambientais.
O documento indica que existem também 275 espécies de grandes mamíferos, 26 de antílopes, 15 de morcegos frutívoros, 915 de avifauna e 63 espécies migrantes paleolítica e 16 consideradas endémicas.
No país, 158 espécies são consideradas aves errantes, 149 de anfíbios (das quais 19 são consideradas endémicas), 276 de répteis e 335 espécies de insectos.
No que tange às áreas protegidas, estão criadas 13, equivalentes a 6,6 por cento da superfície total do país, subdivididas em seis parques nacionais (Quissama, Kangandala, Bikuar, Iona, Kameia e Mupa), bem como quatro reservas parciais (Moçamedes, Mavinga, Luiana e Búfalo).
De igual modo, existem duas reservas naturais integrais (Luando e Ilhéu Pássaros) e um parque natural regional (Chimalavera). A situação melhorou com a criação de quatro coutadas de caça (Ambriz, Mucusso, Lwengue e Longa-Mavinga), no intuito de se regularizar as caçadas anárquicas.
Está estampado no documento, o elevado estado de degradação dos parques e reservas naturais, fruto da paralisação da administração dos mesmos no período de conflito armado e também da sua ocupação por populações em busca de melhores condições de subsistência.
Tais áreas sofrem com a prática da agricultura, caça e pesca, com a construção de residências, abate de árvores para obtenção de lenha e carvão, e com as queimadas descontroladas.
fonte: http://www.jornaldeangola.com/artigo.php?ID=43967&Seccao=geral
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